Livreto Celebrativo | Santa Missa Exequial de Dom Francisco Santos



LIVRETO CELEBRATIVO
EXÉQUIAS EM MEMÓRIA DE
DOM FRANCISCO CARDEAL SANTOS

23.10.2024 - Presidida por Sua Santidade, Romano II
Basílica de São Pedro, Vaticano

RITOS INICIAIS

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

CANTO

A VIDA PRA QUEM ACREDITA, NÃO É PASSAGEIRA ILUSÃO.
E A MORTE SE TORNA BENDITA, PORQUE É A NOSSA LIBERTAÇÃO.

NÓS CREMOS NA VIDA ETERNA, E NA FELIZ RESSURREIÇÃO.
QUANDO DE VOLTA À CASA PATERNA, COM O PAI OS FILHOS SE ENCONTRARÃO.

NO CÉU NÃO HAVERÁ TRISTEZA, DOENÇA, NEM SOMBRA DE DOR.
E O PRÊMIO DA FÉ É A CERTEZA DE VIVER FELIZ COM O SENHOR.

NÓS CREMOS NA VIDA ETERNA, E NA FELIZ RESSURREIÇÃO.
QUANDO DE VOLTA À CASA PATERNA, COM O PAI OS FILHOS SE ENCONTRARÃO.

O CRISTO SERÁ NESTE DIA A LUZ QUE HÁ DE EM TODOS BRILHAR.
A ELE IMORTAL MELODIA OS ELEITOS HÃO DE ENTOAR.

NÓS CREMOS NA VIDA ETERNA, E NA FELIZ RESSURREIÇÃO.
QUANDO DE VOLTA À CASA PATERNA, COM O PAI OS FILHOS SE ENCONTRARÃO.

Chegado ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o com a seguinte fórmula:
Pres.: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Segue-se o ato penitencial.

O sacerdote convida os fiéis à penitência:
Pres.: No início desta celebração eucarística, peçamos a conversão do coração, fonte de reconciliação e comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs.

Após um momento de silêncio, diz:
Pres.:  Tende compaixão de nós, Senhor.
℟.: Porque somos pecadores.

Pres.: Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia.
℟.: E dai-nos a vossa salvação.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.:  Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.

Ou, faça-se cantado:

CANTO

SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS.
SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS.

CRISTO, TENDE PIEDADE DE NÓS.
CRISTO, TENDE PIEDADE DE NÓS.

SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS.
SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS.

ORAÇÃO DO DIA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.:  Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote, abrindo os braços, reza a oração.
Ó Deus, que concedestes ao vosso servo, o cardeal Francisco Santos, desempenhar o ministério episcopal como sucessor dos Apóstolos; dai-lhe também associar-se a eles no convívio eterno. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por. todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(2Cor 5,1.6-10)

O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

 Com efeito, é necessário que todos nós compareçamos 
perante o tribunal de Cristo

– Leitura da segunda carta de São Paulo aos Coríntios. 

Irmãos: Sabemos que, se a nossa habitação terrestre, esta tenda em que vivemos, for dissolvida, possuímos uma casa que é obra de Deus. uma eterna morada nos céus, que não é feita pela mão humana. Por isso, somos sempre cheios de coragem, sabendo que, enquanto habitarmos neste corpo, estamos exilados, longe do Senhor,  pois caminhamos pela fé e não pela visão. Cheios dessa confiança, preferimos sair do corpo para irmos habitar junto do Senhor. Exatamente por isso nos esforçamos, quer nos conservemos neste corpo, quer tenhamos de sair dele, em lhe ser muito agradáveis. Com efeito, é necessário que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, a fim de que cada um receba o que mereceu por tudo aquilo que fez durante a vida, quer de bem, quer de mal.

– Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 89)

O salmista ou cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

— Confia minh'alma no Senhor, nele está minha esperança!
℟.: Confia minh'alma no Senhor, nele está minha esperança!

– Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, escutai a minha voz! Vossos ouvidos estejam bem atentos ao clamor da minha prece!
℟.: Confia minh'alma no Senhor, nele está minha esperança!

