SEMANÁRIO LITÚRGICO
II DOMINGO DO ADVENTO
PRECEITO
Ano A
Cor litúrgica: Roxa
(07/12/2025)
(07/12/2025)
RITOS INICIAIS
ENTRADA
Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.
CANTO
Ó POVO ELEITO, O SENHOR VEM PRA SALVAR;
VEM PRA SALVAR OS POVOS TODOS E AS NAÇÕES.
FARÁ OUVIR A SUA VOZ, VOZ MAJESTOSA,
E NOS TRARÁ A SALVAÇÃO TÃO ESPERADA.
1. VERDADE E AMOR SÃO OS CAMINHOS DO SENHOR,
PARA QUEM GUARDA SUA ALIANÇA E SEUS PRECEITOS.
Ó SENHOR, POR VOSSO NOME E VOSSA HONRA,
PERDOAI OS MEUS PECADOS QUE SÃO TANTOS!
2. O SENHOR SE TORNA ÍNTIMO AOS QUE O TEMEM
E LHES DÁ A CONHECER SUA ALIANÇA.
VOLTAI-VOS PARA MIM, TENDE PIEDADE,
PORQUE SOU POBRE, ESTOU SOZINHO E INFELIZ!
3. DEFENDEI A MINHA VIDA E LIBERTAI-ME;
EM VÓS CONFIO, QUE EU NÃO SEJA ENVERGONHADO!
QUE A RETIDÃO E A INOCÊNCIA ME PROTEJAM,
POIS EM VÓS EU COLOQUEI MINHA ESPERANÇA!
Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira.
ANTÍFONA
Nas Missas sem canto, o sacerdote recita a Antífona de Entrada:
cf. Is 30, 19. 30
Povo de Sião, o Senhor vem para salvar as nações; e, na alegria do vosso coração, soará majestosa a sua voz.
SAUDAÇÃO
Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
E o povo responde:
Ass.: Amém.
Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo com a seguinte fórmula:
Pres.: A graça e a paz daquele que é, que era e que vem, estejam convosco.
O povo responde:
Ass.: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
O sacerdote, o diácono ou outro ministro, poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.
ACENDIMENTO DA 2ª VELA
Em seguida, sacerdote ou um ministro designado acende a primeira vela da Coroa do Advento, enquanto o celebrante pode dizer:
Leitor/a: Celebramos hoje o segundo Domingo do Advento, marcado pelo convite à conversão e à paz. Ao acendermos esta segunda vela, reconhecemos que somente o Senhor pode pacificar nosso coração e preparar nossos caminhos.
Após o acendimento da segunda vela, o sacerdote pode convidar toda a assembleia para rezar juntos a seguinte oração:
Pres.: Deus de misericórdia, ao acendermos a segunda vela da nossa coroa, pedimos que a vossa paz habite em nossos corações e em nossas famílias. Que a vinda de vosso Filho encontre em nós caminhos preparados, corações reconciliados e vidas abertas à vossa graça. Fazei-nos instrumentos de paz no mundo. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Em seguida, o sacerdote retorna ao lugar. Pode canta-se um canto apropriado.
NOSSOS OLHOS GANHARÃO
NOVA LUZ.
COM A TUA PRESENÇA
JESUS!
Retorna então ao lugar e a Missa prossegue como de costume.
ATO PENITENCIAL
O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial:
Pres.: No início desta celebração eucarística, peçamos a conversão do coração, fonte de reconciliação e comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs.
Após um momento de silêncio, o sacerdote diz:
Pres.: Tende compaixão de nós, Senhor.
O povo:
Porque somos pecadores.
O sacerdote:
Pres.: Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia.
O povo:
E dai-nos a vossa salvação.
Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
E o povo responde:
Ass.: Amém.
Seguem as invocações Senhor, tende piedade de nós (Kýrie, eléison), caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.
O sacerdote diz:
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
O povo responde:
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.
O sacerdote diz:
Pres.: Cristo, tende piedade de nós.
