Semanário Litúrgico | Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo

SEMANÁRIO LITÚRGICO
SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO

ANO C
Cor Litúrgica: Branco
19/06/2025

RITOS INICIAIS

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.

CANTO
Venham todos para a Ceia do Senhor

VENHAM, VENHAM TODOS, PARA A CEIA DO SENHOR!
CASA ILUMINADA, MESA PREPARADA, COM PAZ E AMOR.
PORTA SEMPRE ABERTA PAI AMIGO, AGUARDANDO, ACOLHEDOR
VEM DO ALTO, POR MARIA ESTE PÃO QUE VAI NOS DAR
PÃO DOS ANJOS, QUEM DIRIA! NOS FARÁ RESSUSCITAR!

1. CANTA A IGREJA: O SACRIFÍCIO QUE, NA CRUZ, FOI SEU INÍCIO!
E, ANTES, JESUS QUIS ENTREGAR CORPO E SANGUE EM ALIMENTO 
PRECIOSO TESTAMENTO! COMO NÃO NOS ALEGRAR?!

2. PARA A FONTE EUCARISTIA VAI SEDENTA A ROMARIA
VOLTA EM MISSÃO DE TRANSFORMAR CADA UM E TODO O POVO
CONSTRUINDO UM MUNDO NOVO COMO NÃO NOS ALEGRAR?!

3. FAZEI ISTO, FOI A ORDEM MORTE E VIDA NOS RECORDEM
PROVA DE AMOR É PARTILHAR! HÁ MAIOR FELICIDADE
NO SERVIÇO E NA HUMILDADE COMO NÃO NOS ALEGRAR?!

4. COM A SOLIDARIEDADE RENOVAR A SOCIEDADE
PELA JUSTIÇA E PAZ LUTAR VENDO O PÃO EM CADA MESA
VIDA HUMANA COM NOBREZA COMO NÃO NOS ALEGRAR?!

5. PÃO É CARNE VERDADEIRA VINHO É SANGUE DA VIDEIRA!
POSSA TAL FÉ SE APROFUNDAR! SE O MISTÉRIO É INCOMPREENSÍVEL
NOSSA FÉ DIZ QUE É POSSÍVEL COMO NÃO NOS ALEGRAR?!

Antífona da entrada
Cf. Sl 80,17
O Senhor os alimentou com a flor do trigo e com o mel do rochedo os saciou.

Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira.

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.

2. Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo com a seguinte fórmula:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass.: Ele está no meio de nós.

O Bispo, nesta primeira saudação, em vez de O Senhor esteja convosco, diz:
Bispo: A paz esteja convosco.
E o povo responde:
Ass.: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

3. O sacerdote, o diácono ou outro ministro, poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.

ATO PENITENCIAL

4. O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial:
Pres.: Irmãos e irmãs, reconheçamos os nossos pecados, para celebrarmos dignamente dos santos mistérios.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:

CANTO

SENHOR, VERDADEIRO CORPO NASCIDO DE MARIA VIRGEM,
TENDE PIEDADE DE NÓS, TENDE PIEDADE DE NÓS.
KYRIE, KYRIE, KYRIE, ELEISON.
KYRIE, KYRIE, KYRIE, ELEISON.

CRISTO, PÃO VIVO DESCIDO DO CÉU 
PARA A SALVAÇÃO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS.
CHRISTE, CHRISTE, CHRISTE, ELEISON.
CHRISTE, CHRISTE, CHRISTE, ELEISON.

SENHOR, SUSTENTO DA IGREJA PEREGRINA
E PENHOR DA GLÓRIA FUTURA, 
TENDE PIEDADE DE NÓS, TENDE PIEDADE DE NÓS.
KYRIE, KYRIE, KYRIE, ELEISON.
KYRIE, KYRIE, KYRIE, ELEISON.

Ou, para recitação:
Pres.: Senhor, verdadeiro corpo nascido de Maria Virgem, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.

Pres.: Cristo, pão vivo descido do céu para a salvação do mundo, tende piedade de nós.
Ass.: Cristo, tende piedade de nós.

Pres.: Senhor, sustento da Igreja peregrina e penhor da glória futura,  tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass.: Amém.

8. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se em seguida o hino:

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

GLORIA IN EXCELSIS DEO 
ET IN TERRA PAX HOMINIBUS 
BONAE VOLUNTATIS, BONAE VOLUNTATIS.

NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS,
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS,
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO.
SENHOR, FILHO UNIGÊNITO, JESUS CRISTO.

SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI,
TENDE PIEDADE DE NÓS.

SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR,
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO,
COM O ESPÍRITO SANTO,
NA GLÓRIA DE DEUS PAI,
NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
AMÉM.

Ou, para recitação:
Ass.: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por ele amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso. Nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

ORAÇÃO COLETA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta.
Senhor, Jesus Cristo, neste admirável sacramento nos deixastes o memorial da vossa paixão; dai-nos venerar de tal modo o sagrado mistério do vosso Corpo e Sangue, que experimentemos continuamente os frutos da vossa redenção. Vós, que sois Deus, e viveis e reinais com o Pai, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ass.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
Gn 14,18-20

Trouxe pão e vinho.

10. O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados. 

Leitura do Livro do Gênesis.

Naqueles dias, Melquisedec, rei de Salém, trouxe pão e vinho e como sacerdote do Deus Altíssimo, abençoou Abrão, dizendo: "Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, criador do céu e da terra! Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou teus inimigos em tuas mãos!" E Abrão entregou-lhe o dízimo de tudo.

 Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
Sl 109(110),1.2.3.4 (R. 4bc)

11. O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.

– Tu és sacerdote eternamente segundo a ordem do rei Melquisedec!
Ass.: Tu és sacerdote eternamente segundo a ordem do rei Melquisedec!

– Palavra do Senhor ao meu Senhor: "Assenta-te ao lado meu direito até que eu ponha os inimigos teus como escabelo por debaixo de teus pés!" 
Ass.: Tu és sacerdote eternamente segundo a ordem do rei Melquisedec!

– O Senhor estenderá desde Sião vosso cetro de poder, pois Ele diz: "Domina com vigor teus inimigos; 
Ass.: Tu és sacerdote eternamente segundo a ordem do rei Melquisedec!

– Tu és príncipe desde o dia em que nasceste; na glória e esplendor da santidade, como o orvalho, antes da aurora, eu te gerei!" 
Ass.: Tu és sacerdote eternamente segundo a ordem do rei Melquisedec!

– Jurou o Senhor e manterá sua palavra: "Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem do rei Melquisedec!"
Ass.: Tu és sacerdote eternamente segundo a ordem do rei Melquisedec!

SEGUNDA LEITURA
1Cor 11,23-26

Todas as vezes que comerdes e beberdes,
estareis proclamando a morte do Senhor.

12. Se houver uma segunda leitura, o leitor proclama do ambão, como descrito acima.

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.

Irmãos: O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória". Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em minha memória". Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha. 

Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.

SEQUÊNCIA

Entoa-se, então, a Sequência.

TERRA, EXULTA DE ALEGRIA,
LOUVA TEU PASTOR E GUIA
COM TEUS HINOS, TUA VOZ!

TANTO POSSAS, TANTO OUSES,
EM LOUVÁ-LO NÃO REPOUSES:
SEMPRE EXCEDE O TEU LOUVOR!

HOJE A IGREJA TE CONVIDA:
AO PÃO VIVO QUE DÁ VIDA
VEM COM ELA CELEBRAR!

ESTE PÃO, QUE O MUNDO O CREIA!
POR JESUS, NA SANTA CEIA,
FOI ENTREGUE AOS QUE ESCOLHEU.

NOSSO JÚBILO CANTEMOS,
NOSSO AMOR MANIFESTEMOS,
POIS TRANSBORDA O CORAÇÃO!

QUÃO SOLENE A FESTA,
O DIA, QUE DA SANTA EUCARISTIA
NOS RECORDA A INSTITUIÇÃO!

NOVO REI E NOVA MESA,
NOVA PÁSCOA E REALEZA,
FOI-SE A PÁSCOA DOS JUDEUS.

ERA SOMBRA O ANTIGO POVO,
O QUE É VELHO CEDE AO NOVO:
FOGE A NOITE, CHEGA A LUZ.

O QUE O CRISTO FEZ NA CEIA,
MANDA À IGREJA QUE O RODEIA
REPETI-LO ATÉ VOLTAR.

