Livreto | Ordenações Episcopais


LIVRETO CELEBRATIVO
SAGRAÇÃO EPISCOPAL
DOS PRESBÍTEROS
ROBERT ARNS E VICTOR MONFORT
PRESIDIDO POR SUA EMINÊNCIA REVERENDÍSSIMA
DOM AGNELO CARDEAL ARNS

BASÍLICA DE SÃO PEDRO
Cor Litúrgica: Branco
05/08/2025

Quando tudo estiver preparado, como de costume, realiza-se a procissão até o altar. Vai à frente o Diácono, que leva o livro dos Evangelhos a ser usado na Missa e na Ordenação. Seguem-se os outros Diáconos, se houver, os Presbíteros concelebrantes; depois o eleito entre os seus presbíteros assistentes; em seguida os Bispos ordenantes e, finalmente, o Bispo ordenante principal com os Diáconos assistentes um pouco atrás. Chegando ao altar, feita a devida reverência, todos procuram os seus lugares. Neste meio tempo, canta-se um canto apropriado.

Se, porém, o Bispo está sendo ordenado em sua igreja catedral, logo depois da saudação ao povo, um dos Diáconos ou Presbíteros concelebrantes apresenta a Carta Apostólica ao Colégio dos Consultores, na presença do Chanceler da Cúria, que porá isto na ata; depois, junto ao ambão, procede à sua leitura, enquanto todos ouvem, sentados, e, no final, aclamam: Graças a Deus, ou outra aclamação adequada. Nas dioceses recém-erigidas, também se faz a apresentação da Carta Apostólica, na catedral, ao clero e ao povo presente, ficando o presbítero mais idoso encarregado de lavrá-lo em ata.

RITOS INICIAIS

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.

CANTO

POVO ELEITO,
SACERDÓCIO RÉGIO,
NAÇÃO SANTA,
POVO DE DEUS,
CANTAI AO SENHOR.
 
1. NÓS TE CANTAMOS, Ó FILHO BEM-AMADO DO PAI,
NÓS TE LOUVAMOS, SABEDORIA ETERNA, Ó VERBO DE DEUS.
NÓS TE CANTAMOS, Ó FILHO DA VIRGEM MARIA,
NÓS TE LOUVAMOS, Ó CRISTO, NOSSO IRMÃO, VEM NOS SALVAR.
 
2. NÓS TE CANTAMOS, Ó ESPLENDOR DA LUZ ETERNA,
NÓS TE LOUVAMOS, ESTRELA DA MANHÃ, ANUNCIANDO O DIA.
NÓS TE CANTAMOS, Ó LUZ QUE CLAREIA AS TREVAS,
NÓS TE LOUVAMOS, Ó CHAMA DA NOVA JERUSALÉM.
 
3. NÓS TE CANTAMOS, Ó VIDEIRA QUE DÁS VIDA AOS RAMOS
NÓS TE LOUVAMOS, ESTRADA DA VIDA, CAMINHO DO CÉU!
NÓS TE CANTAMOS, Ó CORDEIRO POR NÓS IMOLADO
NÓS TE LOUVAMOS, TU QUE TIRAS O PECADO DO MUNDO!
 
4. NÓS TE CANTAMOS, Ó BOM PASTOR QUE NOS CONDUZES
NÓS TE LOUVAMOS, TU QUE POR NOSSO AMOR DESTE A VIDA!
NÓS TE CANTAMOS, Ó CRISTO ALIMENTO E BEBIDA
NÓS TE LOUVAMOS, Ó PÃO QUE CONFORTA E VINHO QUE ALEGRA!

Antífona da entrada
Contemplarei, justificado, a vossa face; e ficarei saciado quando se manifestar vossa glória. (Cf. Sl 16, 15)

Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira.

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.

2. Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo com a seguinte fórmula:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass.: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

3. O sacerdote, o diácono ou outro ministro, poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.

ATO PENITENCIAL

4. O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial:
Pres.: De coração contrito e humilde, aproximemo-nos do Deus justo e santo, para que tenha piedade de nós, pecadores.

Após um momento de silêncio, o sacerdote diz:
Pres.: Tende compaixão de nós, Senhor.
Ass.: Porque somos pecadores.

Pres.: Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia.
Ass.: E dai-nos a vossa salvação.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass.: Amém.

7. Seguem as invocações Senhor, tende piedade de nós (Kýrie, eléison), caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.

CANTO

KYRIE, KYRIE, ELEISON.
KYRIE, KYRIE, ELEISON.

