Folheto Litúrgico | Festa da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo


FOLHETO LITÚRGICO
BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA DO MONTE CARMELO

ANO C
Cor Litúrgica: Branco
16/07/2025

RITOS INICIAIS

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.

CANTO
A Porta do Céu

1. VAI À NOSSA FRENTE A RAINHA
VESTIDA DE SOL E ESPLENDOR.
MULHER ADORNADA DE GRAÇA E BELEZA,
ÉS A LUZ QUE PRECEDE O AMANHECER!

Ó NOIVA COBERTA DE GLÓRIA,
Ó PURA, HABITADA POR DEUS,
Ó IMACULADA, SENHORA DOS ANJOS,
PERFEITA ALEGRIA DOS FILHOS TEUS!

EM TI TUDO O QUE NÓS QUEREMOS SER!
CONTIGO AVANÇAMOS RUMO AO CÉU 
E CANTAMOS:

MARIA, A CHEIA DE GRAÇA!
MARIA, BENDITA ENTRE AS NAÇÕES!
MARIA, PERFEITO LOUVOR A DEUS!
MARIA, A PORTA DO CÉU!

Antífona da entrada
Cf. Is 35, 2
A glória do Líbano lhe fora dada, a formosura do Carmelo e do Sarón; ali versão surgir a grandeza do Senhor, todo o esplendor do nosso Deus.

Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira.

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.

2. Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo com a seguinte fórmula:
Pres.: A vós, irmãos, paz e fé da parte de Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
O povo responde:
Ass.: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

3. O sacerdote, o diácono ou outro ministro, poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.

ATO PENITENCIAL

4. O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial:
Pres.: O Senhor disse: "Quem dentre vós estiver sem pecado, atire a primeira pedra". Reconheçamo-nos todos pecadores e perdoemo-nos mutuamente do fundo do coração.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
Pres.: Senhor, que sois a plenitude da verdade e da graça, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.

Pres.: Cristo, que vos tornastes pobre para nos enriquecer, tende piedade de nós.
Ass.: Cristo, tende piedade de nós.

Pres.: Senhor, que viestes para fazer de nós o vosso povo santo, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass.: Amém.

8. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se em seguida o hino:

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
Glória

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS,
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS,
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!

SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO.
NÓS VOS LOUVAMOS, VOS BENDIZEMOS,
VOS ADORAMOS, VOS GLORIFICAMOS,
E DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA,
VOSSA IMENSA GLÓRIA.

SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO,
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS,
FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS.

SÓ VÓS SOIS O SANTO,
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO,
COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA DE DEUS PAI.

AMÉM! AMÉM! AMÉM!
AMÉM! AMÉM! AMÉM! 

Ou, para recitação:
Ass.: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por ele amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso. Nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

ORAÇÃO COLETA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta.
Venha em nossa ajuda, Senhor, a poderosa intercessão da bem-aventurada Virgem Maria, Mãe e Rainha do Carmelo, para que, protegidos pelo seu auxílio, cheguemos ao verdadeiro monte da salvação, Jesus Cristo, nosso Senhor. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, agora e por toda a eternidade.
Ass.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
I Rs 18, 42-45

"Vejo que sobe o mar uma pequena nuvem,
tão pequena como a palma da mãe de um homem".

10. O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados. 

Leitura do Primeiro Livro dos Reis.

Elias subiu ao topo do monte Carmelo, curvou o corpo para a terra e pôs a cabeça entre os joelhos. Depois, disse ao seu criado: "Vá até lá em cima e olhe em direção ao mar". Ele foi, mas voltou dizendo: "Não vi nada". Por sete vezes Elias mandou que voltasse. Finalmente, na sétima vez, o criado exclamou: "Vejo que sobe o mar uma pequena nuvem, tão pequena como a palma da mãe de um homem". Então Elias gritou: "Vá depressa dizer a Acab: 'Mande atrelar os cavalos e desça da montanha, do contrário ficará preso pela chuva'". Dali a pouco o céu escureceu devido às nuvens e ao vento, e caiu uma forte chuva.

 Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
Sl 14(15),1.2-3ab.3cd-4ab (R. cf. 1)

11. O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.

– Guia-nos, Maria, e subiremos a santa montanha!
Ass.: Guia-nos, Maria, e subiremos a santa montanha!

– Senhor, quem poderá ser hóspede na vossa casa? Quem poderá comparecer à vossa presença no vosso monte? 
Ass.: Guia-nos, Maria, e subiremos a santa montanha!

– Subirá ao vosso Monte santo aquele que realiza a justiça, caminha na integridade, fala a verdade e não calunia. 
Ass.: Guia-nos, Maria, e subiremos a santa montanha!

– Aquele que não prejudica ao próximo, nem insulta o vizinho, que despreza aqueles que Deus despreza, e honra os que o temem.
Ass.: Guia-nos, Maria, e subiremos a santa montanha!

SEGUNDA LEITURA
Gl 4, 4-7

Deus enviou o seu Filho que nasceu de uma mulher.

12. Se houver uma segunda leitura, o leitor proclama do ambão, como descrito acima.

Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas.

Meus irmãos, quando chegou o tempo devido, Deus enviou o seu Filho que nasceu de uma mulher e esteve sujeito à lei judaica, a fim de libertar os que estavam submetidos à lei, para nos tornar filhos de Deus. Para provar que vocês são filhos, Deus enviou o espírito do seu Filho aos nossos corações, e esse Espírito clama: "Meu Pai". Assim, tu já não és escravo mas filho. E, sendo filho também és herdeiro pela vontade de Deus.

Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.

SEQUÊNCIA
(OPCIONAL)

Entoa-se, então, a Sequência.

1. Flor do Carmelo, videira florescente,
esplendor do Céu, Virgem fecunda,
és singular.

2. Doce e bendita, ó Mãe puríssima,
aos carmelitas, sê tu propícia,
Estrela do Mar.

3. Raiz de Jessé, de brotos floridos,
queiras, feliz, ao céu pelos séculos
nos elevar.

4. Entre os abrolhos, viçoso lírio,
guarda de escolhos, o frágil ânimo,
Mãe tutelar.

5. Forte armadura frente o adversário,
Na guerra dura, o escapulário
vem nos guardar.

6. Nas incertezas, conselho sábio;
nas asperezas, consolo sólido
queira nos dar.

7. Mãe de doçura, do Carmo régio
sê a ventura que o povo, em júbilo,
faz exultar.

8. Do paraíso, és chave, és pórtico;
prudente guia, a nós, de glória,
vem coroar.

Amém.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

13. Segue o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
FELIZ QUEM OUVE E OBSERVA A PALAVRA DE DEUS!

14. Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinando-se diante do altar, reza em silêncio:
Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu possa anunciar dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
Jo 19, 25-27

“Eis aí a tua mãe!”

15. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
Diác. ou Sac.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz, e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
Diác. ou Sac.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for o caso, incensa o livro, e proclama o Evangelho.
Diác. ou Sac.: Naquele tempo, perto da cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. E Jesus, vendo sua mãe e, perto dela o discípulo a quem amava, disse à sua mãe: “Mulher, eis aí teu filho!” Em seguida, disse Jesus ao seu discípulo: “Eis aí a tua mãe!” E daquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.

16. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
Diác. ou Sac.: Palavra da Salvação.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio:
Diác. ou Sac..: Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

17. Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

ORAÇÃO UNIVERSAL

20. Em seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.

Pres.: Irmãos e irmãs, elevemos as nossas orações a Deus Pai todo-poderoso e, por intercessão da gloriosa Virgem Maria, invoquemos a divina misericórdia, dizendo com fé e esperança:
Ass.: Santa Maria, Mãe de Deus, intercedei pelo mundo.

1. Para que a Igreja, esposa de Cristo, acolha como a Virgem Maria a palavra da salvação e, pelo Batismo, dê à luz novos filhos, oremos.

2. Para que a Rainha da paz e Mãe da Igreja inspire o sentido da justiça aos governantes, a fim de trabalharem pelo bem de todos os povos, oremos.

