LIVRETO CELEBRATIVO
SANTA MISSA COM RITO DE ORDENAÇÕES PRESBITERAIS
PRESIDIDO PELO SANTO PADRE
JOÃO PAULO IX
Arquibasílica de São João de Latrão
07/06/2025
A Ordenação se faça com a máxima participação de fiéis, num domingo ou dia de festa, a não ser que razões pastorais aconselhem outro dia. Excluam-se, porém, o Tríduo Pascal, a Quarta-feira de Cinzas, toda a Semana Santa e a Comemoração dos Fiéis Defuntos.
A Ordenação se faça dentro de uma Celebração eucarística estacional, depois da Liturgia da Palavra, antes da Liturgia eucarística.
Pode usar-se a Missa ritual das Ordenações, exceto nas solenidades, Domingos do Advento, da Quaresma, da Páscoa e dentro da Oitava da Páscoa. Nestes casos, diz-se a Missa do dia com suas leituras. Mesmo nos dias em que não se reza a Missa ritual das Ordenações, pode-se tomar uma das leituras, que estão no Lecionário para a Missa ritual.
RITOS INICIAIS
ENTRADA
Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.
Quando tudo estiver preparado, como de costume, realiza-se a procissão até o altar; precedida pelo Diácono com o livro dos Evangelhos e os outros Diáconos, se houver; em seguida, os Ordinandos, os presbíteros concelebrantes, por fim, o Bispo com seus Diáconos assistentes um pouco atrás. Chegando ao altar, feita a devida reverência, todos procuram os seus lugares.
CANTO
EIS-ME AQUI! EIS-ME AQUI!
SENHOR, EIS QUE EU VENHO
EIS-ME AQUI! EIS- ME AQUI!
TUA VONTADE SE CUMPRA EM MIM
NO MEU SENHOR EU ESPEREI
E SOBRE MIM SE INCLINOU
ELE OUVIU O MEU CLAMOR
E DA MORTE ME LIVROU
E SOBRE A ROCHA PÔS MEUS PÉS
E OS MEUS PASSOS FIRMOU
PÔS MEUS LÁBIOS UM CANTO
DE LOUVOR AO NOSSO DEUS
OS SACRIFÍCIOS NÃO LHE AGRADAM
MAS MEUS OUVIDOS ABRIU
HOLOCAUSTOS NÃO PEDE
E ENTÃO EU DISSE: EU VENHO
DE MIM NO LIVRO ESCREVE
E TUA VONTADE SE FAÇA
EU TAMBÉM DESEJO
A TUA LEI EM MIM CARREGO
TUA JUSTIÇA EU PROCLAMEI
OS MEUS LÁBIOS NÃO FECHEI
SENHOR DEUS, NÃO ME NEGUES
A TUA MISERICÓRDIA
Antífona da entrada
Eu vos darei pastores segundo o meu coração, que vos apascentarão com clarividência e sabedoria, aleluia. (Jr 3, 15)
Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira.
SAUDAÇÃO
Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.
Em seguida, o bispo, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: A paz esteja convosco.
E o povo responde:
Ass.: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
O sacerdote, o diácono ou outro ministro, poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.
ASPERSÃO
O sacerdote dirige as palavras aos fiéis:
Pres.: Irmãos e irmãs em Cristo, invoquemos o Senhor nosso Deus para que se digne abençoar esta água que vai ser aspergida sobre nós, recordando o nosso batismo. Que ele se digne ajudar-nos a permanecermos fiéis ao Espírito que recebemos.
Em seguida profere a bênção sobre a água que está na caldeirinha. Se a água for retirada da fonte batismal, da água abençoada na Vigília da Noite Santa, omite-se a bênção e asperge o povo. Se a água não estiver abençoada, diz:
Senhor Deus todo-poderoso, fonte e origem de toda a vida, abençoai † esta água que vamos usar, confiantes para implorar o perdão dos nossos pecados, e alcançar a proteção da vossa graça contra toda doença e cilada do inimigo. Concedei, ó Deus, que, por vossa misericórdia, jorrem sempre para nós as águas da salvação para que possamos nos aproximar de Vós com o coração puro e evitar todo perigo do corpo e da alma. Por Cristo Nosso Senhor.
