Semanário Litúrgico | Festa da Apresentação do Senhor no Templo


SEMANÁRIO LITÚRGICO
FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR

ANO C
Cor Litúrgica: Branco
02/02/2025

RITO DO LUCERNÁRIO

Para este dia estão previstas três fórmulas: a primeira pode ser a Missa normal, a segunda pode ser a Procissão deslocando-se de um local para o outro e a terceira pode ser uma Entrada Solene. Usamos a fórmula da Procissão Solene.

1. Todos reunidos no local à hora marcada, com as velas apagadas. O sacerdote, paramentado com os paramentos brancos, de pluvial, estola, alva e cíngulo (ou sobrepeliz).

2. O sacerdote adentra ao espaço enquanto se canta:

CANTO

Ó LUZ DO SENHOR,
QUE VEM SOBRE A TERRA;
INUNDA MEU SER
PERMANECE EM NÓS.

Ó LUZ DO SENHOR,
QUE VEM SOBRE A TERRA;
INUNDA MEU SER
PERMANECE EM NÓS!

SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.

2. Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo com a seguinte fórmula:
Pres.: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
O povo responde:
Ass.: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

EXORTAÇÃO

3. Em seguida, o sacerdote, dirige aos presentes uma breve exortação introdutória à Procissão, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Irmãos e irmãs, há quarenta dias celebrávamos com alegria o Natal do Senhor. E hoje chegou o dia em que Jesus foi apresentado ao Templo por Maria e José. Conformava-se assim, à Lei do Antigo Testamento, mas na realidade vinha ao encontro do seu povo fiel. Impulsionados pelo Espírito Santo, o velho Simeão e a profetisa Ana foram também ao Templo. Iluminados pelo mesmo Espírito, reconheceram o seu Senhor naquela criança e o anunciaram com júbilo. Também nós, reunidos pelo Espírito Santo, vamos nos dirigir à casa de Deus, ao encontro de Cristo. Nós o encontraremos e reconheceremos na fração do pão, enquanto esperamos a sua vinda na glória.

BÊNÇÃO DAS VELAS

Em seguida, procede-se à bênção das velas. Os fiéis acendem as suas velas e em seguida, o celebrante estendendo as mãos, abençoa dizendo:
Pres.: Oremos. Deus, fonte e origem de toda luz, que hoje mostrastes ao Justo Simeão a luz que ilumina as nações, nós vos pedimos humildemente: santificai estas velas com a vossa + benção, e atendei as preces do vosso povo aqui reunido. Fazei que, levando-as nas mãos em vossa honra em seguindo o caminho da virtude, cheguemos à luz que não se apaga. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

4. Então asperge as velas. Enquanto isso, canta-se alguma antífona ou um canto apropriado:

CANTO

EIS QUE VEM NOSSO SENHOR COM PODER, 
PARA ILUMINAR OS OLHOS DOS SEUS SERVOS, ALELUIA!

OLHAI E VEDE: O NOSSO DEUS VEM COM PODER,
DOMINARÁ TODAS AS COISAS COM SEU BRAÇO.

EIS QUE VEM NOSSO SENHOR COM PODER, 
PARA ILUMINAR OS OLHOS DOS SEUS SERVOS, ALELUIA!

EIS QUE O PREÇO DA VITÓRIA VEM COM ELE,
E O PRECEDEM OS TROFÉUS QUE CONQUISTOU.

EIS QUE VEM NOSSO SENHOR COM PODER, 
PARA ILUMINAR OS OLHOS DOS SEUS SERVOS, ALELUIA!

NÃO BASTARIA TODA A LENHA QUE HÁ NO LÍBANO,
PARA QUEIMAR SEUS ANIMAIS EM HOLOCAUSTO.

EIS QUE VEM NOSSO SENHOR COM PODER, 
PARA ILUMINAR OS OLHOS DOS SEUS SERVOS, ALELUIA!