SEU PRECEITO CONHECEMOS:
PÃO E VINHO CONSAGREMOS
PARA NOSSA SALVAÇÃO.

FAZ-SE CARNE O PÃO DE TRIGO,
FAZ-SE SANGUE O VINHO AMIGO:
DEVE-O CRER TODO CRISTÃO.

SE NÃO VÊS NEM COMPREENDES,
GOSTO E VISTA TU TRANSCENDES,
ELEVADO PELA FÉ.

PÃO E VINHO, EIS O QUE VEMOS;
MAS AO CRISTO É QUE NÓS TEMOS
EM TÃO ÍNFIMOS SINAIS...

ALIMENTO VERDADEIRO,
PERMANECE O CRISTO INTEIRO
QUER NO VINHO, QUER NO PÃO.

É POR TODOS RECEBIDO,
NÃO EM PARTE OU DIVIDIDO,
POIS INTEIRO É QUE SE DÁ!

UM OU MIL COMUNGAM DELE,
TANTO ESTE QUANTO AQUELE:
MULTIPLICA-SE O SENHOR.

DÁ-SE AO BOM COMO AO PERVERSO,
MAS O EFEITO É BEM DIVERSO:
VIDA E MORTE TRAZ EM SI...

PENSA BEM: IGUAL COMIDA,
SE AO QUE É BOM ENCHE DE VIDA,
TRAZ A MORTE PARA O MAU.

EIS A HÓSTIA DIVIDIDA...
QUEM HESITA, QUEM DUVIDA?
COMO É TODA O AUTOR DA VIDA,
A PARTÍCULA TAMBÉM.

JESUS NÃO É ATINGIDO:
O SINAL É QUE É PARTIDO;
MAS NÃO É DIMINUÍDO,
NEM SE MUDA O QUE CONTÉM.

EIS O PÃO QUE OS ANJOS COMEM
TRANSFORMADO EM PÃO DO HOMEM;
SÓ OS FILHOS O CONSOMEM:
NÃO SERÁ LANÇADO AOS CÃES!

EM SINAIS PREFIGURADO,
POR ABRAÃO FOI IMOLADO,
NO CORDEIRO AOS PAIS FOI DADO,
NO DESERTO FOI MANÁ.

BOM PASTOR, PÃO DE VERDADE,
PIEDADE, Ó JESUS, PIEDADE,
CONSERVAI-NOS NA UNIDADE,
EXTINGUI NOSSA ORFANDADE,
TRANSPORTAI-NOS PARA O PAI!

AOS MORTAIS DANDO COMIDA,
DAIS TAMBÉM O PÃO DA VIDA;
QUE A FAMÍLIA ASSIM NUTRIDA
SEJA UM DIA REUNIDA
AOS CONVIVAS LÁ DO CÉU!

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

13. Segue o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
EU SOU O PÃO VIVO DESCIDO DO CÉU; 
QUEM DESTE PÃO COME, SEMPRE HÁ DE VIVER!

14. Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinando-se diante do altar, reza em silêncio:
Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu possa anunciar dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
Lc 9, 11b-17

Todos comeram e ficaram satisfeitos.

15. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
Diác. ou Sac.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz, e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
Diác. ou Sac.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for o caso, incensa o livro, e proclama o Evangelho.
Diác. ou Sac.: Naquele tempo, Jesus acolheu as multidões, falava-lhes sobre o Reino de Deus e curava todos os que precisavam. A tarde vinha chegando. Os doze apóstolos aproximaram-se de Jesus e disseram: "Despede a multidão, para que possa ir aos povoados e campos vizinhos procurar hospedagem e comida, pois estamos num lugar deserto". Mas Jesus disse: "Dai-lhes vós mesmos de comer". Eles responderam: "Só temos cinco pães e dois peixes. A não ser que fôssemos comprar comida para toda essa gente". Estavam ali mais ou menos cinco mil homens. Mas Jesus disse aos discípulos: "Mandai o povo sentar-se em grupos de cinquenta". Os discípulos assim fizeram, e todos se sentaram. Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou os olhos para o céu, abençoou-os, partiu-os e os deu aos discípulos para distribuí-los à multidão. Todos comeram e ficaram satisfeitos. E ainda foram recolhidos doze cestos dos pedaços que sobraram.

16. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
Diác. ou Sac.: Palavra da Salvação.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio:
Diác. ou Sac..: Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

17. Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

PROFISSÃO DE FÉ

18. Terminada a homilia, quando for prescrito, canta-se ou recita-se o símbolo ou profissão de fé.

Símbolo niceno-constantinopolitano
Ass.: Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus
Às palavras seguintes, até e se fez homem, todos se inclinam:
e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só Batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.

ORAÇÃO UNIVERSAL

20. Em seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.

Pres.: Irmãs e irmãos, oremos a Cristo Senhor, Pão vivo descido do Céu, hóspede invisível do nosso banquete, e digamos, iluminados pela fé:
Ass.: Cristo, Pão do Céu, dai-nos a vida.

1. Para que Jesus, Filho de Deus e da Virgem Maria, sacerdote único do Altíssimo, ensine a Igreja a celebrar a Ceia pascal, oremos. 

2. Para que Jesus, Filho de Deus e da Virgem Maria, Pão vivo que desceu do Céu, seja o alimento dos seus discípulos, oremos

3. Para que Jesus, Filho de Deus e da Virgem Maria, médico celeste e remédio imortal, cure os doentes e dê esperança aos pecadores, oremos. 

4. Para que Jesus, Filho de Deus e da Virgem Maria, verdadeiro Rei da paz e da justiça, extinga as guerras e ensine ao mundo o seu amor, oremos.

5. Para que Jesus, Filho de Deus e da Virgem Maria, que prometeu ficar conosco para sempre, nos leve um dia a participar na sua glória, oremos.

O sacerdote conclui, dizendo:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, ensinai os pregadores do Evangelho a anunciar a Palavra da verdade e os cristãos que têm pão com abundância a reparti-lo com os que o não têm. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. 
Ass.: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

21. Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

22. Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

CANTO

PROVAI E VEDE QUÃO SUAVE É O SENHOR
FELIZ É O HOMEM QUE TEM NELE O SEU REFÚGIO.
TEMEI O SENHOR, SEUS SANTOS, TODOS,
PORQUE NADA FALTARÁ AOS QUE O TEMEM.

BENDIREI O SENHOR DEUS EM TODO TEMPO,
SEU LOUVOR ESTARÁ SEMPRE EM MINHA BOCA.
MINHA ALMA SE GLORIA NO SENHOR,
QUE OUÇAM OS HUMILDES E SE ALEGREM.

CELEBRAI AO SENHOR DEUS COMIGO,
EXALTEMOS TODOS JUNTOS O SEU NOME.
PROCUREI O SENHOR ELE ME OUVIU,
E DE TODOS OS TEMORES ME LIVROU.

CONTEMPLAI A SUA FACE ALEGRAI-VOS,
VOSSOS ROSTO NÃO SE CUBRA DE VERGONHA.
O SENHOR ESCUTA O POBRE,
ELE O LIBERTA DE TODA ANGÚSTIA.

23. O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!

24. O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

25. Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!

26. Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

27. E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

28. Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltar e purificai-me do meu pecado.

CONVITE À ORAÇÃO

29. Estando, depois, no meio do altar a voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas.
Pres.: Senhor, nós vos pedimos, concedei benigno à vossa Igreja os dons da unidade e da paz, misticamente simbolizados por estas oferendas. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

PREFÁCIO DA SANTÍSSIMA EUCARISTIA II
Os frutos da Santíssima Eucaristia

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
Ass.: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Quando estava reunido com os Apóstolos na última ceia, para perpetuar pelos séculos a memória da sua paixão salvadora, ele ofereceu-se a vós como Cordeiro sem mancha e foi aceito como perfeito sacrifício de louvor. Neste sublime mistério alimentais e santificais os vossos fiéis para que, no mundo inteiro, o gênero humano seja iluminado por uma só fé e unido na mesma caridade. Assim nos aproximamos da mesa deste admirável sacramento para que, repletos da doçura da vossa graça, nos transformemos em imagem da vossa glória. Por isso o céu e a terra entoam um hino novo de adoração e também nós, com a multidão dos Anjos, cantamos (dizemos) a uma só voz:

CANTO

SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!