Enquanto asperge o povo, canta-se:
CANTO
1. EU VI, EU VI, VI FOI ÁGUA A MANAR,
DO LADO DIREITO DO TEMPLO A JORRAR.
AMÉM, AMÉM, AMÉM, ALELUIA!
AMÉM, AMÉM, AMÉM, ALELUIA!
AMÉM, AMÉM, AMÉM, ALELUIA!
AMÉM, AMÉM, AMÉM, ALELUIA!
2. E QUANTOS FORAM POR ELA BANHADOS,
CANTARAM O CANTO DOS QUE FORAM SALVOS.
3. LOUVAI, LOUVAI E CANTAI AO SENHOR,
POR QUE ELE É BOM E SEM FIM, SEU AMOR.
4. AO PAI A GLÓRIA E AO RESSUSCITADO,
E SEJA DIVINO PRA SEMPRE LOUVADO.
Terminada a aspersão, de braços abertos, o sacerdote diz:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
Ass.: Amém.
HINO DE LOUVOR
Quando for prescrito, canta-se ou recita-se em seguida o hino, tocam-se os sinos. Ao final, estes permanecerão silenciosos até ao Glória da Vigília Pascal; os instrumentos a partir deste momento só serão utilizados para suster o canto.
GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS
NAS ALTURAS E PAZ NA TERRA PAZ AOS HOMENS.
1. SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO:
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS,
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS.
2. NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO,
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
3. VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS;
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA;
4. VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS.
SÓ VÓS SOIS O SANTO; SÓ VÓS, O SENHOR;
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO;
COM O ESPÍRITO SANTO NA GLÓRIA DE DEUS PAI. AMÉM.
ORAÇÃO COLETA
De mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta.
Pres.: Senhor nosso Deus, para governar o povo que vos pertence, instituístes o ministério dos sacerdotes; concedei a estes diáconos da vossa Igreja, que hoje escolhestes para o múnus do presbiterado, a graça de sempre vos servir, segundo a vossa vontade, e, por seu ministério e sua vida, promover a vossa glória em Cristo. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ass.: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
At 20, 17-18a.28-32.36
Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho,
sobre o qual o Espírito Santo vos colocou como guardas.
O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias: De Mileto, Paulo mandou um recado a Éfeso, convocando os anciãos da Igreja. Quando os anciãos chegaram, Paulo disse-lhes: 'Vós bem sabeis de que modo me comportei em relação a vós, durante todo o tempo, desde o primeiro dia em que cheguei à Ásia. Paulo disse aos anciãos da Igreja de Éfeso: Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo vos colocou como guardas, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o sangue do seu próprio Filho. Eu sei, depois que eu for embora, aparecerão entre vós lobos ferozes, que não pouparão o rebanho. Além disso, do vosso próprio meio aparecerão homens com doutrinas perversas que arrastarão discípulos atrás de si. Por isso, estai sempre atentos: lembrai-vos que durante três anos, dia e noite, com lágrimas, não parei de exortar a cada um em particular. Agora entrego-vos a Deus e à mensagem de sua graça, que tem poder para edificar e dar a herança a todos os que foram santificados. Tendo dito isto, Paulo ajoelhou-se e rezou com todos eles.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
E todos respondem:
Ass.: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.
— Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem do rei Melquisedec.
Ass.: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem do rei Melquisedec.
— Palavra do Senhor ao meu Senhor: ‘Assenta-te ao meu lado direito até que eu ponha os inimigos teus como escabelo por debaixo de teus pés!’
Ass.: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem do rei Melquisedec.