CHRISTE, CHRISTE, ELEISON.
CHRISTE, CHRISTE, ELEISON.

KYRIE, KYRIE, ELEISON.
KYRIE, KYRIE, ELEISON.

HINO DE LOUVOR

8. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se em seguida o hino:

CANTO

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS,
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS,
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.

1. SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO. 
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS, 
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS, 
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA. 

2. SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO, 
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI. 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS. 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA. 
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS. 

3. SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR, 
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO, 
COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA DE DEUS PAI. 
AMÉM.

ORAÇÃO COLETA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta.
Pres.: Ó Deus, pela largueza de vossa graça inefável, quereis que estes vossos servos presbíteros Roberto e Victor; dai-lhes exercer dignamente o ministério do múnus episcopal e governar o rebanho a eles confiado, pela palavra e pelo exemplo, sendo vós em tudo o verdadeiro Pastor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
Jr 1, 4-9

10. O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados. 

Leitura do Livro do Profeta Jeremias.

Foi-me dirigida a palavra do Senhor, dizendo: 'Antes de formar-te no ventre materno, eu te conheci;antes de saíres do seio de tua mãe, eu te consagrei e te fiz profeta das nações'. Disse eu: 'Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo'. Disse-me o Senhor: 'Não digas que és muito novo; a todos a quem eu te enviar, irás, e tudo que eu te mandar dizer, dirás. Não tenhas medo deles, pois estou contigo para defender-te', diz o Senhor. O Senhor estendeu a mão, tocou-me a boca e disse-me: 'Eis que ponho minhas palavras em tua boca.

Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL

11. O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.

— O CÁLICE POR NÓS ABENÇOADO É A NOSSA COMUNHÃO COM O SANGUE DO SENHOR.
Ass.: O CÁLICE POR NÓS ABENÇOADO É A NOSSA COMUNHÃO COM O SANGUE DO SENHOR.

— Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor?
— Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor.
Ass.: O CÁLICE POR NÓS ABENÇOADO É A NOSSA COMUNHÃO COM O SANGUE DO SENHOR.

— Oferecer-vos-ei um sacrifício de louvor, invocando o nome do Senhor. 
— Cumprirei os meus votos para com o Senhor, na presença de todo o seu povo.
Ass.: O CÁLICE POR NÓS ABENÇOADO É A NOSSA COMUNHÃO COM O SANGUE DO SENHOR.

SEGUNDA LEITURA
1 Ped 5, 1-4

10. O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados. 

Leitura da Primeira Carta de Pedro.

Eis a exortação que dirijo aos anciãos que estão entre vós; porque sou ancião como eles, fui testemunha dos sofrimentos de Cristo e serei participante com eles daquela glória que se há de manifestar. Velai sobre o rebanho de Deus, que vos é confiado. Tende cuidado dele, não constrangidos, mas espontaneamente; não por amor de interesse sórdido, mas com dedicação; não como dominadores absolutos sobre as comunidades que vos são confiadas, mas como modelos do vosso rebanho. E, quando aparecer o supremo Pastor, recebereis a coroa imperecível de glória.

Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

13. Segue o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.

EU SOU O BOM PASTOR, E AS OVELHAS ME CONHECEM.
ALELUIA, ALELUIA.

O SENHOR É O PASTOR QUE ME CONDUZ.
NÃO ME FALTA COISA ALGUMA.

PELOS PRADOS E CAMPINAS VERDEJANTES,
ELE ME LEVA A DESCANSAR.

PARA AS ÁGUAS REPOUSANTES ME ENCAMINHA,
E RESTAURA AS MINHAS FORÇAS.

14. Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinando-se diante do altar, reza em silêncio:
Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu possa anunciar dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
Jo 13, 1-8.12-16.34-38

15. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
Diác. ou Sac.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz, e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
Diác. ou Sac.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for o caso, incensa o livro, e proclama o Evangelho.
Diác. ou Sac.: Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo ao Pai, como amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou. Durante a ceia, sabendo Jesus que o Pai tudo lhe dera nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava,  levantou-se da mesa, depôs as suas vestes e, pegando duma toalha, cingiu-se com ela. Em seguida, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido. Chegou a Simão Pedro. Mas Pedro lhe disse: Senhor, queres lavar-me os pés!... Respondeu-lhe Jesus: O que faço não compreendes agora, mas compreendê-lo-ás em breve. Disse-lhe Pedro: Jamais me lavarás os pés!... Respondeu-lhe Jesus: Se eu não tos lavar, não terás parte comigo. Depois de lhes lavar os pés e tomar as suas vestes, sentou-se novamente à mesa e perguntou-lhes: Sabeis o que vos fiz? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Logo, se eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar-vos os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, assim façais também vós. Em verdade, em verdade vos digo: o servo não é maior do que o seu Senhor, nem o enviado é maior do que aquele que o enviou. Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. Perguntou-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Jesus respondeu-lhe: Para onde vou, não podes seguir-me agora, mas seguir-me-ás mais tarde. Pedro tornou a perguntar: Senhor, por que te não posso seguir agora? Darei a minha vida por ti! Respondeu-lhe Jesus: Darás a tua vida por mim! Em verdade, em verdade te digo: não cantará o galo até que me negues três vezes. 

16. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
Diác. ou Sac.: Palavra da Salvação.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio:
Diác. ou Sac..: Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

Terminada a proclamação, o diácono, com toda reverência, coloca o livro dos evangelhos novamente sobre o altar, onde permanece até o momento de ser colocado sobre a cabeça do Ordinando.

SUPLICA AO ESPÍRITO SANTO

Começa então a Ordenação de Bispo. Estando todos de pé, e sem mitra, segundo alguma das fórmulas abaixo, canta-se o Veni Creator Spiritus (Oh, vinde, Espírito Criador).

OH, VINDE, ESPÍRITO CRIADOR,
AS NOSSAS ALMAS VISITAI
E ENCHEI OS NOSSOS CORAÇÕES
COM VOSSOS DONS CELESTIAIS.

VÓS SOIS CHAMADO O INTERCESSOR
DO DEUS EXCELSO O DOM SEM PAR,
A FONTE VIVA, O FOGO, O AMOR,
A UNÇÃO DIVINA E SALUTAR.

SOIS DOADOR DOS SETE DONS
E SOIS PODER NA MÃO DO PAI,
POR ELE PROMETIDO A NÓS,
POR NÓS SEUS FEITOS PROCLAMAI.

A NOSSA MENTE ILUMINAI,
OS CORAÇÕES ENCHEI DE AMOR,
NOSSA FRAQUEZA ENCORAJAI,
QUAL FORÇA ETERNA E PROTETOR.

NOSSO INIMIGO REPELI,
E CONCEDEI-NOS VOSSA PAZ;
SE PELA GRAÇA NOS GUIAIS,
O MAL DEIXAMOS PARA TRÁS.

AO PAI E AO FILHO SALVADOR
POR VÓS POSSAMOS CONHECER.
QUE PROCEDEIS DO SEU AMOR
FAZEI-NOS SEMPRE FIRMES CRER.

Em seguida, o bispo ordenante principal e os outros Bispos ordenantes, se for preciso, aproximam-se das cadeiras preparadas para a Ordenação. Todos se assentam.

APRESENTAÇÃO DO ELEITO

O eleito é conduzido pelos Presbíteros assistentes até em frente do Bispo ordenante principal, ao qual faz uma reverência. 

Um dos presbíteros assistentes, ou outro presbítero, fala ao Bispo ordenante principal com estas palavras:
℣.: Reverendíssimo Pai, a Santa Mãe Igreja Católica pede que ordeneis para o Ministério episcopal os Presbíteros Victor Monfort e Robert Sarah Arns.

Pres.: Tens os mandatos apostólicos?

℣.: Aqui o temos.

Pres.: Proceda-se às suas leituras.
E o leitor proclama a bula:

Ao reverendíssimo Monsenhor Robert Sarah Arns, até agora membro do Clero de Jerusalém, eleito Bispo Auxiliar da Diocese de Roma, aos presbíteros e membros desta circunscrição eclesiástica, saúde, paz e bênção do Senhor.

O Bom Pastor, que não abandona jamais o seu rebanho, continua a chamar homens com fé provada para o serviço da Igreja, a fim de que, sob a guia do Espírito Santo Paráclito, apascentem com solicitude o Povo de Deus, “não como dominadores dos que vos foram confiados, mas como modelos do rebanho” (cf. 1Pd 5,3).

Com paternal solicitude e ouvindo os pareceres do Dicastério para os Bispos, na pessoa de Agnelo Prevost Bragança Arns, voltamos o nosso olhar a ti, dileto filho, que, na Arquidiocese de Fátima, tens servido com prudência, fidelidade doutrinal e ardente amor à Eucaristia e à Santíssima Virgem. Reconhecendo em ti todas as dignidades para este encargo, designamos-te, com autoridade apostólica, Bispo-Titular da Sé de Dagno e Auxiliar da Diocese de Roma. Assim como ensina Santo Agostinho: “Com vós sou cristão, para vós sou bispo. O primeiro é nome da graça, o segundo é nome da responsabilidade” (Sermão 340,1).