O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!

BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR,
EM NOME DO SENHOR!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!

Ou, para recitação:
Ass.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA I

84. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem os nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com o vosso servo o Papa João Paulo, o nosso Bispo N.*, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
A assembleia aclama:
Ass.: Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

85. Memento dos vivos
1C. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
Une as mãos e reza por alguns momentos em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
A assembleia aclama:
Ass.: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

86. "Infra actionem"
2C. Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção.
A assembleia aclama:
Ass.: Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!

87. O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)

88. Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres.: Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
Ass.: Enviai o vosso Espírito Santo!

89. O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na véspera de sua paixão,
toma o pão
e, mantendo-o m pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos,
eleva os olhos
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, colocando-a na patena e genuflete em adoração.

90. Então prossegue:
Pres.: Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos
e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

91. Em seguida, diz:
Mistério da fé e do amor!
A assembleia aclama: 
Ass.: Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

92. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação.

93. 
Pres.: Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
A assembleia aclama: 
Ass.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

94. Une as mãos, e inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
Ass.: O Espírito nos una num só corpo!

95. Memento dos mortos.

De braços abertos diz:
3C. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

96. Bate no peito, dizendo:
4C. E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convício dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia e todos os vossos Santos.
Une as mãos:
Por Cristo, nosso Senhor.

97. E prossegue:
Pres.: Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós.

98. Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama: 
Ass.: Amém.

RITO DA COMUNHÃO

124. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: O banquete da Eucaristia é sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna. Unidos como irmãos e irmãs, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

125. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Ass.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

126. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass.: Amém.

127. O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.

128. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác. ou Pres.: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.

E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e aos outros ministros.

129. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos faça participar da vida eterna.

130. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

CANTO

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS.
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS.
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ.
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ.

Ou, para recitação:
Ass.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

131. Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me por este vosso santíssimo Corpo e Sangue dos meus pecados e de todo mal; dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

Ou:
Senhor Jesus Cristo, vosso Corpo e vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam proteção e remédio para minha vida.

132. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Quem come minha carne e bebe meu sangue permanece em mim e eu nele. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

Antífona da comunhão
Jo 6,56
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele, diz o Senhor.

133. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.

Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

134. Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
E comunga.

O diácono ou o ministro extraordinário da distribuição da sagrada Comunhão, o distribuir a sagrada Comunhão, procede do mesmo modo.

135. Se houver Comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 281-287.

136. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

CANTO

EU SOU O PÃO QUE VEM DO CÉU
QUEM CRER EM MIM, IRÁ VIVER.

1. NÓS RECONHECEMOS O SENHOR, PARTINDO O PÃO
MISTÉRIO DE AMOR, A NOSSA REFEIÇÃO.

2. O SENHOR JESUS NO SACRAMENTO NOS DEIXOU
MEMORIAL DA CRUZ: MORTE E RESSURREIÇÃO.

3. TÃO GRANDE MISTÉRIO ADORAMOS, NESTE ALTAR
QUE NOSSA FÉ SUSTENTE O NOSSO CAMINHAR.

4. AO POVO DE DEUS, LÁ NO DESERTO, SEM PÃO, SEM LAR
DEUS FEZ CAIR DO CÉU COMIDA SALUTAR.

5. TODOS SE ASSENTARAM, TODOS COMERAM, ATÉ FARTAR
GLÓRIA E LOUVOR A DEUS, QUE VEM NOS SACIAR/

6. CORPO DO SENHOR É O PÃO QUE TEMOS NO ALTAR
E O VINHO CONSAGRADO É O SANGUE REDENTOR.

137. Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou  o acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

138. Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou preferir um salmo ou outro cântico de louvor.

CANTO

ALMA DE CRISTO, SANTIFICAI-ME. 
CORPO DE CRISTO, SALVAI-ME. 
SANGUE DE CRISTO, INEBRIAI-ME. 
ÁGUA DO LADO DE CRISTO, LAVAI-ME. 

PAIXÃO DE CRISTO, CONFORTAI-ME. 
Ó BOM JESUS, OUVI-ME. 
DENTRO DE VOSSAS CHAGAS,
ESCONDEI-ME, ESCONDEI-ME.

