Semanário Litúrgico | 2º Domingo do Tempo Comum


SEMANÁRIO LITÚRGICO
II DOMINGO DO TEMPO COMUM

ANO C
Cor Litúrgica: Verde
19/01/2025

RITOS INICIAIS

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.

CANTO

QUE TODA A TERRA SE PROSTRE DIANTE DE VÓS, Ó DEUS,
E CANTE LOUVORES AO VOSSO NOME, DEUS ALTÍSSIMO!

1. ACLAMAI O SENHOR, Ó TERRA INTEIRA,
CANTAI SALMOS A SEU NOME GLORIOSO.

2. DAI A DEUS A MAIS SUBLIME LOUVAÇÃO!
DIZEI A DEUS: "COMO SÃO GRANDES VOSSAS OBRAS!

3. TODA A TERRA VOS ADORE COM RESPEITO
E PROCLAME O LOUVOR DE VOSSO NOME!

Antífona da entrada
Toda a terra vos adore com respeito, e proclame o louvor do vosso nome, ó Altíssimo. (Cf. Sl 65, 4)

Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira.

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.

2. Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo com a seguinte fórmula:
Pres.: A vós, irmãos, paz e fé da parte de Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
O povo responde:
Ass.: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

3. O sacerdote, o diácono ou outro ministro, poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.

ATO PENITENCIAL

4. O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial:
Pres.: O Senhor disse: "Quem dentre vós estiver sem pecado, atire a primeira pedra". Reconheçamo-nos todos pecadores e perdoemo-nos mutuamente do fundo do coração.

Após um momento de silêncio, o sacerdote diz:
Pres.: Senhor, que sois o caminho que nos leva ao Pai, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.

Pres.: Cristo, que sois a verdade que ilumina os povos, tende piedade de nós.
Ass.: Cristo, tende piedade de nós.

Pres.: Senhor, que sois a vida que renova o mundo, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass.: Amém.

HINO DE LOUVOR

8. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se em seguida o hino:

CANTO

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS,
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS,
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.

1. SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO. 
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS, 
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS, 
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA. 

2. SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO, 
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI. 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS. 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA. 
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS. 

3. SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR, 
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO, 
COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA DE DEUS PAI. 
AMÉM.

Ou, para recitação:
Ass.: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por ele amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso. Nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

ORAÇÃO COLETA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta.
Deus eterno e todo-poderoso, que governais o céu e a terra, escutai clemente as súplicas do vosso povo e dai ao nosso tempo a vossa paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ass.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
Is 62, 1-5

A noiva é a alegria do noivo.

10. O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados. 

Leitura do Livro do Profeta Isaías.

Por amor de Sião não me calarei, por amor de Jerusalém não descansarei, enquanto não surgir nela, como um luzeiro, a justiça e não se acender nela, como uma tocha, a salvação. As nações verão a tua justiça, todos os reis verão a tua glória; serás chamada com um nome novo, que a boca do Senhor há de designar. E serás uma coroa de glória na mão do Senhor, um diadema real nas mãos de teu Deus. Não mais te chamarão Abandonada, e tua terra não mais será chamada Deserta; teu nome será Minha Predileta e tua terra será a Bem-Casada, pois o Senhor agradou-se de ti e tua terra será desposada. Assim como o jovem desposa a donzela, assim teus filhos te desposam; e como a noiva é a alegria do noivo, assim também tu és a alegria de teu Deus.

Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
Sl 95

11. O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.

– Cantai ao Senhor Deus um canto novo, manifestai os seus prodígios entre os povos!
Ass.: Cantai ao Senhor Deus um canto novo, manifestai os seus prodígios entre os povos!

– Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome!
Ass.: Cantai ao Senhor Deus um canto novo, manifestai os seus prodígios entre os povos!

– Dia após dia anunciai sua salvação, manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios!
Ass.: Cantai ao Senhor Deus um canto novo, manifestai os seus prodígios entre os povos!

– Ó família das nações, dai ao Senhor, ó nações, dai ao Senhor poder e glória, dai-lhe a glória que é devida ao seu nome! Oferecei um sacrifício nos seus átrios.
Ass.: Cantai ao Senhor Deus um canto novo, manifestai os seus prodígios entre os povos!

– Adorai-o no esplendor da santidade, terra inteira, estremecei diante dele! Publicai entre as nações: "Reina o Senhor!" pois os povos ele julga com justiça. 
Ass.: Cantai ao Senhor Deus um canto novo, manifestai os seus prodígios entre os povos!

SEGUNDA LEITURA
1Cor 12, 4-11

Estas coisas as realiza um e o mesmo Espírito,
que distribui a cada um conforme seu querer.

12. Se houver uma segunda leitura, o leitor proclama do ambão, como descrito acima.

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.