Exortamos-te, ainda, a imitar Cristo, manso e humilde de coração, e a fazer das tuas as palavras as do Apóstolo: “Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho!” (1Cor 9,16). Que teu ministério seja, como recomenda São Tomás de Aquino, exercício de caridade ordenada: “Pois o maior no Reino dos céus é o que mais se aproxima de Deus pela caridade” (S.Th. I-II, q. 113, a.9 ad 2).

Lembra-te do que outrora nos dizia São João Paulo II: “O bispo não é somente um administrador da graça, mas um servidor da esperança.” E que o teu coração, ao exemplo do Coração Imaculado de Maria, seja lugar de escuta, intercessão e consolo para os que sofrem e esperam.

Ordenamos ainda que, após a publicação desta Bula, sejam cumpridos os ritos previstos pelo Direito Canônico para a ordenação episcopal, e que lhe seja conferido o anel, a cruz peitoral, a mitra e o báculo, sinais do amor fiel, do cuidado paternal e da autoridade no serviço como sucessor dos Apóstolos.

Dado em Roma, junto à São Pedro no dia 13 de julho do ano do senhor de 2025, primeiro do meu pontificado, Domingo XV do Tempo Comum.

Bonifácio, Papa

Ao reverendíssimo Monsenhor Victor Monfort, até agora membro do Clero da Espanha, eleito Bispo Auxiliar da mesma, aos presbíteros e membros desta circunscrição eclesiástica, saúde, paz e bênção do Senhor.

O Bom Pastor, que não abandona jamais o seu rebanho, continua a chamar homens com fé provada para o serviço da Igreja, a fim de que, sob a guia do Espírito Santo Paráclito, apascentem com solicitude o Povo de Deus, “não como dominadores dos que vos foram confiados, mas como modelos do rebanho” (cf. 1Pd 5,3).

Com paternal solicitude e ouvindo os pareceres do Dicastério para os Bispos, na pessoa de Agnelo Prevost Bragança Arns, voltamos o nosso olhar a ti, dileto filho, que, na Diocese Espanhola, tens servido com prudência, fidelidade e ardente amor à Eucaristia e à Santíssima Virgem. Reconhecendo em ti todas as dignidades para este encargo, designamos-te, com autoridade apostólica, Bispo-Titular da Sé de Elephantaria in Mauretania e Auxiliar da Diocese da Espanha. Assim como ensina Santo Agostinho: “Com vós sou cristão, para vós sou bispo. O primeiro é nome da graça, o segundo é nome da responsabilidade” (Sermão 340,1).

Exortamos-te, ainda, a imitar Cristo, manso e humilde de coração, e a fazer das tuas as palavras as do Apóstolo: “Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho!” (1Cor 9,16). Que teu ministério seja, como recomenda São Tomás de Aquino, exercício de caridade ordenada: “Pois o maior no Reino dos céus é o que mais se aproxima de Deus pela caridade” (S.Th. I-II, q. 113, a.9 ad 2).

Lembra-te do que outrora nos dizia São João Paulo II: “O bispo não é somente um administrador da graça, mas um servidor da esperança.” E que o teu coração, ao exemplo do Coração Imaculado de Maria, seja lugar de escuta, intercessão e consolo para os que sofrem e esperam.

Ordenamos ainda que, após a publicação desta Bula, sejam cumpridos os ritos previstos pelo Direito Canônico para a ordenação episcopal, e que lhe seja conferido o anel, a cruz peitoral, a mitra e o báculo, sinais do amor fiel, do cuidado paternal e da autoridade no serviço como sucessor dos Apóstolos.

Dado em Roma, junto à São Pedro no dia 28 de julho do ano do senhor de 2025, primeiro do meu pontificado.

Bonifácio, Papa

E ao fim, todos respondem:
Ass.: Graças a Deus.

HOMILIA

17. O Bispo ordenante principal, estando todos sentados, faz a homilia na qual fala ao clero, ao povo e ao eleito sobre o ministério do Bispo, iniciando com base no texto das leituras feitas na Liturgia da Palavra.

RITO DE ORDENAÇÃO EPISCOPAL

PROPÓSITO DO ELEITO

17. Após a homilia, só o eleito se levanta e permanece de pé diante do Bispo ordenante principal, que o interroga com estas palavras:
Pres.:Conforme o costume dos Santos Padres, aquele que é escolhido para Bispo deve ser interrogado diante do povo, quanto a fé e sua futura missão. Assim, caríssimos irmãos, quereis desempenhar até a morte a missa que nos foi confiada pelos Apóstolos, e que, por imposição de nossas mãos, vos será transmitida com a graça do Espírito Santo?
Eleito: Quero.

