ROMANUS, EPISCOPUS
SERVUS SERVORUM DEI
A todos os irmãos e irmãs que este DECRETO lerem, saudação, paz e bênção apostólica.
"Como o cão que volta ao seu vômito, o insensato repete seus erros" Pb(26,11). Este versículo ilustra de forma vívida a tolice e a irracionalidade de quem, apesar de já ter sofrido as consequências de suas falhas, insiste em repetir os mesmos comportamentos destrutivos. A comparação com o cão que retorna ao vômito simboliza o retorno a algo repulsivo e prejudicial, uma ação sem sentido que só traz mais sofrimento. A lição contida neste provérbio nos chama a refletir sobre nossas escolhas e a importância de aprender com os erros, para que não caiamos nas mesmas armadilhas repetidamente. A verdadeira sabedoria está em reconhecer os equívocos, mudar de atitude e buscar o crescimento pessoal, ao invés de persistir em caminhos que nos levam ao mesmo ponto de falha.
"Caríssimos, não acreditai em qualquer espírito, mas examinai se os espíritos são de Deus, pois muitos falsos profetas surgiram no mundo. O Espírito de Deus é reconhecido por este sinal: todo espírito que confessa que Jesus Cristo se fez carne é de Deus; todo espírito que não confessa Jesus não é de Deus, mas é o espírito do Anticristo, do qual já ouvistes falar, e que agora está no mundo. Vós, filhinhos, sois de Deus e os vencestes, pois o que está em vós é maior do que aquele que está no mundo. Eles são do mundo; por isso, falam como o mundo e o mundo os ouve. Nós, porém, somos de Deus. Quem conhece a Deus nos escuta; quem não é de Deus, não nos escuta. É assim que conhecemos o Espírito da Verdade e o espírito do erro" (I São João 4,1-6). Portanto, movidos pela Sagrada Escritura e com o intuito de aperfeiçoar o povo de Deus e protegê-lo, viemos, por meio deste, proclamar o que o Senhor diz através de Sua Igreja. Ele vem para julgar com justiça (Cf. Sl. 74,3-4).
Neste contexto, é fundamental que, conforme mencionado na passagem, examinemos com cuidado cada indivíduo que se apresenta como pastor de ovelhas, pois há aqueles que se disfarçam de ovelhas, mas na realidade são lobos devoradores (Cf. S. Mateus, 7, 15-20). Lamentavelmente, "o que é profundamente grave é a crise da fé que se espalha por todo o mundo" (A Igreja de Cristo, IX, V, Jacques Maritain), inclusive entre aqueles que foram chamados a trabalhar na messe do Senhor. Contudo, o amor e zelo pelo sacerdócio real, ao qual a Igreja está chamada (Cf. 1 Pdr. 2, 9-10), nos motivam a escrever estas palavras, com o objetivo de proclamar o que é justo, para que a Igreja seja preservada pura e sem mancha (Cf. Ef. 5, 25-27).
Deste modo, em consonância com o Dicastério da Justiça pela pessoa do Prefeito Dom Viktor Gyokeres, e considerando ainda o imperativo apostólico que nos ordena afastar da comunhão aqueles que, por cisma ou heresia, abandonaram a verdadeira fé – “Evita o homem herege, depois de uma e outra advertência, sabendo que esse tal está pervertido e vive no pecado, pelo seu próprio julgamento” (Tt 3,10-11) – declaramos e decretamos:
- A Excomunhão FERENDAE SETENTIAE do senhor Thiago Maria Montini, até então Cardeal da Santa Igreja, por haver incorrido em infidelidade para com o governo temporal da Igreja, aliando-se a falsos pastores, corrompedores e sórdidos, prontos a tosquiar as ovelhas. Viemos assegurar que o referido senhor está proibido de adentrar em templos católicos, bem como tomar parte de qualquer sacramento e manter contato com qualquer clérigo da Santa Igreja.
- Por fim, determinamos que seja desligado de todas as suas funções nos dicastérios, organismos e pastorais as quais possa estar nomeado, e Faz-se perder, portanto, através deste documento o seu 3º grau de ordenação, e em um futuro regresso, que seja aceito no 2º grau da ordem.
Sem mais, rogamos à Virgem Maria, aos santos anjos e santos, a corte celeste, para que perante Deus, nosso Senhor, apresentem as necessidades da Santa Igreja, a oração pelos filhos que em terra tentam se santificar, e pelos inimigos declarados da Igreja, para que em suas próprias culpas, se arrependam de seus pecados e se reconciliem com o Coração eterno e amoroso de Cristo.
Dado em Roma, no Palácio Apostólico, neste dia 02 de Dezembro do ano do Senhor de 2024, primeiro do meu Pontificado.
Para perpétua memória,
+ Romanus Pp. II
Eu o subscrevi,
+ Viktor Gyokeres
Prefeito do Dicastério para a Justiça