– Se levardes em conta nossas faltas, quem haverá de subsistir? Mas em vós se encontra o perdão, eu vós temo e em vós espero.
℟.: Confia minh'alma no Senhor, nele está minha esperança!

– No Senhor ponho a minha esperança, espero em sua palavra. A minh'alma espera no Senhor mais que o vigia pela aurora. 
℟.: Confia minh'alma no Senhor, nele está minha esperança!

– No Senhor se encontra toda graça e copiosa redenção. Ele vem libertar a Israel de toda a sua culpa.
℟.: Confia minh'alma no Senhor, nele está minha esperança!

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

Segue-se o Aleluia ou outro canto.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA, DIZ O SENHOR.
QUEM CRÊ EM MIM, NÃO MORRERÁ PARA SEMPRE.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Diác.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

EVANGELHO
(Jo 11,17-27)

"Eu sou a ressurreição e a vida.''

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác. ou Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác. ou Pres.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác. ou Pres.: Quando Jesus chegou a Betânia, encontrou Lázaro sepultado havia quatro dias. Betânia ficava a uns três quilômetros de Jerusalém. Muitos judeus tinham vindo à casa de Marta e Maria para as consolar por causa do irmão. Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada em casa. Então Marta disse a Jesus: "Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele o concederá." Respondeu-lhe Jesus: "Teu irmão ressuscitará." Disse Marta: "Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia." Então Jesus disse: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês isto?" Respondeu ela: "Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo." 

Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác. ou Pres.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote ou o diácono beija o livro, rezando em silêncio:
Diác. ou Pres.: Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

PROFISSÃO DE FÉ

Terminada a homilia, seja feita, quando prescrita, a profissão de fé:
Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Amém.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

16. Em seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.
Pres.: Irmãos e irmãs, rezemos confiantes ao Senhor, que, por sua ressurreição, nos garante a vida em plenitude e digamos: Senhor, vós sois a ressurreição e a vida!
℟.: Senhor, vós sois a ressurreição e a vida!

1. Cristo, Filho do Deus vivo, que ressuscitastes vosso amigo Lázaro, ressuscitai para a vida da vossa glória nosso irmão Cardeal Francisco Santos.

2. Cristo, consolador dos aflitos, que, restituindo a vida à filha de Jairo, enxugastes as lágrimas de seus parentes, consolai hoje os que choram a morte de nosso irmão Cardeal Francisco Santos.

3. Cristo, vós que ressuscitastes da morte ao terceiro dia, concedei aos nossos falecidos a vida eterna.

4. Cristo, que prometestes preparar para nós um lugar na casa do Pai, concedei a morada do céu aos fiéis que vos serviram na terra.
(Outras intenções)

Pres.: Inclinai, Senhor, vosso ouvido às preces, que brotam de nosso coração, ao implorarmos vossa misericórdia para com vosso filho Cardeal Francisco Santos. Acolhei-o com ternura no convívio de todos os vossos santos. Por Cristo nosso Senhor.
℟.: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.

CANTO

QUEM NOS SEPARARÁ?
QUEM VAI NOS SEPARAR?
DO AMOR DE CRISTO,
QUEM NOS SEPARARÁ?
SE ELE É POR NÓS,
QUEM SERÁ, QUEM SERÁ CONTRA NÓS?
QUEM VAI NOS SEPARAR
DO AMOR DE CRISTO, QUEM SERÁ?

NEM A ESPADA, OU PERIGO,
NEM OS ERROS DO MEU IRMÃO
NENHUMA DAS CRIATURAS
NEM A CONDENAÇÃO

QUEM NOS SEPARARÁ?
QUEM VAI NOS SEPARAR?
DO AMOR DE CRISTO,
QUEM NOS SEPARARÁ?
SE ELE É POR NÓS,
QUEM SERÁ, QUEM SERÁ CONTRA NÓS?
QUEM VAI NOS SEPARAR
DO AMOR DE CRISTO, QUEM SERÁ?