Pres.: Quereis anunciar o Evangelho de Cristo com fidelidade e perseverança?
Eleito: Quero.

Pres.: Quereis conservar em sua pureza e integridade o tesouro da fé, tal como foi recebido dos Apóstolos e transmitido na Igreja, sempre e em toda parte?
Eleito: Quero.

Pres.:Quereis edificar a Igreja, corpo de Cristo, e permanecer na sua unidade com o Colégio dos Bispos, sob a autoridade do sucessor do Apóstolo Pedro?
Eleito: Quero.

Pres.: Quereis obedecer fielmente ao sucessor do Apóstolo Pedro?
Eleito: Quero.

Pres.: Quereis, com teus colaboradores, presbíteros e diáconos, cuidar do povo de Deus com amor de pai e dirigi-lo no caminho da salvação?
Eleito: Quero.

Pres.: Quereis, por amor a Deus, mostrar-te afável e misericordioso para com os pobres e peregrinos e todos os necessitados?
Eleito: Quero.

Pres.: Como bom pastor, quereis procurar as ovelhas errantes e conduzi-las ao rebanho do Senhor?
Eleito: Quero.

Pres.: Queres orar incessantemente pelo povo de Deus e desempenhar com fidelidade a missão do sumo sacerdócio ?
Eleito: Quero, com a graça de Deus.

Pres.: Deus, que vos inspirou este bom propósito, vos conduza sempre mais à perfeição.

LADAINHA

Os Bispos tiram a mitra e todos se levantam. O Ordenante principal, de pé, com as mãos postas, voltado para o povo, diz a invocação:
Pres.: Oremos, irmãos e irmãs, para que Deus todo-poderoso derrame com largueza a sua graça sobre estes servos, escolhidos para o serviço da Igreja.
O Eleito se prostra e canta-se a ladainha, à qual todos respondem.

Nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé, na posição em que estão.

Nos dias de semana, exceto no Tempo Pascal, todos permanecem de joelhos, na posição em que estão. Neste caso, o Diácono diz:
℣.: Ajoelhemo-nos.
E todos se ajoelham e canta-se a Ladainha.

Terminada a ladainha, só o Ordenante se levanta e diz, de mãos estendidas:
Pres.: Atendei, ó Pai, as nossas súplicas para que, ao derramardes sobre estes vossos servos a plenitude da graça sacerdotal, desça sobre eles a força da vossa bênção. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
℣.: Levantai-vos.
E todos se levantam.

PRECE CONSECRATÓRIA

O Eleito se levanta; aproxima-se do Bispo, que está de pé diante da cátedra, com mitra; e ajoelha-se diante dele.

Em silêncio, o Bispo ordenante principal impõe as mãos sobre a cabeça do Eleito. Depois dele, os outros Bispos aproximando-se um após o outro, impõem também as mãos ao eleito, em silêncio. Terminada a imposição das mãos, os Bispos permanecem ao lado do Ordenante principal até que termina a Prece de Ordenação, mas de tal modo que sejam vistos por todos os fiéis.

Em seguida, o Bispo ordenante principal recebe do diácono o evangeliário e o coloca aberto sobre a cabeça do eleito; dois diáconos, ou dois presbíteros, de pé, um à direita e outro à esquerda do eleito, seguram o evangeliário sobre a cabeça dele até o fim da Prece de Ordenação.