PROCISSÃO SOLENE

4. E em seguida organiza-se a Procissão. O sacerdote abençoa o incenso e à frente, segue o crucífero e os círios. O sacerdote então dá início à procissão dizendo um dos invitatórios para início da caminhada processional:
Pres.: Caminhemos em paz ao encontro do Senhor
ou
Pres.: Sigamos em paz.

Enquanto isso, canta-se:
CANTO

LUZ QUE SE REVELA ÀS NAÇÕES, 
LUZ QUE DÁ GLÓRIA AO VOSSO POVO DE ISRAEL.

EIXAI, AGORA, VOSSO SERVO IR EM PAZ,
CONFORME PROMETESTES, Ó SENHOR.

LUZ QUE SE REVELA ÀS NAÇÕES, 
LUZ QUE DÁ GLÓRIA AO VOSSO POVO DE ISRAEL.

POIS MEUS OLHOS VIRAM VOSSA SALVAÇÃO,
QUE PREPARASTES ANTE A FACE DAS NAÇÕES.

LUZ QUE SE REVELA ÀS NAÇÕES, 
LUZ QUE DÁ GLÓRIA AO VOSSO POVO DE ISRAEL.

UMA LUZ QUE BRILHARÁ PARA OS GENTIOS,
E PARA A GLÓRIA DE ISRAEL, O VOSSO POVO.

LUZ QUE SE REVELA ÀS NAÇÕES, 
LUZ QUE DÁ GLÓRIA AO VOSSO POVO DE ISRAEL.

Chegando ao altar, depõe a pluvial e reveste-se da casula. Pode ser cantada ou rezada a antífona de entrada. Segue-se com o Hino de Louvor.

Antífona da entrada
Recebemos, Senhor, vossa misericórdia no meio do vosso templo. Como vosso nome, ó Deus, assim vosso louvor ressoa até os confins da terra; vossa destra está cheia de justiça. (Cf. Sl 47, 10-11)

CANTO

RECEBEMOS, Ó DEUS, 
A VOSSA MISERICÓRDIA NO MEIO DO VOSSO TEMPLO. 
VOSSO LOUVOR, Ó DEUS, ASSIM COMO O VOSSO NOME, 
CHEGA ATÉ OS CONFINS DA TERRA; 
VOSSA MÃO DIREITA ESTÁ REPLETA DE JUSTIÇA.

GRANDE É O SENHOR E MUITO DIGNO DE LOUVORES
NA CIDADE ONDE ELE MORA.

RECEBEMOS, Ó DEUS, 
A VOSSA MISERICÓRDIA NO MEIO DO VOSSO TEMPLO. 
VOSSO LOUVOR, Ó DEUS, ASSIM COMO O VOSSO NOME, 
CHEGA ATÉ OS CONFINS DA TERRA; 
VOSSA MÃO DIREITA ESTÁ REPLETA DE JUSTIÇA.

SEU MONTE SANTO, ESTA COLINA ENCANTADORA,
É A ALEGRIA DO UNIVERSO.

RECEBEMOS, Ó DEUS, 
A VOSSA MISERICÓRDIA NO MEIO DO VOSSO TEMPLO. 
VOSSO LOUVOR, Ó DEUS, ASSIM COMO O VOSSO NOME, 
CHEGA ATÉ OS CONFINS DA TERRA; 
VOSSA MÃO DIREITA ESTÁ REPLETA DE JUSTIÇA.

O NOSSO DEUS É DESDE SEMPRE E PARA SEMPRE:
SERÁ ELE O NOSSO GUIA!

RECEBEMOS, Ó DEUS, 
A VOSSA MISERICÓRDIA NO MEIO DO VOSSO TEMPLO. 
VOSSO LOUVOR, Ó DEUS, ASSIM COMO O VOSSO NOME, 
CHEGA ATÉ OS CONFINS DA TERRA; 
VOSSA MÃO DIREITA ESTÁ REPLETA DE JUSTIÇA.

GLÓRIA AO PAI E AO FILHO E AO ESPÍRITO SANTO.
COMO ERA NO PRINCÍPIO, AGORA E SEMPRE. AMÉM.