Irmãos: Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito. Há diversidade de ministérios, mas um mesmo é o Senhor. Há diferentes atividades, mas um mesmo Deus que realiza todas as coisas em todos. A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum. A um é dada pelo Espírito a palavra da sabedoria. A outro, a palavra da ciência segundo o mesmo Espírito. A outro, a fé no mesmo Espírito. A outro, o dom de curas no mesmo Espírito. A outro, o poder de fazer milagres. A outro, profecia. A outro, discernimento de espíritos. A outro, falar línguas estranhas. A outro, interpretação de línguas. Todas estas coisas as realiza um e o mesmo Espírito, que distribui a cada um conforme quer.

Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

13. Segue o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
O SENHOR DEUS NOS CHAMOU, POR MEIO DO EVANGELHO, 
A FIM DE ALCANÇARMOS A GLÓRIA DE CRISTO.

14. Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinando-se diante do altar, reza em silêncio:
Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu possa anunciar dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
Jo 2, 1-11

Jesus realizou este início dos sinais
em Caná da Galileia.

15. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
Diác. ou Sac.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz, e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
Diác. ou Sac.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for o caso, incensa o livro, e proclama o Evangelho.
Naquele tempo, houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente. Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: "Eles não têm mais vinho". Jesus respondeu-lhe: "Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou". Sua mãe disse aos que estavam servindo: "Fazei o que ele vos disser". Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros. Jesus disse aos que estavam servindo: "Enchei as talhas de água". Encheram-nas até a boca. Jesus disse: "Agora tirai e levai ao mestre-sala". E eles levaram. O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água. O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: "Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!" Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele.

16. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
Diác. ou Sac.:  Palavra da Salvação.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio:
Diác. ou Sac.: Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

17. Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

PROFISSÃO DE FÉ

18. Terminada a homilia, quando for prescrito, canta-se ou recita-se o símbolo ou profissão de fé.

Símbolo dos Apóstolos
Ass.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, 
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém.

ORAÇÃO UNIVERSAL

20. Em seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.

Pres.: Irmãs e irmãos, oremos a Deus nosso Pai, que nos chamou, por meio do Evangelho, a tomar parte na glória de Nosso Senhor Jesus Cristo, e digamos:
Ass.: Concedei-nos, Senhor, a vossa graça.

1. Para que o Papa Romano, os bispos e presbíteros sirvam todos os homens santamente e se alegrem com os dons de cada um, supliquemos.

2. Para que o Senhor nos livre do pecado, nos faça experimentar a vida do Espírito e nos ensine a ser amigos uns dos outros, supliquemos.

3. Para que os homens do saber e do trabalho, num esforço comum, sempre renovado, procurem dar-se as mãos e crescer juntos, supliquemos.

4. Para que os casais jovens sintam junto deles a presença da Mãe de Jesus e descubram, em Deus, a fonte de toda a alegria, supliquemos.

5. Para que as crianças que vão nascer sejam acolhidas com amor e, como nós, venham a conhecer a Deus, seu Pai, supliquemos.

O sacerdote conclui, dizendo:
Pres.: Senhor, nosso Deus, que dais o vosso Espírito, sem medida, aos homens e às mulheres que vos procuram e trabalham para o bem comum de todos, ensinai-nos a escutar e a seguir as suas inspirações. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

21. Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

22. Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

CANTO

BOM É LOUVAR O SENHOR, NOSSO DEUS
CANTAR SALMOS AO NOME DO ALTÍSSIMO,
COM ALEGRIA ACLAMAR SEU AMOR,
SUA GLÓRIA, BONDADE E PODER.

1. COMO TUAS OBRAS ME ALEGRAM, SENHOR,
OS TEUS PRODÍGIOS SUSCITAM LOUVOR.
TUA PRESENÇA EU CONTEMPLO NO CÉU,
OLHO A TERRA TAMBÉM NELA ESTÁS.

2. TU ENGRANDECES O HOMEM MORTAL
DA NATUREZA ELE É REI E SENHOR.
DE HONRA O COROASTE, DE GLÓRIA E PODER,
POUCO MENOS QUE AOS ANJOS DO CÉU.

3. NARRAM OS CÉUS O QUE FEZ TUA MÃO,
TODO UNIVERSO TEU NOME BENDIZ.
A CRIAÇÃO É UM CANTO DE AMOR,
E ESSE CANTO É TAMBEM MEU LOUVOR.

23. O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!

24. O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

25. Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!

26. Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

27. E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

28. Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltar e purificai-me do meu pecado.

CONVITE À ORAÇÃO

29. Estando, depois, no meio do altar a voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas.
Pres.: Concedei-nos, Senhor, a graça de participar dignamente destes mistérios, pois todas as vezes que celebramos o memorial do sacrifício do vosso Filho, realiza-se em nós a obra da redenção. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

PREFÁCIO DOS DOMINGOS DO TEMPO COMUM II
O mistério da salvação

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
Ass.: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Compadecendo-se da fraqueza humana, ele se dignou nascer da Virgem Maria. Morrendo na cruz, livrou-nos da morte eterna e, ressurgindo dos mortos, deu-nos a vida para sempre. Por isso, com os Anjos e Arcanjos, os Tronos e as Dominações e todos os coros celestes, entoamos o hino da vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:

CANTO

SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO. 
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA. 
HOSANA NAS ALTURAS! HOSANA NAS ALTURAS! 
BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR! 
HOSANA NAS ALTURAS! HOSANA NAS ALTURAS! 