NEM A VIDA, NEM A MORTE,
A TRISTEZA OU A AFLIÇÃO,
NEM O PASSADO, NEM O PRESENTE,
O FUTURO, NEM OPRESSÃO

QUEM NOS SEPARARÁ?
QUEM VAI NOS SEPARAR?
DO AMOR DE CRISTO,
QUEM NOS SEPARARÁ?
SE ELE É POR NÓS,
QUEM SERÁ, QUEM SERÁ CONTRA NÓS?
QUEM VAI NOS SEPARAR
DO AMOR DE CRISTO, QUEM SERÁ?

NEM AS ALTURAS, NEM OS ABISMOS,
NEM TÃO POUCO A PERSEGUIÇÃO,
NEM A ANGÚSTIA, A DOR OU A FOME,
NEM A TRIBULAÇÃO.

QUEM NOS SEPARARÁ?
QUEM VAI NOS SEPARAR?
DO AMOR DE CRISTO,
QUEM NOS SEPARARÁ?
SE ELE É POR NÓS,
QUEM SERÁ, QUEM SERÁ CONTRA NÓS?
QUEM VAI NOS SEPARAR
DO AMOR DE CRISTO, QUEM SERÁ?

O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena como pão sobre o corporal.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
℟.: Bendito seja Deus para sempre!

O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
℟.: Bendito seja Deus para sempre!

O sacerdote, inclinado, reza em silêncio.

Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio.

CONVITE À ORAÇÃO

No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas.
Pres.: Aceitai, Senhor, o sacrifício que vos oferecemos por vosso servo, o cardeal Francisco Santos; vós que lhe confiastes na terra o ministério episcopal, concedei-lhe no reino celeste ser admitido ao convívio dos vossos santos. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

PREFÁCIO DOS DEFUNTOS, IV
(Da vida terrena à glória do céu)

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Vosso poder nos chamou à vida, vossa providência nos conduz; por vossa ordem na terra, da qual fomos tirados, somos absolvidos da lei do pecado e, redimidos pela morte do vosso Filho, despertaremos, ao vosso chamado, para termos parte na glória da sua ressurreição. Por isso, com os Anjos e a multidão dos Santos, vos entoamos um hino de louvor, cantando (dizendo) a uma só voz:
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

Ou, faça-se cantado:

CANTO

SANTO, SANTO, SANTO,
SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM,
A VOSSA GLÓRIA.

HOSANA NAS ALTURAS.
HOSANA NAS ALTURAS.

BENDITO O QUE VEM
EM NOME DO SENHOR.

HOSANA NAS ALTURAS.
HOSANA NAS ALTURAS.

Em todas as missas, o sacerdote deverá proferir com voz inteligível a Oração eucarística; poderão ser cantadas aquelas partes que, segundo o rito da concelebração, forem apropriadas ao canto.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Pres.: Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo, sobre o pão e o cálice, dizendo:
a  fim de que se tornem o Corpo + e o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Eleva a hóstia consagrada e faz alguns momentos de adoração, em seguida, depõe sobre o altar e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Pres.: Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé!
A assembleia aclama:
℟.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo. Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos, que não cessam de interceder phor nós na vossa presença.

2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo, o Papa Romano, com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

3C: Lembrai-vos, ó Pai, do vosso filho Francisco Santos, que hoje chamastes deste mundo à vossa presença. Concedei-lhe que, tendo participado da morte de Cristo pelo batismo, participe igualmente da sua ressurreição, no dia em que ele ressuscitar os mortos, tornando o nosso pobre corpo semelhante ao seu corpo glorioso. Acolhei com bondade no vosso reino os outros irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, quando enxugardes toda lágrima dos nossos olhos. Então, contemplando-vos como sois, seremos para sempre semelhantes a vós e cantaremos sem cessar os vossos louvores
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.

RITO DA COMUNHÃO

Tendo colocado o cálice e a patena sobe o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres.: Rezemos, com amor e confiança, a oração que o Senhor Jesus nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que sois viveis e reinais pelos séculos dos séculos.
℟.: Amém.