Tendo o Bispo eleito ajoelhado à sua frente, o Bispo ordenante principal, com os outros Bispos ao seu lado, todos sem mitra, e de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:
Pres.: Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai de misericórdia e Deus de toda consolação: Vós habitais no mais alto dos céus, e voltais o vosso olhar para os humildes; conheceis todas as coisas antes que aconteçam; pela vossa palavra estabelecestes leis na Igreja; e escolhestes desde o princípio um povo santo, descendente de Abraão, dando-lhes chefes e sacerdotes, e jamais deixastes sem ministros o vosso santuário, porque, desde o princípio, quisestes ser glorificado em vossos Eleitos.
A parte da Prece de Ordenação que segue é proferida por todos os Bispos ordenantes, de mãos unidas, mas em voz baixa, de modo que a voz do Bispo ordenante principal, possa claramente ser ouvida.
Todos os Bispos: Enviai agora sobre este Eleito a força que de vós procede, o Espírito Soberano, que destes ao vosso amado Filho, Jesus Cristo, e ele transmitiu aos santos Apóstolos, que fundaram a Igreja por toda a parte, como vosso templo, para glória e perene louvor do vosso nome.
O Bispo ordenante principal, continua sozinho: 
Pres.: Ó Pai, que conheceis os corações, concedei que este vosso servo, escolhido para Bispo, apascente o vosso rebanho e exerça, de modo irrepreensível, a plenitude do sacerdócio. Que ele vos sirva dia e noite, intercedendo junto a vós pelo seu povo, e oferecendo os dons da vossa Igreja. Pela força do Espírito Santo, que a plenitude do sacerdócio lhe comunica, concedei-lhe o poder de perdoar os pecados segundo o vosso mandamento; que ele distribua os ministérios segundo o vosso preceito, e desligue todo o vínculo conforme o poder dado aos Apóstolos. Pela mansidão e pureza de coração, que ele seja para vós oferenda agradável por vosso Filho, Jesus Cristo. Por ele, ó Pai, recebeis com o Espírito Santo a glória, o poder e a honra, na Igreja santa, agora e para sempre.
Ass.: Amém.

Terminada a Prece de Ordenação, os Diáconos retiram o evangeliário que seguravam sobre a cabeça do Bispo ordenado, e um deles conserva o evangeliário até que seja entregue ao Ordenado. Todo sentam-se e o Ordenante principal e os demais Bispos colocam a mitra.

UNÇÃO EPISCOPAL

O Bispo sagrante principal, revestido de gremial branco, recebe de um dos Diáconos o frasco com óleo do Crisma e unge a cabeça do Ordenado, ajoelhado diante dele, dizendo: 
Pres.: Deus, que te fez participar da plenitude do sacerdócio de Cristo, derrame sobre ti o bálsamo da unção, enriquecendo-te com a bênção da fecundidade espiritual. 
Ao terminar a unção, o Bispo ordenante lava as mãos.

O Bispo ordenante principal recebendo do diácono o Evangeliário, entrega-o ao Bispo ordenado, dizendo:
Pres.: Recebe o Evangelho e anuncia a palavra de Deus com toda a constância e desejo de ensinar.
Após o Bispo ordenado receber o evangeliário, o entrega ao diácono que o leva a credência ou ao ambão.

O Bispo ordenante principal, põe o anel no dedo anular da mão direita do Bispo ordenado, dizendo: 
Pres.: Recebe este anel, símbolo da fidelidade; e com fidelidade invencível guarda sem mancha a Igreja, esposa de Deus.

Em seguida, o Bispo ordenante principal impõe a mitra ao Bispo ordenado, dizendo:
Pres.: Recebe a mitra e brilhe em ti o esplendor da santidade, para que quando vier o Príncipe dos pastores, mereças receber a imarcescível coroa da glória.

Por fim, entrega-lhe o báculo pastoral, dizendo:
Pres.: Recebe o báculo, símbolo do serviço pastoral, e cuida de todo o rebanho, no qual o Espírito Santo te constituiu Bispo a fim de apascentares a Igreja de Deus.

Todos se levantam. 

Se a ordenação se realiza na igreja própria do Ordenado, o Ordenante principal convida-o a sentar-se na cátedra e senta-se à sua direita. Se, porém, a ordenação não realizou-se na igreja própria do ordenado (sua catedral), o Ordenante principal convida-o a ocupar o primeiro lugar entre os Bispos concelebrantes.

Finalmente, tendo deposto o báculo, o Ordenado se levanta e recebe a saudação da paz do Ordenante principal e todos os Bispos.

Depois da entrega do báculo até o fim desse rito, pode cantar-se. O novo Bispo, saúda o seu ordenante principal e se dirige aos seus irmãos para saudá-los.

CANTO

TU ÉS SACERDOTE ETERNAMENTE
SEGUNDO A ORDEM DO REI MELQUISEDEC!

1. PALAVRA DO SENHOR AO MEU SENHOR:
"ASSENTA-TE AO LADO MEU DIREITO
ATÉ QUE EU PONHA OS INIMIGOS TEUS
COMO ESCABELO POR DEBAIXO DE TEUS PÉS!"

