LIVRETO CELEBRATIVO
ORDENAÇÃO PRESBITERAL DO DIÁCONO
THEO BERNARDI DE ALMEIDA
Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida
18/09/2021 | 15 horas
Quando tudo estiver preparado, como de costume, realiza-se a procissão até o altar. O Eleito precede o Diácono, que leva o livro dos Evangelhos a ser usado na Missa e na Ordenação. Seguem-se os outros Diáconos, se houver, os Presbíteros concelebrantes e, por fim, o Bispo com os Diáconos assistentes um pouco atrás. Chegando ao altar, feita a devida reverência, todos procuram os seus lugares.
CANTO
POVO DE REIS, ASSEMBLEIA SANTA,
POVO SACERDOTAL, POVO DE DEUS,
CANTA AO TEU SENHOR!
NÓS TE CANTAMOS Ó FILHO BEM-AMADO DO PAI;
NÓS TE LOUVAMOS CIÊNCIA ETERNA E VERBO DE DEUS.
NÓS TE CANTAMOS Ó FILHO DA VIRGEM MARIA;
NÓS TE LOUVAMOS Ó CRISTO, NOSSO IRMÃO E SALVADOR.
NÓS TE CANTAMOS Ó MESSIAS ENVIADO AOS POBRES;
NÓS TE LOUVAMOS Ó NOSSO REI, DE CORAÇÃO MANSO E HUMILDE.
NÓS TE CANTAMOS Ó VIDEIRA, QUE DÁS VIDA AOS RAMOS;
NÓS TE LOUVAMOS ESTRADA DA VIDA, CAMINHO DO CÉU.
PROCISSÃO DE ENTRADA
1. Chegando ao altar e feita a devida reverência, o celebrante beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.
SAUDAÇÃO
2. Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: A paz esteja convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.
3. O sacerdote poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.
ATO PENITENCIAL
Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.
Pres.: Irmãos e irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.
CANTO
SENHOR, VERDADEIRO CORPO NASCIDO DE MARIA VIRGEM,
TENDE PIEDADE DE NÓS, TENDE PIEDADE DE NÓS.
KYRIE, KYRIE, KYRIE, ELEISON.
KYRIE, KRIYE, KYRIE, ELEISON.
CRISTO, PÃO VIVO DESCIDO DO CÉU
PARA A SALVAÇÃO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS.
CHRISTE, CHRISTE, CHRISTE, ELEISON.
CHRISTE, CHRISTE, CHRISTE, ELEISON.
SENHOR, SUSTENTO DA IGREJA PEREGRINA
E PENHOR DA GLÓRIA FUTURA,
TENDE PIEDADE DE NÓS, TENDE PIEDADE DE NÓS.
KYRIE, KYRIE, KYRIE, ELEISON.
KYRIE, KRIYE, KYRIE, ELEISON.
Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass.: Amém.
HINO DE LOUVOR
4. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o hino:
CANTO
GLORIA IN EXCELSIS DEO ET IN TERRA
PAX HOMINIBUS BONÆ VOLUNTATIS, BONÆ VOLUNTATIS.
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS,
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS,
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO.
SENHOR, FILHO UNIGÊNITO, JESUS CRISTO.
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR,
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO,
COM O ESPÍRITO SANTO,
NA GLÓRIA DE DEUS PAI,
NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
AMÉM.
ORAÇÃO DO DIA
5. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Senhor, nosso Deus, que para governar o vosso povo vos servis do ministério dos sacerdotes, concedei a este Diácono da vossa Igreja, que vos dignastes escolher hoje para o múnus do Presbiterado, a graça de perseverar no vosso serviço e, por seu ministério e sua vida, promover, em Cristo, a vossa glória. Por nosso Senhor, Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass.: Amém.
6. Os ritos iniciais e a Liturgia da Palavra prosseguem, como de costume, até o Evangelho inclusive.
PRIMEIRA LEITURA
7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
– Leitura do Livro do Profeta Isaías.
O espírito do Senhor repousa sobre mim, porque o Senhor consagrou-me pela unção; enviou-me a levar a boa nova aos humildes, curar os corações doloridos, anunciar aos cativos a redenção, e aos prisioneiros a liberdade; proclamar um ano de graças da parte do Senhor, e um dia de vingança de nosso Deus; consolar todos os aflitos, dar-lhes um diadema em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de vestidos de luto, cânticos de glória em lugar de desespero. Então os chamarão as azinheiras da justiça, plantadas pelo Senhor para sua glória.
– Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
Sl 109 (110)
O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.
– Tu és sacerdote pra sempre, segundo a ordem de Melquisedec.
Ass.: Tu és sacerdote pra sempre, segundo a ordem de Melquisedec.
– Disse o Senhor ao meu Senhor: "Vem assentar-te à minha direita, pois eu farei de teus inimigos o escabelo de teus pés".