NÃO PERMITAIS QUE ME SEPARE DE VÓS.
DO ESPÍRITO MALIGNO, DEFENDEI-ME. 
NA HORA DA MORTE,
CHAMAI-ME, CHAMAI-ME.

E MANDAI-ME IR PARA VÓS,
PARA QUE COM VOSSOS SANTOS VOS LOUVE 
POR TODOS OS SÉCULOS DOS SÉCULOS.
AMÉM. AMÉM.

DEPOIS DA COMUNHÃO

139. Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote abrindo os braços, profere a oração Depois da comunhão.
Concedei-nos, Senhor, a participação eterna na vossa divindade que, no tempo presente, é prefigurada na comunhão do vosso precioso Corpo e Sangue. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.
Ass.: Amém.

PROCISSÃO E BÊNÇÃO DO SANTÍSSIMO

Recitada a oração pós comunhão, e omitidos os ritos de conclusão, organiza-se a procissão. O presidente, revestido de casula, como na missa, ou do pluvial da cor branca. 
Convém que os cônegos e os presbíteros não concelebrantes revistam o pluvial por cima da sobrepeliz e do hábito talar.

O presidente, depois de impor incenso no turíbulo e o benzer, ajoelha-se diante do altar e incensa o Santíssimo Sacramento. 
Depois, recebe o véu de ombros, sobe ao altar, genuflete e toma a custódia, segurando-a com as mãos cobertas com o véu. Organiza-se então a procissão.

Durante o percurso, se for costume e o bem pastoral o aconselhar, pode-se marcar uma ou outra "estação", dando-se inclusive a bênção eucarística.
Os cânticos e orações que se proferirem deverão orientar-se no sentido de que todos manifestem a sua fé em Cristo e se ocupem unicamente do Senhor.

CANTO

CANTA, IGREJA, O REI DO MUNDO 
QUE SE ESCONDE SOB OS VÉUS;
CANTA O SANGUE TÃO FECUNDO, 
DERRAMADO PELOS SEUS.
E O MISTÉRIO TÃO PROFUNDO 
DE UMA VIRGEM, MÃE DE DEUS!

UM MENINO NOS FOI DADO, 
VEIO AOS SERVOS O SENHOR.
FOI NA TERRA SEMEADO 
O SEU VERBO SALVADOR
A PARTIR NOS FOI DEIXADO 
PÃO DA VIDA, PÃO DE AMOR.

CELEBRANDO A DESPEDIDA, 
COM OS DOZE ELE CEOU;
TODA A PÁSCOA FOI CUMPRIDA, 
NOVO RITO INAUGUROU
E SEU CORPO, PÃO DA VIDA, 
AOS IRMÃOS ELE ENTREGOU.

CRISTO VERBO OMNIPOTENTE, 
DEU-NOS NOVA REFEIÇÃO,
FAZ-SE CARNE REALMENTE 
O QUE DEIXA DE SER PÃO
E O VINHO É SANGUE ARDENTE: 
VENCE A FÉ, GOSTO E VISÃO.

AO DIVINO SACRAMENTO
 INCLINADOS ADOREMOS,
POIS DO ANTIGO TESTAMENTO 
A PROMESSA RECEBEMOS,
E EM PERFEITO CUMPRIMENTO 
JÁ PRESENTE AQUI A TEMOS.

POR TÃO NOVA REALIDADE 
DA DIVINA EUCARISTIA
À SANTÍSSIMA TRINDADE 
DEMOS GRAÇAS CADA DIA,
ARDA A FÉ E A CARIDADE 
EM PLENÍSSIMA HARMONIA.

Convém que a procissão se dirija de uma igreja para outra. Contudo, se as circunstâncias locais o aconselharem, pode-se regressar à mesma igreja de onde partiu.

Finda a procissão, dá-se a bênção com o Santíssimo Sacramento, na igreja onde terminou ou noutro local mais conveniente.
Ao adentrarem ao local, todos se posicionam em seus respectivos lugares. Depois de o presidente ter subido ao altar, coloca-se o ostensório sobre o altar. Faz-se a genuflexão e ajoelha-se diante do altar.
Logo a seguir, impõe-se e benze-se o incenso, recebe o turíbulo e incensa o Santíssimo Sacramento com três ductos. Enquanto isso, entoa-se a estrofe: Tão sublime, ou outro canto eucarístico.