2. O SENHOR ESTENDERÁ DESDE SIÃO
VOSSO CETRO DE PODER, POIS ELE DIZ:
“DOMINA COM VIGOR TEUS INIMIGOS;
("DOMINA COM VIGOR TEUS INIMIGOS

A Missa prossegue, como de costume.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

21. Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

22. Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

CANTO

1. TU TE ABEIRASTE DA PRAIA
NÃO BUSCASTE NEM SÁBIOS, NEM RICOS
SOMENTE QUERES QUE EU TE SIGA

SENHOR, TU ME OLHASTE NOS OLHOS
A SORRIR, PRONUNCIASTE MEU NOME
LÁ NA PRAIA, EU DEIXEI O MEU BARCO
JUNTO A TI, BUSCAREI OUTRO MAR

2. TU SABES BEM QUE EM MEU BARCO
EU NÃO TENHO ESPADAS NEM OURO
SOMENTE REDES E O MEU TRABALHO

3. TU, MINHAS MÃOS SOLICITAS
MEU CANSAÇO QUE A OUTROS DESCANSE
AMOR QUE ALMEJA SEGUIR AMANDO

4. TU, PESCADOR DE OUTROS LAGOS
ÂNSIA ETERNA DE ALMAS QUE ESPERAM
BONDOSO AMIGO, ASSIM ME CHAMAS

23. O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!

24. O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

25. Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!

26. Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

27. E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

28. Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltar e purificai-me do meu pecado.

CONVITE À ORAÇÃO

29. Estando, depois, no meio do altar a voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas.
Pres.: Sejam de vosso agrado, ó Deus, estas oferendas, que vos apresentamos em favor da vossa Igreja e destes vossos servos ordenados Bispos, Roberto e Victor, e revesti-lhes com as virtudes apostólicas para o bem de suas dioceses aquele que do meio do vosso povo escolhestes para Bispo. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

PREFÁCIO
O Sacerdócio de Cristo e o Ministério dos Sacerdotes

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
Ass.: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho unigênito Pontífice da nova e eterna aliança e estabelecestes em vosso inefável desígnio que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, não somente enriquece a Igreja com um sacerdócio real, mas, também, com bondade fraterna, escolhe homens que, pela imposição de mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo, renovam o sacrifício da redenção humana, servindo aos fiéis o banquete da Páscoa, precedem o povo na caridade, alimentam-no com a Palavra e o restauram com os sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação dos irmãos, procurem assemelhar-se à imagem do próprio Cristo, e testemunhem, constantes, diante de vós, a fé e o amor. Por isso, Senhor, com os anjos e todos os santos, vos exaltamos, cantando (dizendo) a uma só voz:

CANTO

SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO. 
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO. 

O CÉU E A TERRA PROCLAMAM
PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA. 
HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA NAS ALTURAS!

BENDITO AQUELE VEM EM NOME DO SENHOR! 
HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA NAS ALTURAS!

Ou, para recitação:
Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

108. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.

109. Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Pres.: Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
A assembleia aclama:
Ass.: Enviai o vosso Espírito Santo.

110. O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão
e, mantendo-o m pouco acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, colocando-a na patena e genuflete em adoração.

111. Então prossegue:
Pres.: Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos
e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

112. Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé!
A assembleia aclama: 
Ass.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus.

113. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo. Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

1C. Que o mesmo Espírito faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

2C. Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso sservo o Papa Bonifácio, com os vossos servos, Robert e Victor, que hoje foram ordenados pastores da Igreja com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

3C. Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

114. Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama: 
Ass.: Amém.

RITO DA COMUNHÃO

124. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a confiança e a liberdade de filhos e filhas, digamos juntos:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

125. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Ass.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

126. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass.: Amém.

127. O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.

128. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs, saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.

E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e aos outros ministros.

129. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos faça participar da vida eterna.

130. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

CANTO

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
TENDE PIEDADE DE NÓS, TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
TENDE PIEDADE DE NÓS, TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ, 
SENHOR A VOSSA PAZ.

Ou, para recitação:
Ass.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

131. Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me por este vosso santíssimo Corpo e Sangue dos meus pecados e de todo mal; dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

Ou:
Senhor Jesus Cristo, vosso Corpo e vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam proteção e remédio para minha vida.

132. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

Antífona da comunhão
O pássaro encontra abrigo e a andorinha um ninho para pôr os seus filhotes: os vossos altares, Senhor do universo, meu rei e meu Deus! Felizes os que habitam em vossa casa: sem cessar vos louvarão.
(Cf. Sl 83, 4-5)

133. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.

Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

134. Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
E comunga.

O diácono ou o ministro extraordinário da distribuição da sagrada Comunhão, o distribuir a sagrada Comunhão, procede do mesmo modo.

135. Se houver Comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 281-287.

136. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

CANTO

EU VOS DAREI PASTORES,
SEGUNDO O MEU CORAÇÃO
QUE VOS CONDUZAM
COM INTELIGÊNCIA E SABEDORIA.

