R O M A N O, B I S P O
S E R V O D O S S E R V O S D E D E U S
EXORTAÇÃO APOSTÓLICA
AOS CLEROS DO HABBO HOTEL,
AO CLERO DO PAPA URBANO I, NO HABBLET
E AO NOSSO AMADO CLERO,
O QUAL SERVI COM AMOR E ALEGRIA ESTES TRÊS MESES COMO PAPA.
ÚLTIMA CARTA APOSTÓLICA
EM FORMA DE TESTAMENTO ESPIRITUAL
"Para que todos sejam um" (Jo 17, 21):
Um legado de amor, perdão e comunhão
Aos clérigos e fiéis de todos os apostolados da Igreja Católica no mundo virtual, especialmente às comunidades da ICAR do Habbo Hotel, da ICAR do Habblet Hotel e da Santa Igreja Católica Apostólica Romana (SICAR) sob nossa condução,
1. Com o coração profundamente tocado pelo amor a Cristo e à Sua Igreja, e ciente da missão que me foi confiada como servo e pastor, deixo esta exortação apostólica como testamento espiritual, para ser proclamado após minha partida deste mundo, em nome da unidade e da paz que são frutos do Espírito Santo.
Ciente de que aproxima o meu encontro com o Pai celeste, espero que estas minhas palavras sejam entendidas como uma voz que apela ao amor e à unidade, porque todos somos irmãos.
Introdução:
Um coração ferido que clama pela unidade
2. "Eis quão bom e quão agradável é que os irmãos vivam unidos" (Sl 133, 1). Com estas palavras do salmista, abro meu coração diante de vós, expressando, ao mesmo tempo, alegria pelo Jubileu da Esperança que nos une e tristeza pelas divisões que obscurecem nossa luz. Este testamento não é apenas uma palavra escrita, mas um clamor que vem das profundezas da minha alma.
3. O Senhor nos chamou a ser testemunhas de Sua paz, mas o que temos visto? Desavenças entre apostolados, palavras de rancor e corações endurecidos. Que o Espírito de Deus nos mova a romper as cadeias do ódio e a destruir as barreiras que nos separam, pois estas são armas do inimigo, que deseja destruir o Corpo de Cristo.
Um só Senhor, uma só fé, uma só missão
4. Amados irmãos e irmãs, não há maior verdade do que a unidade da fé. "Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos" (Ef 4, 5-6). Nenhum título ou cargo nos torna superiores; todos somos irmãos, servos do mesmo Mestre, e devemos reconhecer Cristo no outro.
5. "Se alguém disser: ‘Eu amo a Deus’, mas odeia seu irmão, é mentiroso" (1Jo 4, 20). Não sejamos mentirosos, mas verdadeiros, reconhecendo que o amor é o selo que nos identifica como discípulos do Senhor.
6. Recordemos as palavras de Santo Agostinho: "Na essência, unidade; nas dúvidas, liberdade; em todas as coisas, caridade". Que esta máxima guie cada passo de nosso caminho comum.
O exemplo da Igreja visível: O poder do diálogo e da escuta
7. A Igreja, como Mãe amorosa, nos ensina que a escuta e o diálogo são pontes que levam ao entendimento. Inspirados pelo Concílio Vaticano II e pelas palavras do Papa Francisco, que nos convoca a ser "artesãos de paz" e a cultivar a "cultura do encontro" (Evangelii Gaudium, 217), devemos abrir nossos corações uns aos outros. "Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles" (Mt 18, 20). Se Cristo está presente, quem somos nós para dividir o que Ele uniu?
Um legado de perdão e reconciliação
8. Com o peso das culpas e os erros cometidos, mas com a esperança em Cristo, deixo estas palavras como um desejo profundo de reconciliação: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23, 34). Este é o nosso caminho. O perdão não é fraqueza; é a força que derruba os muros do ódio.
9. São João Paulo II nos recorda: "Não há paz sem justiça, não há justiça sem perdão". Que estas palavras sejam gravadas em nossos corações e que sejamos construtores da justiça pela prática do perdão mútuo.
Caminhar como filhos do Amor, guiados pela luz do Evangelho
10. Neste testamento espiritual, confio a cada um de vós a tarefa de levar amor onde houver divisão, como nos exorta São Francisco de Assis: "Onde houver ódio, que eu leve o amor; onde houver ofensa, que eu leve o perdão". Este é o vosso encargo: viver no amor, pois "Deus é amor" (1Jo 4, 8).
11. Olhando para o Jubileu da Esperança, que este tempo seja um convite à renovação interior. Que possamos reconhecer nossas limitações e pedir ao Senhor que derrame sobre nós o Seu Espírito de unidade e paz. Com a intercessão de Maria Santíssima, Mãe da Igreja, possamos dizer: "Fazei tudo o que Ele vos disser" (Jo 2, 5).
Oração por uma nova aurora de paz
12. Como servo indigno, mas fiel a Cristo, deixo este testamento como um último apelo ao amor e à reconciliação. "Sede reconciliados com Deus" (2Cor 5, 20). Não permitamos que o ódio prevaleça. Abracemos o irmão, levantemos os caídos e oremos pelos que nos perseguem. Eis a vitória do amor.
13. Neste momento que me despeço deste mundo e parto para a eternidade, junto ao Pai, rogo pela paz e o diálogo fraternal. Que o amor de Jesus permaneça entre vós e que entendais sempre esse propósito do amor e de serem testemunhas.
14. Dado sob o sinal da cruz, com lágrimas de esperança e um coração que descansa na certeza de que a unidade prevalecerá no final. Eu, proclamo este testamento como sinal de paz, amor e comunhão, pedindo que, ao lê-lo, vossos corações sejam tocados pelo poder do amor divino.
Roma, aos 22 de janeiro do ano do Senhor de 2025, primeiro do meu pontificado.
+ ROMANO PP. II