RECEBEMOS, Ó DEUS, 
A VOSSA MISERICÓRDIA NO MEIO DO VOSSO TEMPLO. 
VOSSO LOUVOR, Ó DEUS, ASSIM COMO O VOSSO NOME, 
CHEGA ATÉ OS CONFINS DA TERRA; 
VOSSA MÃO DIREITA ESTÁ REPLETA DE JUSTIÇA.

HINO DE LOUVOR

8. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se em seguida o hino:

CANTO

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS,
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS,
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.

SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO. 
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS, 
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS, 
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA. 

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS,
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.

SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO, 
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI. 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS. 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA. 
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS. 

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS,
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.

SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR, 
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO, 
COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA DE DEUS PAI. 
AMÉM.

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS,
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.

Ou, para recitação:
Ass.: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por ele amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso. Nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

ORAÇÃO COLETA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta.
Deus eterno e todo-poderoso, humildemente vos suplicamos: assim como o vosso Filho único, revestido da natureza humana, foi hoje apresentado no templo, fazei que, também nós, possamos nos apresentar diante de vós com os corações purificados. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ass.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
Ml 3, 1-4

 Ei-lo que vem

10. O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados. 

Leitura da Profecia de Malaquias

Assim diz o Senhor: Eis que envio meu anjo, e ele há de preparar o caminho para mim; logo chegará ao seu templo o Dominador, que tentais encontrar, e o anjo da aliança, que desejais. Ei-lo que vem, diz o Senhor dos exércitos; e quem poderá fazer-lhe frente, no dia de sua chegada? E quem poderá resistir-lhe, quando ele aparecer? Ele é como o fogo da forja e como a barrela dos lavadeiros; e estará a postos, como para fazer derreter e purificar a prata: assim ele purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata, e eles poderão assim fazer oferendas justas ao Senhor. Será então aceitável ao Senhor a oblação de Judá e de Jerusalém, como nos primeiros tempos e nos anos antigos.


Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL

11. O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.

 O Rei da glória é o Senhor onipotente!
Ass.: O Rei da glória é o Senhor onipotente!

— “Ó portas, levantai vossos frontões! Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, 
— a fim de que o Rei da glória possa entrar!”
Ass.: O Rei da glória é o Senhor onipotente!

— Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?” “É o Senhor, o valoroso, o onipotente,
— o Senhor, o poderoso nas batalhas!” 
Ass.: O Rei da glória é o Senhor onipotente!

— “Ó portas, levantai vossos frontões! Elevai-vos bem mais alto, antigas portas,
— a fim de que o Rei da glória possa entrar!”
Ass.: O Rei da glória é o Senhor onipotente!

— Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?” “O Rei da glória é o Senhor onipotente, 
 o Rei da glória é o Senhor Deus do universo”
Ass.: O Rei da glória é o Senhor onipotente!

SEGUNDA LEITURA
Hb 2, 14-18

Foi ungido por Deus com o Espírito Santo.

12. Se houver uma segunda leitura, o leitor proclama do ambão, como descrito acima.

Leitura da Carta de S]ao Paulo aos Hebreus

Irmãos: Visto que os filhos têm em comum a carne e o sangue, também Jesus participou da mesma condição, para assim destruir, com a sua morte, aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo, e libertar os que, por medo da morte, estavam a vida toda sujeitos à escravidão. 1Pois, afinal, não veio ocupar-se com os anjos, mas com a descendência de Abraão. Por isso devia fazer-se em tudo semelhante aos irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e digno de confiança nas coisas referentes a Deus, a fim de expiar os pecados do povo. Pois, tendo ele próprio sofrido ao ser tentado, é capaz de socorrer os que agora sofrem a tentação.

Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

13. Segue o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.

SOIS A LUZ QUE BRILHARÁ PARA OS GENTIOS,
E PARA A GLÓRIA DE ISRAEL, O VOSSO POVO.

14. Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinando-se diante do altar, reza em silêncio:
Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu possa anunciar dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
Lc 2, 22-40

Jesus recebeu o batismo.
E, enquanto rezava, o céu se abriu.

15. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
Diác. ou Sac.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz, e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
Diác. ou Sac.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for o caso, incensa o livro, e proclama o Evangelho.
Diác. ou Sac.: Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. Conforme está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”. Foram também oferecer o sacrifício — um par de rolas ou dois pombinhos — como está ordenado na Lei do Senhor. Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor. Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: “Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel”. O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”. Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. Depois ficara viúva, e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.

16. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
Diác. ou Sac.: Palavra da Salvação.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio:
Diác. ou Sac..: Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

17. Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

PROFISSÃO DE FÉ

18. Terminada a homilia, quando for prescrito, canta-se ou recita-se o símbolo ou profissão de fé.

Símbolo dos Apóstolos
Ass.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, 
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém.

ORAÇÃO UNIVERSAL

20. Em seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.

Pres.: Irmãos e irmãs, apresentemos ao Senhor  as nossas preces, certos de sua bondade e misericórdia, dizendo:
Ass.: Recebei, Senhor, a nossa oração.

1. Pela Igreja com o Papa Sisto, os Bispos e todo o Clero para que, ao apresentar-se ao Senhor, seja sempre purificada pelo sangue de Cristo, rezemos ao Senhor.
Ass.: Recebei, Senhor, a nossa oração.

2. Por todos os religiosos(as) e consagrados(as), para que, perseverando na consagração que realizaram ao Senhor possam ser fortalecidos em seus propósitos de perfeição do amor a Deus e ao próximo, rezemos ao Senhor.
Ass.: Recebei, Senhor, a nossa oração.

3. Para que os Institutos de Vida Consagrada, Sociedades de Vida Apostólica, Movimentos Eclesiais e Novas Comunidades sejam sempre fecundos em santidade e missão, rezemos ao Senhor
Ass.: Recebei, Senhor, a nossa oração.

4. Por todos nós, que no dia nosso Batismo fomos consagrados ao Senhor, para que o Espírito Santo reavive a nossa identidade missionária, rezemos ao Senhor.
Ass.: Recebei, Senhor, a nossa oração.

5. Para que o Senhor desperte muitas vocações à vida religiosa e consagrada, rezemos ao Senhor
Ass.: Recebei, Senhor, a nossa oração.

O sacerdote conclui, dizendo:
Pres.: Acolhei, ó Deus as súplicas deste vosso povo que deseja viver o chamado à santidade que semeastes em seus corações. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

21. Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

22. Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

CANTO

A GRAÇA SE DERRAMA
ATRAVÉS DE VOSSOS LÁBIOS, 
PORQUE DEUS VOS ABENÇOOU ETERNAMENTE,
PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS.

LEVAI VOSSA ESPADA DE GLÓRIA NO FLANCO,
HERÓI VALOROSO, NO VOSSO ESPLENDOR.

A GRAÇA SE DERRAMA
ATRAVÉS DE VOSSOS LÁBIOS, 
PORQUE DEUS VOS ABENÇOOU ETERNAMENTE,
PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS.

SAÍ PARA A LUTA NO CARRO DE GUERRA
EM DEFESA DA PAZ, DA JUSTIÇA E VERDADE!

A GRAÇA SE DERRAMA
ATRAVÉS DE VOSSOS LÁBIOS, 
PORQUE DEUS VOS ABENÇOOU ETERNAMENTE,
PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS.

AS FILHAS DE REIS VÊM AO VOSSO ENCONTRO,
E À VOSSA DIREITA SE ENCONTRA A RAINHA
COM VESTE ESPLENDENTE DE OURO DE OFIR.

A GRAÇA SE DERRAMA
ATRAVÉS DE VOSSOS LÁBIOS, 
PORQUE DEUS VOS ABENÇOOU ETERNAMENTE,
PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS.