3. Para que os discípulos de Cristo, no mundo inteiro, cheguem à unidade da fé e da caridade e imitem o coração da Mãe de Deus, oremos.

4. Para que todos os que choram e estão tristes sintam a proteção e a presença da Mãe de misericórdia, nas suas aflições e ansiedades, oremos.

O sacerdote conclui, dizendo:
Pres.: Senhor nosso Deus, mostrai a vossa misericórdia aos filhos que Vos amam e suplicam e que humildemente entregam as suas preces nas mãos da Virgem Mãe de Nazaré. Por Cristo, Senhor nosso.
Ass.: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

21. Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

22. Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

CANTO
Nossa oferta de amor

1. VIDAS QUE SE OFERTAM NESTE ALTAR PARA NOVAS VIDAS GERAR,
COMO O GRÃO DE TRIGO CAI E MORRE PARA FRUTIFICAR.

DONS QUE SE CONSAGRAM NESTE ALTAR,
O ETERNO VEM O TEMPO TOCAR:
SACRIFÍCIO DE AMOR QUE SEMPRE SE RENOVARÁ,
COMO NO ALTAR DA CRUZ, O MILAGRE DA VIDA SE FARÁ!

HOJE NOSSA POBREZA SE ENCONTRA NO ALTAR
COM A TUA GRANDEZA, SENHOR!
NOSSA VIDA PERDIDA NO VINHO E NO PÃO:
EIS A NOSSA OFERTA DE AMOR!
DE AMOR!
DE AMOR!

23. O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!

24. O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

25. Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!

26. Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

27. E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

28. Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltar e purificai-me do meu pecado.

CONVITE À ORAÇÃO

29. Estando, depois, no meio do altar a voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas.
Pres.: Acolhei, Senhor, estes dons na solene comemoração da bem-aventurada Virgem Maria, para que, imitando o seu amor ao vosso serviço, nos unamos mais intimamente à obra da redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo, agora e por toda a eternidade.
Ass.: Amém.

PREFÁCIO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA II
A Igreja louva a Deus com as palavras de Maria

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
Ass.: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, e proclamar-vos admirável na perfeição dos vossos Santos. Na comemoração da Bem-aventurada Virgem Maria, exaltamos, ainda mais, vossa clemência, inspirando-nos no hino que ela mesma cantou em vosso louvor. De fato, fizestes grandes coisas por toda a terra e, de geração em geração, manifestastes a vossa infinita misericórdia, quando olhastes para a humildade de vossa serva e nos destes, por meio dela, o autor da salvação da humanidade, vosso Filho Jesus Cristo, Senhor nosso. Por ele os coros dos Anjos adoram a vossa grandeza e se alegram eternamente na vossa presença. Concedei-nos, também a nós, associar-nos a seus louvores, cantando (dizendo) a uma só voz:

CANTO

SANCTUS, SANCTUS, SANCTUS!
SANCTUS, SANCTUS, SANCTUS!
DOMINUS DEUS SABAOTH!
DOMINUS DEUS SABAOTH!

PLENI SUNT CAELI ET TERRA GLORIA TUA!
HOSANNA IN EXCELSIS!
HOSANNA IN EXCELSIS!
HOSANNA IN EXCELSIS!

BENEDICTUS QUI VENIT IN NOMINE DOMINI!
HOSANNA IN EXCELSIS!
HOSANNA IN EXCELSIS!
HOSANNA IN EXCELSIS!

Ou, para recitação:
Ass.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

 100. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda santidade.
101. Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Santificai, pois, estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e ✠ o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
Ass.: Enviai o vosso Espírito Santo.

102. O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
toma o pão
e, mantendo-o m pouco acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, colocando-a na patena e genuflete em adoração.

103. Então prossegue:
Pres.: Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos
e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

104. Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé!
A assembleia aclama: 
Ass.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus.

105. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
A assembleia aclama: 
Ass.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Suplicantes, vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
A assembleia aclama: 
Ass.: O Espírito nos una num só corpo!

1C. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro; que ela cresça na caridade, em comunhão com o Papa Bonifácio, com o nosso Bispo N.*, os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e todos os ministros do vosso povo.
A assembleia aclama: 
Ass.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C. Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
A assembleia aclama: 
Ass.: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

3C. Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos, e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos
une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.

106. Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama: 
Ass.: Amém.

RITO DA COMUNHÃO

124. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Somos chamados filhos de Deus e realmente o somos, por isso, podemos rezar confiantes:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

125. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Ass.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

126. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass.: Amém.

127. O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.

128. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác. ou Pres.: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.

E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e aos outros ministros.

129. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos faça participar da vida eterna.

130. Enquanto isso, recita-se:
Ass.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

131. Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me por este vosso santíssimo Corpo e Sangue dos meus pecados e de todo mal; dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

Ou:
Senhor Jesus Cristo, vosso Corpo e vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam proteção e remédio para minha vida.

132. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para o banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

Antífona da comunhão
Cf. Lc 2, 19
Maria guardava todas estas palavras, meditando-as em seu coração.

133. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.

Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

134. Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
E comunga.

O diácono ou o ministro extraordinário da distribuição da sagrada Comunhão, o distribuir a sagrada Comunhão, procede do mesmo modo.

135. Se houver Comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 281-287.

136. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

CANTO
Um só corpo

FELIZES OS QUE VÊM AO BANQUETE DO SENHOR!
EM SUA MESA SOMOS IRMÃOS,
UM SÓ CORPO E CORAÇÃO!

1. O TEU CORPO É ALIMENTO
REPARTIDO NO MEIO DE NÓS,
O MILAGRE QUE NOS SUSTENTA
NOS PERMITE TOCAR O CÉU!

2. O TEU SANGUE NOS TRAZ A VIDA
QUE FLORESCE NO LENHO DA CRUZ,
SACRIFÍCIO QUE NOS TRANSFORMA,
REALIZA EM NÓS A PAZ!

3. TUA IGREJA EXULTANTE ESPERA
O BANQUETE QUE NÃO FINDARÁ,
NO TEU CORPO E NO TEU SANGUE
O MISTÉRIO DO AMOR SE DÁ!

137. Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou  o acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

138. Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou preferir um salmo ou outro cântico de louvor.

DEPOIS DA COMUNHÃO

139. Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote abrindo os braços, profere a oração Depois da comunhão.
Deus, nosso Pai, renovados pela comunhão do precioso Corpo e Sangue de vosso Filho, nós vos pedimos, que estes dons inefáveis da vossa graça nos fortaleça e, torne fieis imitadores da bem-aventurada Virgem Maria a nós, que nos consagramos ao vosso santo serviço. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo, agora e por toda a eternidade.
Ass.: Amém.

RITOS FINAIS

140. Se necessário, fazem-se breves comunicados ao povo.

BÊNÇÃO FINAL
Bem-aventurada Virgem Maria

141. Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

Pres.: O Deus de bondade que, pelo Filho da Virgem Maria, quis salvar o gênero humano vos enriqueça com sua bênção.
Ass.: Amém.

Pres.: Seja-vos dado sentir sempre e por toda parte e proteção da Virgem, por quem recebestes o autor da vida.
Ass.: Amém.

Pres.: E vós, reunidos hoje para celebrar com fervor sua solenidade, possais colher a alegria espiritual e o prêmio eterno.
Ass.: Amém.

O sacerdote abençoa o povo dizendo:
Pres.: E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
Ass.: Amém.

144. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, de mãos unidas:
Pres.: A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass.: Graças a Deus.

145. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.

CANTO

1. RAINHA DOS CÉUS, RAINHA DOS ANJOS,
Ó VIRGEM, ALEGRAI-VOS. ALELUIA!
VESTIDA DE SOL, CIDADE DE OURO,
SOIS A MÃE DA NOVA CRIAÇÃO!

EIS QUE AQUELE, QUE MERECESTES TRAZER
EM VOSSO SEIO, É O SENHOR QUE RESSUSCITOU!

SALVE, RAINHA, SENHORA DOS CÉUS,
PORTA DA SALVAÇÃO,
LIBERTAÇÃO DE TODO MAL,
RAINHA DA PAZ!
SALVE, MARIA!
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