— O Senhor estenderá desde Sião vosso cetro de poder, pois Ele diz: ‘Domina com vigor teus inimigos;
Ass.: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem do rei Melquisedec.
— tu és príncipe desde o dia em que nasceste; na glória e esplendor da santidade, como o orvalho, antes da aurora, eu te gerei!’
Ass.: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem do rei Melquisedec.
— Jurou o Senhor e manterá sua palavra: ‘Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem do rei Melquisedec!’
Ass.: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem do rei Melquisedec.
SEGUNDA LEITURA
1Pd 4, 7b-11
Como bons administradores
da multiforme graça de Deus.
Se houver uma segunda leitura, o leitor proclama do ambão, como descrito acima.
Leitura da Primeira Carta de São Pedro.
Caríssimos, vivei com inteligência e vigiai, dados à oração. Sobretudo, cultivai o amor mútuo, com todo o ardor, porque o amor cobre uma multidão de pecados. Sede hospitaleiros uns com os outros, sem reclamações. Como bons administradores da multiforme graça de Deus, cada um ponha à disposição dos outros o dom que recebeu. Se alguém tem o dom de falar, proceda como com palavras de Deus. Se alguém tem o dom do serviço, exerça-o como capacidade proporcionada por Deus, a fim de que, em todas as coisas, Deus seja glorificado, em virtude de Jesus Cristo, a quem pertencem a glória e o poder, pelos séculos dos séculos. Amém.
Para indicar o fim, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
E todos respondem:
Ass.: Graças a Deus.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Segue o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
1. IDE AO MUNDO, ENSINAI AOS POVOS TODOS:
CONVOSCO ESTAREI TODOS OS DIAS ATÉ AO FIM DOS TEMPOS,
DIZ JESUS!
Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinando-se diante do altar, reza em silêncio:
Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu possa anunciar dignamente o vosso santo Evangelho.
EVANGELHO
Jo 12, 24-26
Se alguém quer servir-me, siga-me.
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz, e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for o caso, incensa o livro, e proclama o Evangelho.
℣.: Naquele tempo disse Jesus a seus discípulos: “Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz muito fruto. Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem faz pouca conta de sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna. Se alguém me quer servir, siga-me, e onde eu estou estará também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará”.
16. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
℣.: Palavra da Salvação.
Ass.: Glória a vós, Senhor.
Depois beija o livro, dizendo em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.
Proclamado o Evangelho, o Diácono recoloca, com reverência, o livro dos Evangelhos sobre o altar, onde permanece até que seja entregue aos Ordenados.
ELEIÇÃO DOS CANDIDATOS
Então dá-se início à Ordenação dos Diáconos.
O Bispo, se for o caso, aproxima-se da cadeira preparada para a Ordenação, e é feita a apresentação dos candidatos.
O Diácono chama os Ordinandos:
℣.: Queiram aproximar-se os que vão ser ordenados Presbíteros.
E logo os chama um por um, pelo nome.
Reverendíssimo Everton Silva Arns
Reverendíssimo Marielson Lima
Reverendíssimo Pedro Omena
Reverendíssimo Albert Saenz
Reverendíssimo Rafael Wojtyla
E cada um responde:
Eleito: Presente!
E se aproximam do Bispo, fazendo-lhe uma reverência.
Quando todos estiverem diante do Bispo, um Presbítero, para isto indicado, diz:
℣.: Reverendíssimo Pai, a Santa Mãe Igreja pede que ordenes para a função de Presbíteros estes nossos irmãos.
Pres.: Podes dizer-me se eles são dignos deste ministério?
℣.: Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho de que foi considerado digno.
Pres.: Com o auxílio de Deus e de Jesus Cristo, nosso Salvador, escolhemos estes nossos irmãos para a Ordem do Presbiterado.
E toda a assembleia, responde:
Ass.: Graças a Deus!
HOMILIA
Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias. Exorta aos eleitos sobre o ministério que irão exercer e sobre o mandato de anunciar Cristo ao próximo e ao serviço.