CANTAREI VOSSO NOME DE IDADE EM IDADE,
PARA SEMPRE HAVERÃO DE LOUVAR-VOS OS POVOS!

A GRAÇA SE DERRAMA
ATRAVÉS DE VOSSOS LÁBIOS, 
PORQUE DEUS VOS ABENÇOOU ETERNAMENTE,
PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS.

23. O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!

24. O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

25. Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!

26. Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

27. E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

28. Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltar e purificai-me do meu pecado.

CONVITE À ORAÇÃO

29. Estando, depois, no meio do altar a voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas.
Pres.: Senhor, quisestes que o vosso Filho Unigênito se oferecesse a vós como Cordeiro sem mancha pela vida do mundo, fazei que vos seja agradável a oblação da vossa Igreja em festa. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

PREFÁCIO
O Mistério da Apresentação do Senhor

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
Ass.: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Hoje, vosso Filho, eterno como vós, é apresentado no templo e declarado pelo Espírito Santo glória de Israel e luz das nações. Por isso, também nós corremos alegres ao encontro do Salvador; e, com os anjos e santos, proclamamos a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:

CANTO

SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO. 
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO. 

O CÉU E A TERRA PROCLAMAM
PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA. 
HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA NAS ALTURAS!

BENDITO AQUELE VEM EM NOME DO SENHOR! 
HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA NAS ALTURAS!

Ou, para recitação:
Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

108. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.

109. Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Pres.: Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
A assembleia aclama:
Ass.: Enviai o vosso Espírito Santo.

110. O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão
e, mantendo-o m pouco acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, colocando-a na patena e genuflete em adoração.

111. Então prossegue:
Pres.: Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos
e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

112. Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé!
A assembleia aclama: 
Ass.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus.

113. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
A assembleia aclama: 
Ass.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
A assembleia aclama: 
Ass.: O Espírito nos una num só corpo!

1C. Que o mesmo Espírito faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
A assembleia aclama: 
Ass.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C. Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa Sisto, e o nosso Bispo N.*, com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
A assembleia aclama: 
Ass.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

3C. Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

114. Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama: 
Ass.: Amém.

RITO DA COMUNHÃO

124. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a confiança e a liberdade de filhos e filhas, digamos juntos:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

125. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Ass.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

126. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass.: Amém.

127. O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.

128. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs, saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.

E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e aos outros ministros.

129. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos faça participar da vida eterna.

130. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

CANTO

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
TENDE PIEDADE DE NÓS, TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
TENDE PIEDADE DE NÓS, TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ, 
SENHOR A VOSSA PAZ.

Ou, para recitação:
Ass.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

131. Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me por este vosso santíssimo Corpo e Sangue dos meus pecados e de todo mal; dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

Ou:
Senhor Jesus Cristo, vosso Corpo e vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam proteção e remédio para minha vida.

132. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

Antífona da comunhão
Meus olhos viram vossa salvação que preparastes ante a face das nações. (Cf. Lc 2, 30-31)

133. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.

Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

134. Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
E comunga.

O diácono ou o ministro extraordinário da distribuição da sagrada Comunhão, o distribuir a sagrada Comunhão, procede do mesmo modo.

135. Se houver Comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 281-287.

136. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

CANTO

FOI DITO A SIMEÃO PELO ESPÍRITO SANTO 
QUE NÃO VERIA A MORTE 
SEM QUE ANTES VISSE O UNGIDO DO SENHOR.

GRANDE É O SENHOR E MUITO DIGNO DE LOUVORES
NA CIDADE ONDE ELE MORA.

FOI DITO A SIMEÃO PELO ESPÍRITO SANTO 
QUE NÃO VERIA A MORTE 
SEM QUE ANTES VISSE O UNGIDO DO SENHOR.

SEU MONTE SANTO, ESTA COLINA ENCANTADORA,
É A ALEGRIA DO UNIVERSO.

FOI DITO A SIMEÃO PELO ESPÍRITO SANTO 
QUE NÃO VERIA A MORTE 
SEM QUE ANTES VISSE O UNGIDO DO SENHOR.