Ou, para recitação:
Ass.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

100. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda santidade.

101. Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Pres.: Santificai, pois, estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
Ass.: Enviai o vosso Espírito Santo.

102. O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
toma o pão
e, mantendo-o m pouco acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, colocando-a na patena e genuflete em adoração.

103. Então prossegue:
Pres.: Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos
e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

104. Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo!
A assembleia aclama: 
Ass.: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

105. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
A assembleia aclama: 
Ass.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Suplicantes, vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
A assembleia aclama: 
Ass.: O Espírito nos una num só corpo!

1C. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro; e aqui convocada no dia em que Cristo venceu a morte e nos fez participantes de sua vida imortal;  que ela cresça na caridade, em comunhão com o Papa Romano, com o nosso Bispo N.*, os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e todos os ministros do vosso povo.
A assembleia aclama: 
Ass.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C. Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
A assembleia aclama: 
Ass.: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

3C. Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos, (São N.Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos
une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.

106. Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama: 
Ass.: Amém.

RITO DA COMUNHÃO

124. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: O banquete da Eucaristia é sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna. Unidos como irmãos e irmãs, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

125. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Ass.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

126. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass.: Amém.

127. O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.

128. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.

E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e aos outros ministros.

129. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos faça participar da vida eterna.

130. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

CANTO

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ,
DAI-NOS PAZ, DAI-NOS A VOSSA PAZ.

Ou, para recitação:
Ass.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

131. Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me por este vosso santíssimo Corpo e Sangue dos meus pecados e de todo mal; dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

Ou:
Senhor Jesus Cristo, vosso Corpo e vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam proteção e remédio para minha vida.

132. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para o banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

Antífona da comunhão
Preparastes à minha frente uma mesa, o meu cálice transborda! (Cf. Sl 22, 5)

Ou:
Nós conhecemos o amor que Deus tem para conosco e acreditamos nele. (1Jo 4, 16)

133. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.

Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

134. Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
E comunga.

O diácono ou o ministro extraordinário da distribuição da sagrada Comunhão, o distribuir a sagrada Comunhão, procede do mesmo modo.

135. Se houver Comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 281-287.

136. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

CANTO

DISSE A MÃE DE JESUS AOS SERVENTES:
FAZEI TUDO O QUE ELE DISSER! 
E JESUS ORDENOU QUE ENCHESSEM 
AQUELAS SEIS TALHAS DE ÁGUA 
QUE FOI TRANSFORMADA EM VINHO!

1. ENSINAI-ME A VIVER VOSSOS PRECEITOS; 
QUERO GUARDÁ-LOS FIELMENTE ATÉ O FIM! 
DAI-ME O SABER, E CUMPRIREI A VOSSA LEI, 
E DE TODO O CORAÇÃO A GUARDAREI.

2. GUIAI MEUS PASSOS NO CAMINHO QUE TRAÇASTES, 
POIS SÓ NELE ENCONTRAREI FELICIDADE. 
INCLINAI MEU CORAÇÃO ÀS VOSSAS LEIS, 
E NUNCA AO DINHEIRO E À AVAREZA.

3. DESVIAI O MEU OLHAR DAS COISAS VÃS, 
DAI-ME A VIDA PELOS VOSSOS MANDAMENTOS! 
CUMPRI, SENHOR, VOSSA PROMESSA AO VOSSO SERVO, 
VOSSA PROMESSA GARANTIDA AOS QUE VOS TEMEM.

137. Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou  o acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

138. Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou preferir um salmo ou outro cântico de louvor.

DEPOIS DA COMUNHÃO

139. Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote abrindo os braços, profere a oração Depois da comunhão.
Infundi em nós, Senhor, o Espírito do vosso amor, e fazei que vivam sempre unidos os que saciastes com o único pão do céu. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

RITOS FINAIS

140. Se necessário, fazem-se breves comunicados ao povo.

BÊNÇÃO FINAL

141. Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

Pres.: Deus vos abençoe com toda bênção celeste, para serdes sempre santos e irrepreensíveis em sua presença; derrame sobre vós abundantemente as riquezas da sua glória, vos instrua com a palavra da verdade, vos eduque pelo Evangelho da salvação e vos enriqueça com o amor fraterno, por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

O sacerdote abençoa o povo dizendo:
Pres.: E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
Ass.: Amém.

144. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, de mãos unidas:
Pres.: A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass.: Graças a Deus.

145. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.

CANTO

CHAMA VIVA DA MINHA ESPERANÇA,
ESTE CANTO SUBA PARA TI!
SEIO ETERNO DE INFINITA VIDA,
NO CAMINHO EU CONFIO EM TI!

1. TODA A LÍNGUA, POVO E NAÇÃO
TUA LUZ ENCONTRA NA PALAVRA.
OS TEUS FILHOS, FRÁGEIS E DISPERSOS
SE REÚNEM NO TEU FILHO AMADO.
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