RITO DE ORDENAÇÃO DIACONAL
PROPÓSITO DOS ELEITOS
Terminada a homilia, somente os Eleitos se levantam e colocam-se diante do Bispo, que os interroga a todos juntos:
Pres.: Caros filhos, antes de ingressardes na Ordem dos Presbíteros, deveis manifestar perante o povo o propósito de aceitar este encargo.
E prossegue:
Pres.: Quereis, pois, desempenhar sempre a missão de sacerdote no grau de Presbítero, como fiéis colaboradores da Ordem episcopal, apascentando o rebanho do Senhor, sob a direção do Espírito Santo?
Eleitos: Quero.
Pres.: Quereis, com dignidade e sabedoria, desempenhar o ministério da palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica?
Eleitos: Quero.
Pres.: Quereis celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo, sobretudo pelo Sacrifício eucarístico para louvor de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja?
Eleitos: Quero.
Pres.: Quereis implorar conosco a misericórdia de Deus em favor do povo a vós confiado, sendo fielmente assíduos ao dever da oração?
Eleitos: Quero.
Pres.: Quereis unir-se cada vez mais ao Cristo, sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai phor nós, e ser com ele consagrados a Deus para a salvação da humanidade?
Eleitos: Quero, com a graça de Deus.
Cada um dos Eleitos se aproxima do Bispo, ajoelha-se e põe as mãos postas entre as do Bispo.
Pres.: Prometes respeito e obediência a mim e aos meus sucessores?
Cada Eleito: Prometo.
De qualquer modo, o Bispo conclui:
Pres.: Deus, que te inspirou este bom propósito, te conduza mais à perfeição.
LADAINHA DOS SANTOS
Todos se levantam. O Bispo, de pé, sem mitra e de mãos postas voltado para o povo, convida:
Pres.: Roguemos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso que derrame com largueza a sua graça sobre estes seus servos, que ele escolheu para o cargo de Presbíteros.
Os Eleitos se prostram.
Canta-se a ladainha, à qual todos respondem.
Nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé, na posição em que estão.
Nos dias de semana, exceto no Tempo Pascal, todos permanecem de joelhos, na posição em que estão. Neste caso, o Diácono diz:
℣.: Ajoelhemo-nos.
E os eleitos se deitam, todos permanecem de pé.
Terminada a ladainha, só o Bispo se levanta e diz, de mãos estendidas:
Pres.: Senhor Deus, ouvi as nossas súplicas e acompanhai com vosso auxílio o que será feito por nosso ministério, santificai, com a vossa bênção, estes nossos irmãos que julgamos aptos para o serviço dos santos ministérios. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
℣.: Levantai-vos.
E todos se levantam.
IMPOSIÇÃO DAS MÃOS
E PRECE DE ORDENAÇÃO
Os Eleitos se levantam; cada um deles se ajoelha, sucessivamente, diante do Bispo, que permanece de pé diante da cadeira, com mitra. Em silêncio o Bispo impõe as mãos sobre a cabeça de cada um.
Terminada a imposição das mãos feita pelo Bispo, todos os Presbíteros presentes, de estola, também impõem as mãos em cada um dos Eleitos, em silêncio.
Após a imposição das mãos, os Presbíteros permanecem em torno do Bispo até o fim da Prece de Ordenação, de tal modo, porém, que os fiéis possam acompanhar tudo facilmente.