O povo responde:
Ass.: Cristo, tende piedade de nós.
O sacerdote diz:
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
O povo responde:
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.
ORAÇÃO COLETA
Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta:
Pres.: Ó Deus todo-poderoso e cheio de misericórdia, que nenhuma atividade terrena nos impeça de correr ao encontro do vosso Filho, mas, instruídos pela celeste sabedoria, participemos da vida daquele que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
O povo responde:
Ass.: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
Is 11, 1-10
Gloriosa será a sua morada.
O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitura do Livro do Profeta Isaías
Naqueles dias, 1nascerá uma haste do tronco de Jessé e, a partir da raiz, surgirá o rebento de uma flor; sobre ele repousará o espírito do Senhor: espírito de sabedoria e discernimento, espírito de conselho e fortaleza, espírito de ciência e temor de Deus; no temor do Senhor, encontra ele seu prazer. Ele não julgará pelas aparências que vê nem decidirá somente por ouvir dizer; mas trará justiça para os humildes e uma ordem justa para os homens pacíficos; fustigará a terra com a força da sua palavra e destruirá o mau com o sopro dos lábios. Cingirá a cintura com a correia da justiça e as costas com a faixa da fidelidade. O lobo e o cordeiro viverão juntos, e o leopardo deitar-se-á ao lado do cabrito; o bezerro e o leão comerão juntos, e até mesmo uma criança poderá tangê-los. A vaca e o urso pastarão lado a lado, enquanto suas crias descansam juntas; o leão comerá palha com o boi; a criança de peito vai brincar em cima do buraco da cobra venenosa; e o menino desmamado não temerá pôr a mão na toca da serpente. Não haverá danos nem mortes por todo o meu santo monte: a terra estará tão repleta do saber do Senhor quanto às águas que cobrem o mar. Naquele dia, a raiz de Jessé se erguerá como um sinal entre os povos; hão de buscá-la as nações, e gloriosa será a sua morada.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
O povo responde:
Ass.: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.
— Nos seus dias a justiça florirá.
Ass.: — Nos seus dias a justiça florirá.
— Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza!
— Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres.
Ass.: — Nos seus dias a justiça florirá.
— Nos seus dias a justiça florirá e grande paz, até que a lua perca o brilho!
— De mar a mar estenderá o seu domínio, e desde o rio até os confins de toda a terra!
Ass.: — Nos seus dias a justiça florirá.
— Libertará o indigente que suplica, e o pobre ao qual ninguém quer ajudar.
— Terá pena do indigente e do infeliz, e a vida dos humildes salvará.
Ass.: — Nos seus dias a justiça florirá.
— Seja bendito o seu nome para sempre! E que dure como o sol sua memória!
— Todos os povos serão nele abençoados, todas as gentes cantarão o seu louvor!
Ass.: — Nos seus dias a justiça florirá.
SEGUNDA LEITURA
Rm 15, 4-9
Cantarei louvores ao vosso nome.
Se houver uma segunda leitura, o leitor proclama do ambão, como descrito acima.
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos
Irmãos: Tudo o que outrora foi escrito, foi escrito para nossa instrução, para que, pela nossa constância e pelo conforto espiritual das Escrituras, tenhamos firme esperança. O Deus, que dá constância e conforto, vos dê a graça da harmonia e concórdia, uns com os outros, como ensina Cristo Jesus. Assim, tendo como que um só coração e a uma só voz, glorificareis o Deus e Pai do Senhor nosso, Jesus Cristo. Por isso, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo vos acolheu, para a glória de Deus. Pois eu digo: Cristo tornou-se servo dos que praticam a circuncisão, para honrar a veracidade de Deus, confirmando as promessas feitas aos pais. Quanto aos pagãos, eles glorificam a Deus, em razão da sua misericórdia, como está escrito: “Por isso, eu vos glorificarei entre os pagãos e cantarei louvores ao vosso nome”.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
O povo responde:
Ass.: Graças a Deus.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Segue o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.
ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA!
VOZ QUE CLAMA NO DESERTO
PREPARAI-LHE UM CAMINHO
UMA ESTRADA AO SENHOR.
Ou, para recitação:
Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas! Toda a carne há de ver a salvação do nosso Deus.
Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinando-se diante do altar, reza em silêncio:
Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu possa anunciar dignamente o vosso santo Evangelho.
EVANGELHO
Mt 3, 1-12
Preparai o caminho do Senhor.
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz, e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
O povo responde:
Ass.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for o caso, incensa o livro, e proclama o Evangelho.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
℣.: Palavra da Salvação.
O povo responde:
Ass.: Glória a vós, Senhor.
Depois beija o livro, dizendo em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.
HOMILIA
Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.
CREDO
Símbolo dos Apóstolos
Terminada a homilia, quando for prescrito, canta-se ou recita-se o símbolo ou profissão de fé.
Pres.: Creio em Deus Pai todo-poderoso.
E todos prosseguem:
Ass.: Criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém.
ORAÇÃO UNIVERSAL
Em seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.
Pres.: Irmãos e irmãs caríssimos: O caminho da humanidade é Cristo, e o caminho de Cristo é a humanidade. Oremos por todos os homens e mulheres, dizendo, com fé:
E todos dizem:
Ass.: Vinde, Senhor Jesus!
1. Pelo Papa Pio, e pelos bispos, presbíteros e diáconos, pelos fiéis cristãos de toda a terra e pelos catecúmenos que se abrem à Boa Nova, rezemos.
2. Pelos afastados da fé Católica, pelos que anunciam a Palavra e pelos pecadores que se arrependem dos seus pecados, rezemos.
3. Pelos catequistas, pelas crianças e pelos jovens, pelos adultos e pelos animadores dos nossos grupos, e pelos que acolhem os outros à maneira de Cristo, rezemos.
4. Pelos que fazem conviver o lobo e o cordeiro, pelos que têm gestos de paz e de perdão, pelos doentes, os desalojados e os infelizes, rezemos.
5. Pelos que preparam os caminhos do Senhor, pelos que trabalham pela justiça e a igualdade, por nós próprios e pela nossa conversão, rezems.
(Outras intenções...)
O sacerdote conclui, dizendo:
Pres.: Senhor, nosso Deus, que tornais possíveis todas as coisas e quereis instaurar no mundo a paz, dai-nos a graça de viver com alegria a novidade trazida por Jesus Cristo, vosso Filho. Ele que vive e reina por todos os séculos dos séculos.
O povo responde:
Ass.: Amém.
LITURGIA EUCARÍSTICA
OFERTÓRIO
Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.
1. ENVIADO POR DEUS, JOÃO BATISTA CHEGOU.
PRECURSOR DE JESUS, SUA LUZ INDICOU.
JOÃO BATISTA, VEM ENSINAR,
OS CAMINHOS A PREPARAR!
2. SUA VOZ FEZ OUVIR; ELEVOU SEU CLAMOR;
VEIO A TODOS PEDIR UMA VIDA MELHOR.
3. PARTILHAR NOSSOS BENS, A VIOLÊNCIA EVITAR;
E JUSTIÇA VIVER: EIS O QUE PRATICAR.
4. OS CAMINHOS DE DEUS SÃO DE PAZ, SÃO DE AMOR,
É POR ELES QUE VEM NOSSO LIBERTADOR.
Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.
O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!
O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!
Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.
Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltar e purificai-me do meu pecado.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Estando, depois, no meio do altar a voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo responde:
Ass.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas.
