Bula Pontifícia "Redemptoris Splendor" - pela qual se reabre a Arquidiocese de São Paulo

BONIFATIUS, EPISCOPUS
SERVO DOS SERVOS DE DEUS
PARA PERPÉTUA MEMÓRIA

BULA PONTIFÍCIA
REDEMPTORIS SPLENDOR

PELA QUAL SE REABRE A
ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO NO BRASIL

Aos que lerem estas nossas letras, saúde e paz no Senhor.

Nós, pela graça de Deus e a autoridade do apóstolo Pedro, Sumo Pontífice da Santa Igreja Católica, guardião da fé e pastor do rebanho universal, recordando as palavras do Senhor que, após a noite de provação, chama novamente à luz do dia e à alegria do reencontro, dirigimos-nos com paternal solicitude ao amado povo de Deus na cidade de São Paulo no Brasil e em todo o território a ela confiado.

Pelo munus apostólico que nos foi conferido, e considerando as circunstâncias extraordinárias que outrora levaram à suspensão das atividades ordinárias e ao estado de vacância pastoral desta Sé Metropolitana, discernimos, com oração e conselho, que seria propício restaurar plenamente a vida e a missão desta Igreja particular. Assim, tendo ouvido o conselho dos irmãos cardeais – os quais aprovaram com unanimidade – e guiados pela inspiração do Espírito Santo, decretamos a reabertura da Arquidiocese de São Paulo, devolvendo-lhe todas as prerrogativas, jurisdições e responsabilidades que lhe são próprias, segundo o direito canônico e a tradição viva da Santa Mãe Igreja.

Determinamos que a partir da publicação desta bula, o altar da Catedral Metropolitana volte a resplandecer com o sacrifício eucarístico, que os fiéis e o clero local retomem sua missão de anúncio do Evangelho, administração dos sacramentos e serviço caritativo aos mais necessitados. Após a publicação desta bula será nomeado o novo arcebispo metropolitano, para que, como pastor diligente e pai espiritual, conduza este rebanho à santidade e à unidade.

Confiamos esta Arquidiocese à intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria, sob o título de Nossa Senhora da Assunção, e aos méritos dos santos e mártires que regaram com suas orações e testemunho a Igreja até hoje viva. Que a graça do Redentor esteja convosco.

Dado em Roma, aos quatorze dias de agosto do ano jubilar da esperança de dois mil e vinte e cinco, primeiro do meu Pontificado.

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