Tendo diante de si os Eleitos ajoelhados, o Bispo, sem mitra, de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:
Pres.: Assisti-nos, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, autor da dignidade humana e distribuidor de todas as graças, que dais crescimento e vigor a todas as coisas, e, para formar um povo sacerdotal, estabeleceis, em diversas ordens, os ministros de Jesus Cristo, vosso Filho, pela força do Espírito Santo. Já no Antigo Testamento, em sinais prefigurativos surgiram vários ofícios por vós instituídos, de modo que, tendo à frente Moisés e Aarão, para guiar e santificar o vosso povo, lhes destes colaboradores de menor ordem e dignidade. Assim, no deserto, comunicastes a setenta homens prudentes o espírito dado a Moisés que, com o auxílio deles, pôde mais facilmente governar o vosso povo. Do mesmo modo, derramaste copiosamente sobres os filhos de Aarão da plenitude concedida a seu pai, para que o serviço dos sacerdotes segundo a Lei fosse suficiente para os sacrifícios do tabernáculo, que eram sombra dos bens futuros. Na plenitude dos tempos, Pai Santo, enviaste ao mundo o vosso Filho, Jesus, Apóstolo e Pontífice da nossa fé. Ele, pelo Espírito Santo a vós se ofereceu na cruz, como hóstia pura, e fez os seus Apóstolos, santificados na verdade, participantes de sua missão; e lhes destes colaboradores para anunciar e consumar em todo o mundo a obra da salvação. Concedei também, agora, à nossa fraqueza, Senhor, estes cooperadores, de que tanto necessitamos no exercício do sacerdócio apostólico. Nós vos pedimos, Pai todo-poderoso, constituí estes vossos servos na dignidade de Presbíteros; renovai em seus corações o Espírito de santidade; obtenham eles, ó Deus, o segundo grau da Ordem sacerdotal, que de vós procede, e sua vida seja exemplo para todos. Sejam eles cooperadores zelosos de nossa Ordem episcopal para que as palavras do Evangelho, caindo nos corações humanos através de sua pregação, possam dar muitos frutos e chegar até os confins da terra, com a graça do Espírito Santo. Sejam eles juntamente conosco fiéis dispensadores dos vossos mistérios, de modo que o vosso povo renasça pela água da regeneração, ganhe novas forças do vosso altar, os pecadores sejam reconciliados, e os enfermos se reanimem. Que eles estejam sempre unidos a nós, Senhor, para implorar a vossa misericórdia em favor do povo a eles confiados e em favor de todo o mundo. Assim todas as nações, reunidas em Cristo Jesus, se convertam em um só povo, para a consumação do vosso Reino. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass.:Amém.
Terminada a Prece de Ordenação, todos se sentam. O Bispo recebe a mitra. Os Ordenados se levantam. Os Presbíteros presentes voltam aos seus lugares, exceto os que vão colocar a estola nos Ordenados e revesti-los com a casula, conforme o uso dos Presbíteros.
Os Ordenados são revestidos de estola e da casula.
Em seguida, o Bispo, de gremial branco, sendo o povo, oportunamente informado sobre o significado do rito, unge com o óleo do santo Crisma a palma das mãos de cada um dos Ordenados, de joelhos diante de si, dizendo:
Pres.: Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem o Pai ungiu com o Espírito Santo, e revestiu de poder, te guarde para santificação do povo fiel e para oferecer a Deus o santo Sacrifício.
Onde for costume, o Bispo cinge as mãos dos Ordenados com um lenço que será desatado, em seguida, pela pessoa a quem o recém-ordenado deseja dar sua primeira bênção sacerdotal.
Depois da unção, o Bispo e os Ordenados lavam as mãos. Se assim o preferirem, os Ordenados poderão apenas enxugá-las.
Em seguida, os fiéis trazem o pão na patena e o vinho e a água no cálice, para a celebração da missa.
O Diácono os recebe e entrega ao Bispo, que os entrega a cada a cada um dos Ordenados, de joelhos diante de si, dizendo:
Pres.: Recebe a oferenda do povo para apresentá-la a Deus. Toma consciência do que vais fazer e põe em prática o que vais celebrar, conformando a tua vida ao mistério da cruz do Senhor.
Por fim, o Bispo acolhe a cada um dos Ordenados para o abraço da paz, dizendo:
Pres.: A paz esteja contigo.
Ordenado: O amor de Cristo nos uniu.
Os Presbíteros presentes, ou ao menos alguns deles, fazem o mesmo.