Pres.: Aceitai, Senhor, com bondade as nossas humildes preces e oferendas; e como não podemos invocar os nossos méritos, socorrei-nos com o remédio da vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo responde:
Ass.: Amém.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA
PREFÁCIO
Cristo, Senhor e Juiz da História - I/A do Advento
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
O povo responde:
Ass.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
O povo responde:
Ass.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, princípio e fim de todas as coisas. Vós preferistes ocultar o dia e a hora em que Cristo, vosso Filho, Senhor e Juiz da História, aparecerá sobre as nuvens do céu, revestido de poder e majestade. Naquele tremendo e glorioso dia, passará o mundo presente e surgirá novo céu e nova terra. Agora e em todos os tempos, ele vem ao nosso encontro, presente em cada pessoa humana, para que o acolhamos na fé e o testemunhemos na caridade, enquanto esperamos a feliz realização de seu Reino. Por isso, aguardando sua vinda gloriosa, nós vos louvamos, unidos aos Anjos e Santos, cantando (dizendo) a uma só voz:
Une as mãos e com o povo recita o Santo, Santo, Santo...
CANTO
1. SANTO, SANTO, SANTO,
SENHOR, DEUS DO UNIVERSO.
O CÉU E A TERRA,
PROCLAMAM VOSSA GLÓRIA.
HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA NAS ALTURAS!
2. BENDITO, BENDITO O QUE VEM,
EM NOME DO SENHOR!
Ou, para recitação:
Ass.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA
II
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda santidade.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Santificai, pois, estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e ✠ o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
Ass.: Enviai o vosso Espírito Santo.
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
toma o pão
e, mantendo-o m pouco acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, colocando-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
Pres.: Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos
e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé!
A assembleia aclama:
Ass.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus.
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
A assembleia aclama:
Ass.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Pres.: Suplicantes, vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
A assembleia aclama:
Ass.: O Espírito nos una num só corpo!
Concelebrante 1:
Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro; e aqui convocada no dia em que Cristo venceu a morte e nos fez participantes de sua vida imortal; que ela cresça na caridade, em comunhão com o Papa Pio, com o nosso Bispo N.*, os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e todos os ministros do vosso povo.
A assembleia aclama:
Ass.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
Concelebrante 2:
Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
A assembleia aclama:
Ass.: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
Concelebrante 3:
Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos, (São N.: Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos
une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
Ass.: Amém.
RITOS DA COMUNHÃO
PAI-NOSSO
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Rezemos, com amor e confiança, a oração que o Senhor Jesus nos ensinou:
E todos juntos rezam:
Ass.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Ass.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.
O povo responde:
Ass.: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.
CORDEIRO DE DEUS
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos faça participar da vida eterna.
CORDEIRO DE DEUS,
QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS,
QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS,
QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ.
Ou, para recitação:
Ass.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me por este vosso santíssimo Corpo e Sangue dos meus pecados e de todo mal; dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, vosso Corpo e vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam proteção e remédio para minha vida.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão:
Pres.: Felizes os convidados para o banquete nupcial do Cordeiro.
E, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.
ANTÍFONA
Nas Missas sem canto, o sacerdote recita a Antífona de Comunhão:
cf. Br 5, 5; 4, 36
Levanta-te, Jerusalém, põe-te no alto e vê: vem a ti a alegria do teu Deus.
Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
E comunga.
O diácono ou o ministro extraordinário da distribuição da sagrada Comunhão, o distribuir a sagrada Comunhão, procede do mesmo modo.
Se houver Comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 281-287.
Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.
CANTO
Opção I
JERUSALÉM, LEVANTA-TE,
COLOCA-TE SOBRE O ALTO E VÊ,
A ALEGRIA QUE TE VEM DA PARTE DE DEUS!
1. GLORIFICA O SENHOR, JERUSALÉM!
Ó SIÃO, CANTA LOUVORES AO TEU DEUS!
2. POIS REFORÇOU COM SEGURANÇA AS TUAS PORTAS,
E OS TEUS FILHOS EM TEU SEIO ABENÇOOU;
A PAZ EM TEUS LIMITES GARANTIU,
E TE DÁ COMO ALIMENTO A FLOR DO TRIGO.
Opção II
LEVANTA-TE, JERUSALÉM,
PÕE-TE NO ALTO E VÊ:
VEM A TI A ALEGRIA DO TEU DEUS!
