Bula “Fidelis Servus” pela qual se declara Romano II como Magno



SISTO, BISPO,
SERVO DOS SERVOS DE DEUS,
Para perpétua memória.

BULA PONTIFÍCIA
FIDELIS SERVUS
PELA QUAL SE DECLARA
ROMANO II, IN MEMORIAM
COMO MAGNO.

A todos os diletos filhos e filhas que esta DECLARACÃO APOSTÓLICA lerem, saudação, paz, misericórdia e benção apostólica.

Com o coração transbordante de fé e reverência, em nome da Santa Igreja Universal, emitimos esta Declaração Apostólica para exaltar e magnificar a vida e o pontificado do Servo de Deus, Papa Romano II, cuja fé inabalável e dedicação fervorosa à missão de Cristo continuam a iluminar e guiar o caminho do povo de Deus.

Ao celebrarmos, neste dia, a Cátedra de São Pedro, recordamos com profundo apreço o papel singular do Sucessor de Pedro, Príncipe dos Apóstolos, a quem Nosso Senhor confiou o pastoreio de Sua Igreja. Como bem ensinou São Francisco de Assis: "É no serviço aos outros que encontramos a verdadeira grandeza". Em plena conformidade com tal verdade, Papa Romano II viveu inteiramente dedicado ao serviço divino e à edificação do Reino Celeste.

Tendo meditado com diligência sobre sua vida e legado, concedemos a ele o título de “Magno”, reconhecendo a nobreza de sua alma, a grandeza de sua missão pastoral e a amplitude de seu impacto espiritual. Com coração de pastor, conduziu o povo de Deus com sabedoria, compaixão e fortaleza, e seu testemunho de fé permanece vivo entre os fiéis.

Durante o tempo em que governou a Barca de Pedro, Papa Romano II distinguiu-se como guia espiritual incansável e fiel servo do Altíssimo. Com humildade, reconheceu que o Papado não é glória humana, mas sublime chamado divino, exigindo caridade e discernimento na condução do rebanho do Senhor.

Destacam-se em sua liderança os esforços incansáveis pela unidade e reconciliação em épocas de provação. Com atos concretos de misericórdia, superou divisões e guiou o povo com fé e dedicação, fortalecendo os laços da comunhão eclesial.

Em sua memorável Exortação Apostólica De apostolatum amoris, legou à Igreja um testamento espiritual impregnado de amor profundo pela humanidade. Suas palavras ecoam o clamor do Redentor: "Que todos sejam um" (Jo 17,21). Tal mensagem, perene e essencial, continua a convidar os fiéis a cultivar a paz, o perdão e a reconciliação.

Em suas homilias e discursos, Papa Romano II pregou, sobretudo, com o exemplo de vida. Inspirado por São Francisco de Assis: "Pregue o Evangelho em todo o tempo. Se necessário, use palavras", viveu intensamente o Evangelho, deixando um legado resplandecente nas comunidades cristãs ao redor do mundo.

Assim, declaramos solenemente que a vida e a missão do Papa Romano II constituem exemplo digno da verdadeira Magnitude Pontifícia. Sua bondade, paciência pastoral e dedicação aos pobres e necessitados permanecem como marcas indeléveis de sua liderança. É para todos um modelo de santidade, um pastor verdadeiramente segundo o coração de Cristo.

Ainda que fisicamente ausente, ele permanece vivo no testemunho de fé que deixou entre nós. Seu impacto pastoral é duradouro, e sua visão de uma Igreja una, santa e acolhedora continuará a inspirar e guiar as gerações futuras.

Que o exemplo luminoso do Papa Romano II inspire a todos os fiéis a trilhar com humildade o caminho da fé e do serviço. Dessa forma, edificaremos uma Igreja cada vez mais unida, acolhedora e misericordiosa. Confiamos, com esperança firme, que Deus o acolheu em Seu Reino eterno, onde repousa da labuta terrena e desfruta da paz imperecível.

Por meio desta Declaração Apostólica de Magnitude Pontifícia, enaltecemos solenemente a vida e o pontificado do Papa Romano II, cuja memória permanecerá como estrela cintilante, guiando os fiéis a refletirem, em suas ações diárias, a misericórdia e o amor incondicional de Cristo Jesus.

Dado em Roma, aos 22 dias de fevereiro do ano do Senhor de 2025 durante o Jubileu da Esperança, Na Festa da Catedra de São Pedro. Primeiro do meu Pontificado.

+ SISTO PP.
Pontífice Máximo
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