A Missa prossegue como de costume.
LITURGIA EUCARÍSTICA
PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.
Convém que os fiéis nesta missa expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.
CANTO
1. O ANSEIO DE LANÇAR AS REDES, QUEREMOS OFERECER!
O MEDO DAS ÁGUAS PROFUNDAS, QUEREMOS OFERECER!
O ESFORÇO DE NOSSAS LABUTAS, QUEREMOS OFERECER!
OS PASSOS DE NOSSAS LUTAS, QUEREMOS OFERECER!
NO PÃO E O VINHO,
NO PÃO E O VINHO
NOSSAS VIDAS OFERECER
NAS ÁGUAS BEM MAIS PROFUNDAS
TRANSFORMA NOSSO VIVER
2. A BARCA QUE FICOU NA PRAIA, QUEREMOS OFERECER!
AS REDES JOGADAS NO CHÃO, QUEREMOS OFERECER!
O NOSSO VACILANTE “SIM”, QUEREMOS OFERECER!
MESMO QUE PAREÇA EM VÃO, QUEREMOS OFERECER!
3. OS PEIXES QUE NÓS PESCAMOS, QUEREMOS OFERECER!
AS REDES DA TUA GRAÇA, QUEREMOS OFERECER!
A FORÇA QUE NÓS LANÇAMOS, QUEREMOS OFERECER!
OS FRUTOS QUE ALCANÇAMOS, QUEREMOS OFERECER!
O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!
O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!
Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.
Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltar e purificai-me do meu pecado.
CONVITE À ORAÇÃO
Estando, depois, no meio do altar a voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
— ORAI, IRMÃOS E IRMÃS,
— PARA QUE O MEU E VOSSO SACRÍFICIO
— SEJA ACEITE POR DEUS PAI TODO-PODEROSO.
E todos respondem:
— RECEBA O SENHOR POR TUAS MÃOS ESTE SACRIFÍCIO,
— PARA GLÓRIA DO SEU NOME,
— PARA NOSSO BEM E DE TODA A SUA SANTA IGREJA.
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas.
Pres.: Ó Deus, escolhestes sacerdotes para servir os santos altares e o vosso povo; concedei propício, pela força deste sacrifício, que o ministério dos vossos servos sempre vos agrade e produza em vossa Igreja frutos que permaneçam. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
Somente os padres ordenados sobem ao altar como concelebrantes.
PREFÁCIO PRÓPRIO
(O Sacerdócio de Cristo e o Ministério dos Sacerdotes)
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: — O SENHOR ESTEJA CONVOSCO.
Ass.: — ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: — CORAÇÕES AO ALTO.
Ass.: — O NOSSO CORAÇÃO ESTÁ EM DEUS.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: — DEMOS GRAÇAS AO SENHOR, NOSSO DEUUS.
Ass.: — É NOSSO DEVER E NOSSA SALVAÇÃO.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho unigênito Pontífice da nova e eterna aliança e estabelecestes em vosso inefável desígnio que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, não somente enriquece a Igreja com um sacerdócio real, mas, também, com bondade fraterna, escolhe homens que, pela imposição de mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo, renovam o sacrifício da redenção humana, servindo aos fiéis o banquete da Páscoa, precedem o povo na caridade, alimentam-no com a Palavra e o restauram com os sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação dos irmãos, procurem assemelhar-se à imagem do próprio Cristo, e testemunhem, constantes, diante de vós, a fé e o amor. Por isso, Senhor, com os anjos e todos os santos, vos exaltamos, cantando jubilosos a uma só voz:
CANTO
SANTO, SANTO, SANTO,
SENHOR, DEUS DO UNIVERSO.
SANTO, SANTO, SANTO,
SENHOR, DEUS DO UNIVERSO.
O CÉU E A TERRA,
PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
BENDITO O QUE VEM, EM NOME DO SENHOR!