1. GLORIFICA O SENHOR, JERUSALÉM!
Ó SIÃO, CANTA LOUVORES AO TEU DEUS!
POIS REFORÇOU COM SEGURANÇA AS TUAS PORTAS,
E OS TEUS FILHOS EM TEU SEIO ABENÇOOU.
2. A PAZ EM TEUS LIMITES GARANTIU,
E TE DÁ COMO ALIMENTO A FLOR DO TRIGO.
ELE ENVIA SUAS ORDENS PARA A TERRA,
E A PALAVRA QUE ELE DIZ CORRE VELOZ.
3. COMO DE PÃO LANÇA AS MIGALHAS DO GRANIZO,
A SEU FRIO AS ÁGUAS FICAM CONGELADAS.
ELE ENVIA SUA PALAVRA E AS DERRETE,
SOPRA O VENTO E DE NOVO AS ÁGUAS CORREM.
Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou o acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.
Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou preferir um salmo ou outro cântico de louvor.
DEPOIS DA COMUNHÃO
Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote abrindo os braços, profere a oração Depois da comunhão.
Pres.: Fazei frutificar em nós, Senhor, a participação nos vossos mistérios; eles nos levem a amar desde agora os bens do céu e, caminhando entre as coisas que passam, abraçar as que não passam. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo responde:
Ass.: Amém.
Se necessário, fazem-se breves comunicados ao povo.
BÊNÇÃO FINAL
(Do Advento)
Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou, na falta dele, o próprio sacerdote pode fazer o convite com estas ou outras palavras:
℣.: Inclinai-vos para receber a bênção.
Em seguida, o sacerdote, estendendo as mãos sobre o povo, profere a bênção:
Pres.: O Deus onipotente e misericordioso vos santifique com o esplendor do advento do seu Filho, em cuja vinda credes e cuja volta esperais, e derrame sobre vós as suas bênçãos.
O povo responde:
Ass.: Amém.
Pres.: Durante esta vida, Deus vos torne firmes na fé, alegres na esperança e solícitos na caridade.
O povo responde:
Ass.: Amém.
Pres.: E vós, que vos alegrais com fé e devoção pela vinda, segundo a carne, do nosso Redentor, sejais recompensados com o prêmio da vida eterna, quando ele vier de novo na majestade da sua glória.
O povo responde:
Ass.: Amém.
O sacerdote abençoa o povo dizendo:
Pres.: E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
O povo responde:
Ass.: Amém.
Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, de mãos unidas:
℣.: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass.: Graças a Deus.
ANTÍFONA
Ó MÃE DO REDENTOR,
DO CÉU Ó PORTA,
AO POVO QUE CAIU, SOCORRE E EXORTA;
POIS BUSCA LEVANTAR-SE, VIRGEM PURA,
NASCENDO O CRIADOR DA CRIATURA.
TEM PIEDADE DE NÓS, E OUVE, SUAVE,
O ANJO TE SAUDANDO COM SEU AVE!
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.
CANTO
CHAMA VIVA DA MINHA ESPERANÇA,
ESTE CANTO SUBA PARA TI!
SEIO ETERNO DE INFINITA VIDA,
NO CAMINHO EU CONFIO EM TI!
1. TODA A LÍNGUA, POVO E NAÇÃO
TUA LUZ ENCONTRA NA PALAVRA.
OS TEUS FILHOS, FRÁGEIS E DISPERSOS
SE REÚNEM NO TEU FILHO AMADO.
2. DEUS NOS OLHA, TERNO E PACIENTE:
NASCE A AURORA DE UM FUTURO NOVO.
NOVOS CÉUS, TERRA FEITA NOVA:
PASSA OS MUROS, ‘SPIRITO DE VIDA.
Seções:
2º Domingo do Advento
Ano A
Dicastério para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos
II Domingo do Advento
Liturgia
Semanário Litúrgico
Tempo do Advento