1. O SENHOR É O PASTOR QUE ME CONDUZ,
NÃO ME FALTA COISA ALGUMA.

2. PELOS PRADOS E CAMPINAS VERDEJANTES.
ELE ME LEVA A DESCANSAR.
O SENHOR FAZ JUSTIÇA A SEU POVO 
E É BONDOSO COM AQUELES QUE O SERVEM.

137. Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou  o acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

138. Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou preferir um salmo ou outro cântico de louvor.

DEPOIS DA COMUNHÃO

139. Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote abrindo os braços, profere a oração Depois da comunhão.
Ó Deus, pela força da Eucaristia, derramai sobre os bispos Roberto e Victor os dons de vossa graça, para que desemprenhem dignamente seus ministérios pastorais e, servindo com fidelidade, alcance a recompensa eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

RITOS FINAIS

TE DEUM E PROCISSÃO COM O BISPO

Terminada a Oração depois da comunhão, canta-se o hino "Te Deum, laudamus" (A vós, ó Deus), ou outro hino correspondente, conforme os costumes do lugar. Enquanto isso o Bispo ordenado, de mitra e báculo, é conduzido pela igreja pelos Bispo co-ordenantes principais, dando a benção a todos.

A VÓS, Ó DEUS, LOUVAMOS,
A VÓS, SENHOR, CANTAMOS.
A VÓS, ETERNO PAI, ADORA TODA A TERRA.

A VÓS CANTAM OS ANJOS, 
OS CÉUS E SEUS PODERES:
SOIS SANTO, SANTO, SANTO,
SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!

PROCLAMAM CÉUS E TERRA
A VOSSA IMENSA GLÓRIA.
A VÓS CELEBRA O CORO
GLORIOSO DOS APÓSTOLOS.

VOS LOUVA DOS PROFETAS
A NOBRE MULTIDÃO
E O LUMINOSO EXÉRCITO
DOS VOSSOS SANTOS MÁRTIRES.

A VÓS POR TODA A TERRA
PROCLAMA A SANTA IGREJA,
Ó PAI ONIPOTENTE,
DE IMENSA MAJESTADE,

E ADORA JUNTAMENTE
O VOSSO FILHO ÚNICO,
DEUS VIVO E VERDADEIRO,
E AO VOSSO SANTO ESPÍRITO.

Ó CRISTO, REI DA GLÓRIA,
DO PAI ETERNO FILHO,
NASCESTES DUMA VIRGEM,
A FIM DE NOS SALVAR.

SOFRENDO VÓS A MORTE,
DA MORTE TRIUNFASTES,
ABRINDO AOS QUE TÊM FÉ
DOS CÉUS O REINO ETERNO.

SENTASTES À DIREITA
DE DEUS, DO PAI, NA GLÓRIA.
NÓS CREMOS QUE DE NOVO
VIREIS COMO JUIZ.

PORTANTO, VOS PEDIMOS:
SALVAI OS VOSSOS SERVOS,
QUE VÓS, SENHOR, REMISTES
COM SANGUE PRECIOSO.

FAZEI-NOS SER CONTADOS,
SENHOR, VOS SUPLICAMOS,
EM MEIO A VOSSOS SANTOS
NA VOSSA ETERNA GLÓRIA.

ALOCUÇÃO

140. Após o hino, o ordenado, de pé, junto ao altar ou se estiver na sua catedral, à cátedra, de mitra e báculo, pode dirigir breve alocução ao povo.

BÊNÇÃO FINAL

141. Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

Pres.: Que Deus te abençoe e te guarde, e assim como de fez pontífice de seu povo, conceda-te ser feliz nesta vida e participar da eterna felicidade.
Ass.: Amém.

Pres.: Conceda-te o Senhor governar, com êxito, por muitos anos, com sua graça e tua solicitude, o clero e o povo que ele reuniu.
Ass.: Amém.

Pres.: Obedecendo aos preceitos divinos, livres de toda adversidade, e enriquecidos de todos os bens, e seguindo a tua orientação, gozem de paz neste mundo e mereçam reunir-se contigo na comunidade dos santos.
Ass.: Amém.

O sacerdote abençoa o povo dizendo:
Pres.: E a todos vós, aqui reunidos, por intercessão dos apóstolos Pedro e Paulo, abençoe-vos Deus todo-poderoso, 
Tomando o báculo/férula, diz:
Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
Ass.: Amém.

144. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, de mãos unidas:
Pres.: Em nome do Senhor, ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass.: Graças a Deus.

145. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.
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