MONTE SIÃO, NO EXTREMO NORTE SITUADO,
ÉS A MANSÃO DO GRANDE REI!

FOI DITO A SIMEÃO PELO ESPÍRITO SANTO 
QUE NÃO VERIA A MORTE 
SEM QUE ANTES VISSE O UNGIDO DO SENHOR.

DEUS REVELOU-SE EM SUAS FORTES CIDADELAS
UM REFÚGIO PODEROSO.

FOI DITO A SIMEÃO PELO ESPÍRITO SANTO 
QUE NÃO VERIA A MORTE 
SEM QUE ANTES VISSE O UNGIDO DO SENHOR.

COMO OUVIMOS DOS ANTIGOS, CONTEMPLAMOS:
DEUS HABITA ESTA CIDADE.

FOI DITO A SIMEÃO PELO ESPÍRITO SANTO 
QUE NÃO VERIA A MORTE 
SEM QUE ANTES VISSE O UNGIDO DO SENHOR.

A CIDADE DO SENHOR ONIPOTENTE,
QUE ELE A GUARDE ETERNAMENTE!

FOI DITO A SIMEÃO PELO ESPÍRITO SANTO 
QUE NÃO VERIA A MORTE 
SEM QUE ANTES VISSE O UNGIDO DO SENHOR.

RECORDAMOS, SENHOR DEUS, VOSSA BONDADE
EM MEIO AO VOSSO TEMPLO.

FOI DITO A SIMEÃO PELO ESPÍRITO SANTO 
QUE NÃO VERIA A MORTE 
SEM QUE ANTES VISSE O UNGIDO DO SENHOR.

COM VOSSO NOME VAI TAMBÉM VOSSO LOUVOR
AOS CONFINS DE TODA A TERRA.

FOI DITO A SIMEÃO PELO ESPÍRITO SANTO 
QUE NÃO VERIA A MORTE 
SEM QUE ANTES VISSE O UNGIDO DO SENHOR.

VOSSA DIREITA ESTÁ REPLETA DE JUSTIÇA,
EXULTE O MONTE DE SIÃO!

FOI DITO A SIMEÃO PELO ESPÍRITO SANTO 
QUE NÃO VERIA A MORTE 
SEM QUE ANTES VISSE O UNGIDO DO SENHOR.

O NOSSO DEUS É DESDE SEMPRE E PARA SEMPRE:
SERÁ ELE O NOSSO GUIA!

FOI DITO A SIMEÃO PELO ESPÍRITO SANTO 
QUE NÃO VERIA A MORTE 
SEM QUE ANTES VISSE O UNGIDO DO SENHOR.

137. Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou  o acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

138. Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou preferir um salmo ou outro cântico de louvor.

DEPOIS DA COMUNHÃO

139. Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote abrindo os braços, profere a oração Depois da comunhão.
Por este sacramento que recebemos, Senhor, completai em nós a obra da vossa graça; como correspondestes à esperança de Simeão, não consentindo que morresse antes de acolher o Cristo, concedei também a nós que, caminhando ao encontro do Senhor, alcancemos a vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

RITOS FINAIS

140. Se necessário, fazem-se breves comunicados ao povo.

BÊNÇÃO FINAL

141. Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

O sacerdote abençoa o povo dizendo:
Pres.: A bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
Ass.: Amém.

144. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, de mãos unidas:
Pres.: Em nome do Senhor, ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass.: Graças a Deus.

145. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.

ANTÍFONA MARIANA

Ó MÃE DO REDENTOR, DO CÉU Ó PORTA, 
AO POVO QUE CAIU, SOCORRE E EXORTA, 
POIS BUSCA LEVANTAR-SE, VIRGEM PURA, 
NASCENDO O CRIADOR DA CRIATURA: 
TEM PIEDADE DE NÓS E OUVE, SUAVE, 
O ANJO TE SAUDANDO COM SEU AVE!
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