O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác. ou Pres.: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Ou, faça-se cantado:

CANTO

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ.

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes,  se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia e, elevando-a sobre a patena, diz em vos alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e comunga o Corpo de Cristo. 

Depois, segura o cálice e reza em silêncio e comunga o Sangue de Cristo.

Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar, diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.

O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CANTO

SÓ UMA COISA TE FALTA:
VAI, VENDE O QUE TENS E DÁ AOS POBRES
E TERÁS UM TESOURO NO CÉU.
DEPOIS, VEM E SEGUE-ME.

CONFIA NO SENHOR E FAZE O BEM,
E SOBRE A TERRA HABITARÁS EM SEGURANÇA.
COLOCA NO SENHOR TUA ALEGRIA,
E ELE DARÁ O QUE PEDIR TEU CORAÇÃO.

SÓ UMA COISA TE FALTA:
VAI, VENDE O QUE TENS E DÁ AOS POBRES
E TERÁS UM TESOURO NO CÉU.
DEPOIS, VEM E SEGUE-ME.

DEIXA AOS CUIDADOS DO SENHOR O TEU DESTINO;
CONFIA NELE, E COM CERTEZA ELE AGIRÁ.
REPOUSA NO SENHOR E ESPERA NELE!
NÃO COBICES A FORTUNA DESONESTA.

SÓ UMA COISA TE FALTA:
VAI, VENDE O QUE TENS E DÁ AOS POBRES
E TERÁS UM TESOURO NO CÉU.
DEPOIS, VEM E SEGUE-ME.

O SENHOR CUIDA DA VIDA DOS HONESTOS,
E SUA HERANÇA PERMANECE ETERNAMENTE.
NÃO SERÃO ENVERGONHADOS NOS MAUS DIAS,
MAS NOS TEMPOS DE PENÚRIA, SACIADOS.

SÓ UMA COISA TE FALTA:
VAI, VENDE O QUE TENS E DÁ AOS POBRES
E TERÁS UM TESOURO NO CÉU.
DEPOIS, VEM E SEGUE-ME.

É O SENHOR QUEM FIRMA OS PASSOS DOS MORTAIS
E DIRIGE O CAMINHAR DOS QUE LHE AGRADAM;
MESMO SE CAEM, NÃO IRÃO FICAR PROSTRADOS,
POIS É O SENHOR QUEM OS SUSTENTA PELA MÃO.

SÓ UMA COISA TE FALTA:
VAI, VENDE O QUE TENS E DÁ AOS POBRES
E TERÁS UM TESOURO NO CÉU.
DEPOIS, VEM E SEGUE-ME.

Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio.

O sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

DEPOIS DA COMUNHÃO

De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote abrindo os braços, diz a oração "Depois da comunhão."
Deus de poder e misericórdia, nós vos pedimos pelo vosso servo, o bispo cardeal Francisco Santos, que constituístes aqui na terra representante do vosso Filho; concedei-lhe ser purificado por este sacrifício e sentar-se na glória do céu com Cristo, que vive e reina, pelos séculos dos séculos.
℟.: Amém.

Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

RITO DE ENCOMENDAÇÃO
E CAMINHADA ATÉ AO CEMITÉRIO

Quem preside diz:
Pres.: Com fé e esperança na vida eterna, recomendemos ao Pai de misericórdia este nosso irmão que morreu na paz de Cristo.

E continua:
Pres.: Ó Pai de misericórdia, em vossas mãos entregamos este nosso irmão Francisco Santos, na firme esperança de que ele ressuscitará no último dia com todos os que no Cristo adormeceram. Abri para ele as portas do paraíso; e a nós, que aqui ficamos, consolai-nos com a certeza de que um dia nos encontraremos todos em vossa casa. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
Quem preside pode aspergir o corpo com água benta e incensá-lo. 

Em seguida diz:
Pres.: Santos de Deus, vinde em seu auxílio; Anjos do Senhor, recebei na glória eterna este vosso servidor. Francisco Santos, Cristo, nosso Senhor, te chamou. Ele te acolha no paraíso para o descanso eterno.
℟.: Amém.