EM NOME DO SENHOR!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA, II
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda santidade.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Santificai, pois, estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e ✠ o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: — ESTANDO PARA SER ENTREGUE
— E ABRAÇANDO LIVREMENTE A PAIXÃO,
toma o pão e, mantendo-o m pouco acima do altar, prossegue:
— JESUS TOMOU O PÃO, PRONUNCIOU A BÊNÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS,
— PARTIU E O DEU A SEUS DISCÍPULOS.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, colocando-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
Pres.: — DO MESMO MODO, NO FIM DA CEIA,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
— ELE TOMOU O CÁLICE EM SUAS MÃOS
— E, DANDO GRAÇAS NOVAMENTE, O ENTREGOU A SEUS DISCÍPULOS.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
— MISTÉRIO DA FÉ!
A assembleia aclama:
— ANUNCIAMOS, SENHOR, A VOSSA MORTE E PROCLAMAMOS A VOSSA RESSURREIÇÃO. VINDE, SENHOR JESUS.
105. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir. Suplicantes, vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
Padre Everton Silva: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro; que ela cresça na caridade, em comunhão com o Papa João Paulo. Lembrai-vos também destes vossos servos que hoje destes à vossa Igreja como presbíteros, e também os demais presbíteros, os diáconos e todos os ministros do vosso povo.
Padre Marielson Lima: Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
Padre Pedro Omena: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos, São João Batista e São João Evangelista, e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos
une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
— POR CRISTO, COM CRISTO, E EM CRISTO,
— A VÓS, DEUS PAI TODO-PODEROSO,
— NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO,
— TODA HONRA E TODA GLÓRIA,
— POR TODOS OS SÉCULOS
— DOS SÉCULOS.
A assembleia aclama:
— AMÉM!
RITO DA COMUNHÃO
ORAÇÃO DO SENHOR
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
— OBEDIENTES À PALAVRA DO SALVADOR
— E FORMADOS POR SEU DIVINO ENSINAMENTO OUSAMOS DIZER:
E todos cantam:
— PAI NOSSO QUE ESTAIS NOS CÉUS,
— SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME;
— VENHA A NÓS O VOSSO REINO,
— SEJA FEITA A VOSSA VONTADE,
— ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU.
— O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE;
— PERDOAI-NOS AS NOSSAS OFENSAS,
— ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO;
— E NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO,
— MAS LIVRAI-NOS DO MAL.
Embolismo
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
— LIVRAI-NOS DE TODOS OS MALES, Ó PAI,
— E DAI-NOS HOJE A VOSSA PAZ.
— AJUDADOS PELA VOSSA MISERICÓRDIA,
— SEJAMOS SEMPRE LIVRES DO PECADO
— E PROTEGIDOS DE TODOS OS PERIGOS,
— ENQUANTO AGUARDAMOS A FELIZ ESPERANÇA
— E A VINDA DO NOSSO SALVADOR,
— JESUS CRISTO.
E o povo responde:
— VOSSO É O REINO, O PODER E A GLÓRIA PARA SEMPRE.
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass.: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.
Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
Pres.: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e aos outros ministros.
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos faça participar da vida eterna.
Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
CANTO
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS. TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS. TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ, A PAZ! DAI-NOS A PAZ, A PAZ!
Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me por este vosso santíssimo Corpo e Sangue dos meus pecados e de todo mal; dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, vosso Corpo e vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam proteção e remédio para minha vida.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
Antífona da comunhão
Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho! Eis que estarei convosco todos os dias, diz o Senhor, aleluia. (Mc 16, 15; Mt 28,20)
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.
Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
E comunga.
O diácono ou o ministro extraordinário da distribuição da sagrada Comunhão, o distribuir a sagrada Comunhão, procede do mesmo modo.
Se houver Comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 281-287.
Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.