CANTO

TÃO SUBLIME SACRAMENTO
ADOREMOS NESTE ALTAR
POIS O ANTIGO TESTAMENTO
DEU AO NOVO SEU LUGAR
VENHA A FÉ, POR SUPLEMENTO
OS SENTIDOS COMPLETAR

AO ETERNO PAI CANTEMOS
E A JESUS, O SALVADOR
AO ESPÍRITO EXALTEMOS
NA TRINDADE ETERNO AMOR
AO DEUS UNO E TRINO DEMOS
A ALEGRIA DO LOUVOR

AMÉM! AMÉM!

Pres.: Do céu lhes destes o pão.
Ass.: Que contém todo sabor.

Pres.: Oremos. Senhor Jesus Cristo, neste admirável sacramento, nos deixastes o memorial da vossa paixão. Dai-nos venerar com tão grande amor o mistério do vosso Corpo e do vosso Sangue, que possamos colher continuamente os frutos da vossa redenção. Vós que viveis e reinais para sempre.
Ass.: Amém.

Recitada a oração, o que preside recebe o véu de ombros, sobe ao altar, faz genuflexão, e segura o ostensório, mantendo-o elevado com as mãos cobertas pelo véu, volta-se para o povo e com ele faz o sinal da cruz sem dizer nada.

Feito isto, coloca-se o ostensório sobre o altar e voltam-se aos seus lugares.


ATO DE LOUVOR

Pres.: Bendito seja Deus.
Ass.: Bendito seja Deus.

Faz-se o mesmo com todas as invocações.
Bendito seja o seu santo nome.
Bendito seja Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Bendito seja o nome de Jesus.
Bendito seja o seu sacratíssimo Coração.
Bendito seja o seu preciosismo Sangue.
Bendito seja Jesus no santíssimo Sacramento do altar.
Bendito seja o Espírito Santo Paráclito.
Bendita seja a grande mãe de Deus, Maria Santíssima.
Bendita seja sua santa e Imaculada Conceição.
Bendita seja sua gloriosa Assunção.
Bendito seja o nome de Maria, virgem e mãe.
Bendito seja são José, seu castíssimo esposo.
Bendito seja Deus, nos seus anjos e nos seus santos.

Pres.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. 
Ass.: O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

Pres.: Ave Maria, cheia de graça,  o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres  e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. 
Ass.: Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores,  agora e na hora de nossa morte. Amém.

Pres.:  Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo.
Ass.: Assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos. Amém.

Pres.: Graças e louvores se deem a todo momento.
Ass.: Ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento. (3x)

Feito as orações, o diácono ou o próprio presidente da celebração leva o Santíssimo Sacramento para a capela da reposição.
Enquanto isso, o povo profere alguma aclamação apropriada.
E faz-se a procissão de volta à sacristia na forma habitual.


CANTO

Ó HÓSTIA SANTA, TU ÉS O TESTAMENTO
DA TÃO GRANDE DIVINA MISERICÓRDIA,
TU ÉS O CORPO E O SANGUE DO SENHOR, 
SINAL DE AMOR POR NÓS PECADORES. 

Ó HÓSTIA SANTA, TU ÉS A NASCENTE 
DA ÁGUA VIVA P’RA NÓS PECADORES, 
EM TI, O FOGO PURÍSSIMO DO AMOR:
A TUA DIVINA MISERICÓRDIA. 

Ó HÓSTIA SANTA, EM TI O REMÉDIO 
QUE DÁ ALÍVIO À NOSSA FRAQUEZA, 
UNIÃO SAGRADA ENTRE DEUS E CADA HOMEM 
QUE CONFIA NO TEU AMOR. 

Ó HÓSTIA SANTA, ÉS A ÚNICA ESPERANÇA 
ENTRE AS TEMPESTADES E AS TREVAS DESTE MUNDO,
ENTRE AS LABUTAS E ENTRE OS SOFRIMENTOS,
AGORA E NA HORA DA NOSSA MORTE. 

CONFIO EM TI, Ó HÓSTIA SANTA,
CONFIO EM TI, HÓSTIA SANTA.
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