Quem preside conclui:
Pres.: Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno. 
℟.: E brilhe para ele a vossa luz.

Pres.:  Descanse em paz..
℟.: Amém.

Quem preside, com estas ou palavras semelhantes, diz:
Pres.: Irmãos e irmãs, para o Apóstolo Paulo, o túmulo é como uma sementeira: coloca-se nele um corpo corruptível e ressuscitará um corpo glorioso. Oremos pedindo que Deus abençoe esta sepultura 
Momento de silêncio.
Senhor Jesus Cristo, permanecendo três dias no sepulcro, santificastes os túmulos dos que creem em vós, para lhes aumentar a esperança da ressurreição. Concedei, misericordioso, que o corpo deste vosso filho descanse em paz neste sepulcro, até que vós, que sois a ressurreição e a vida, o ressusciteis, para que possa contemplar, no esplendor de vossa glória, a luz eterna no céu. Vós que sois Deus, com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
℟.: Amém.

Pres.: Cristo, que ressuscitou como primogênito dentre os mortos, transformará o corpo deste nosso irmão à imagem de seu corpo glorioso. O Senhor o receba na sua paz e lhe conceda a ressurreição no último dia. 

Enquanto se coloca o corpo na sepultura, canta-se um salmo ou um hino.

A seguir, quem preside motiva os presentes para a oração do Pai Nosso, com estas ou outras palavras:
Pres.: Confiantes na bondade de Deus que é Pai e solidários com os familiares de Francisco Santos, rezemos a oração que o Senhor nos ensinou: 
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

RITOS FINAIS

Aspergindo com água benta o túmulo e o caixão, quem preside diz:
Pres.: Na água e no Espírito foste batizado(a). O Senhor complete em ti a obra que Ele mesmo começou no teu batismo.

Incensando o túmulo, quem preside diz:
Pres.: Teu corpo foi templo de Deus. O Senhor te dê a eterna alegria de viver em sua casa.

Jogando terra sobre o caixão, quem preside diz: 
Pres.: Da terra foste tirado e à terra voltas. Mas o Senhor te ressuscitará no último dia.

Colocando flores no túmulo, quem preside diz:
Pres.:  É preciosa aos olhos do Senhor a morte de seus fiéis!

Colocando a Cruz junto ao túmulo, quem preside diz:
Pres.: A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo seja para nós sinal de vida e ressurreição. 

Quem preside reza:
Pres.:  O Pai de bondade, vossos dias não conhecem fim e vossa misericórdia não tem limites. Lembrando a brevidade de nossa vida e a incerteza da hora da morte, nós vos pedimos que vosso Espírito Santo nos conduza neste mundo, na santidade e na justiça. E, depois de vos servirmos na terra, possamos chegar ao vosso Reino no céu. Por Cristo nosso Senhor.
℟.: Amém.

DESPEDIDA DOS FIÉIS

Quem preside despede os presentes dizendo:
Pres.:  Que Francisco Santos, e todas as pessoas falecidas, pela misericórdia de Deus, descansem em paz.
℟.: Amém.

Pode-se entoar um cântico a Nossa Senhora ou outro apropriado.

CANTO

SALVE RAINHA MÃE DE DEUS,
ÉS SENHORA NOSSA MÃE,
NOSSA DOÇURA, NOSSA LUZ,
DOCE VIRGEM MARIA.

NÓS A TI CLAMAMOS,
FILHOS EXILADOS,
NÓS A TI VOLTAMOS
NOSSO OLHAR CONFIANTE.

VOLTA PARA NÓS, OH MÃE,
TEU SEMBLANTE DE AMOR.
DÁ-NOS TEU JESUS, OH MÃE,
QUANDO A NOITE PASSAR.

SALVE RAINHA MÃE DE DEUS,
ÉS AUXILIO DOS CRISTÃOS,
OH MÃE CLEMENTE, MÃE PIEDOSA,
DOCE VIRGEM MARIA.
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