CANTO
1. VEM, E EU MOSTRAREI QUE O MEU CAMINHO TE LEVA AO PAI
GUIAREI OS PASSOS TEUS E JUNTO A TI EI DE SEGUIR
SIM, EU IREI E SABEREI COMO CHEGAR AO FIM
DE ONDE VIM, AONDE VOU, POR ONDE IRÁS, IREI TAMBÉM
2. VEM, EU TE DIREI O QUE AINDA ESTÁS A PROCURAR
A VERDADE É COMO O SOL E INVADIRÁ TEU CORAÇÃO
SIM, EU IREI E APRENDEREI MINHA RAZÃO DE SER
EU CREIO EM TI QUE CRÊS EM MIM E A TUA LUZ VEREI A LUZ
3. VEM, E EU TE FAREI DA MINHA VIDA PARTICIPAR
VIVERÁS EM MIM AQUI, VIVER EM MIM É O BEM MAIOR
SIM, EU IREI E VIVEREI A VIDA INTEIRA ASSIM
ETERNIDADE É NA VERDADE, O AMOR VIVENDO SEMPRE EM NÓS
4. VEM, QUE A TERRA ESPERA QUEM POSSA E QUEIRA REALIZAR
COM AMOR, A CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO NOVO MUITO MELHOR
SIM, EU IREI E LEVARIA TEU NOME AOS MEUS IRMÃOS
IREMOS NÓS E O TEU AMOR VAI CONSTRUIR ENFIM A PAZ
Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou o acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.
Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou preferir um salmo ou outro cântico de louvor.
DEPOIS DA COMUNHÃO
Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote abrindo os braços, profere a oração Depois da comunhão.
Pres.: Senhor, a sagrada oblação que oferecemos e recebemos seja fonte de vida para os vossos sacerdotes e todos os fiéis a fim de que, unidos a vós por um amor eterno, mereçam servir dignamente à vossa majestade. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
RITOS FINAIS
Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
BENÇÃO SOLENE
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
Os diáconos dirigem-se para a presença do Bispos e ajoelham-se.
Um dos diáconos, diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.
O Bispo estende as mãos sobre os diáconos recém-ordenados e o povo, e diz:
Pres: Deus, pastor e guia da Igreja, vos guarde constantemente com sua graça para cumprirdes com ânimo fiel o múnus presbiteral.
Ass: Amém.
Pres: Ele vos faça no mundo servidores e testemunhas da divina caridade e da verdade, e ministros fiéis da reconciliação.
Ass: Amém.Pres: Ele vos faça verdadeiros pastores que distribuam aos fiéis o o pão vivo e a palavra da vida, para que cresçam sempre mais na unidade do Corpo de Cristo.
Ass: Amém.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho ✠ e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
Ass: Amém.
À despedida, o diácono, ou o próprio sacerdote diz unindo as mãos:
A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.
1. NUMA NOITE DE SUOR, SOBRE O BARCO EM ALTO MAR
O CÉU COMEÇA A CLAREAR, A TUA REDE ESTÁ VAZIA
MAS A VOZ QUE TE CHAMA TE MOSTRARÁ UM OUTRO MAR
E SOBRE MUITOS CORAÇÕES A TUA REDE LANÇARÁS
DOA A TUA VIDA, COMO MARIA AOS PÉS DA CRUZ
E SERÁS SERVO DE CADA HOMEM
SERVO POR AMOR
SACERDOTE DA HUMANIDADE
2. CAMINHAVAS NO SILÊNCIO, ESPERANDO ALÉM DA DOR
QUE A SEMENTE QUE TU LANÇAVAS
NO BOM TERRENO GERMINASSE
MAS, O CORAÇÃO EXULTA
PORQUE O CAMPO JÁ ESTÁ DOURADO
O GRÃO MADURO PELO SOL, NO CELEIRO PODE ENTRAR
3. DOA A TUA VIDA, COMO MARIA AOS PÉS DA CRUZ
E SERÁ SERVO DE CADA HOMEM
SERVO POR AMOR
SACERDOTE DA HUMANIDADE