– Desde Sião o Senhor fará, fará crescer o poder do teu cetro, por toda a terra tu reinarás, tu vencerás os teus inimigos.
– "Príncipe és desde o teu nascimento; todas as honras pertencem a Ti. Eu te gerei antes da aurora". O Senhor jurou e não desmentirá.
– À tua direita está o Senhor. Ele, em sua ira, esmagará os reis. Em seu caminho beberá da torrente, e por isso levantará a fronte.
SEGUNDA LEITURA
Se houver segunda leitura, o leitor fará do ambão, como acima.
– Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
Assim pois, como em um só corpo temos muitos membros e cada um dos nossos membros tem diferente função, assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós é membro um do outro. Temos dons diferentes, conforme a graça que nos foi conferida. Aquele que tem o dom da profecia, exerça-o conforme a fé. Aquele que é chamado ao ministério, dedique-se ao ministério. Se tem o dom de ensinar, que ensine; o dom de exortar, que exorte; aquele que distribui as esmolas, faça-o com simplicidade; aquele que preside, presida com zelo; aquele que exerce a misericórdia, que o faça com afabilidade.
– Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
QUEM ME AMA REALMENTE GUARDARÁ MINHA PALAVRA,
E MEU PAI O AMARÁ, E A ELE NÓS VIREMOS .
8. Segue-se o Aleluia ou outro canto (no tempo quaresmal).
9. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Diác.: Amém.
EVANGELHO
(Jo 15,9-21)
10. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác. ou Sac.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác. ou Sac.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Naquele tempo, disse Jesus: Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo. O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda. Isto vos mando: Que vos ameis uns aos outros. Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.
11. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác. ou Sac.: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass.: Glória a vós, Senhor.
ELEIÇÃO DO CANDIDATO
12. Proclamado o Evangelho, tem início a Ordenação do Presbítero. O Bispo, se for o caso, aproxima-se da cadeira prepara para a Ordenação, e é feita a apresentação do candidato. O Bispo senta-se e recebe a mitra.
13. O Diácono ou um Presbítero chama o Ordinando:
Diác. ou Sac.: Queira aproximar-se o que vai ser ordenado Presbítero.
E logo o chama pelo nome.
Diác. ou Sac.: Diácono Theo Bernardi de Almeida.
O Eleito responde:
Eleito: Presente!
E se aproxima do Bispo, fazendo-lhe uma reverência.
14. Estando o Ordinando de pé diante do Bispo, um Presbítero para isto designado, diz:
Sac.: Reverendíssimo Pai, a Santa Mãe da Igreja pede que ordenes para a função de Presbítero este nosso irmão.
O Bispo interroga:
Pres.: Podes dizer-me se ele é digno deste ministério?
O Presbítero responde:
Sac.: Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho de que foi considerado digno.
O Bispo:
Pres.: Com o auxílio de Deus e de Jesus Cristo, nosso Salvador, escolhemos este nosso irmão para a Ordem do Presbiterado.
Ass.: Graças a Deus!
HOMILIA
Estando todos sentados, o Bispo faz a homilia, na qual fala ao povo e ao Eleito sobre o ministério dos Presbítero, iniciando com base no texto das leituras feitas na Liturgia da Palavra.
PROPÓSITO DO ELEITO
15. Após a homilia, o Eleito se levanta e permanece de pé diante do Bispo que o interroga com estas palavras:
Pres.: Caro filho, antes de ingressardes na Ordem dos Presbíteros, deves manifestar perante o povo o propósito de aceitar este encargo.
Queres, pois, desempenhar sempre a missão de sacerdote no grau de Presbítero, como fiel colaborador da Ordem episcopal, apascentando o rebanho do Senhor, sob a direção do Espírito Santo?
Eleito: Quero.
Pres.: Queres, com dignidade e sabedoria, desempenhar o ministério da palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica?
Eleito: Quero.
Pres.: Queres celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo sobretudo pelo Sacrifício eucarístico e o sacramento da Reconciliação, para louvor de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja?
Eleito: Quero.
Pres.: Queres implorar conosco a misericórdia de Deus em favor do povo a ti confiado, sendo fielmente assíduo ao dever da oração?
Eleito: Quero.
Pres.: Queres unir-se cada vez mais ao Cristo, sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por nós, e ser ele consagrado a Deus para a salvação da humanidade?
Eleito: Quero, com a graça de Deus.
16. Em seguida, o Eleito se aproxima do Bispo, ajoelha-se e põe as mãos postas entre as do Bispo.
Pres.: Prometes respeito e obediência ao teu Bispo?
Eleito: Prometo.
O Bispo conclui:
Pres.: Deus, que te inspirou este bom propósito, te conduza sempre mais à perfeição.
LADAINHA DE TODOS OS SANTOS
17. Todos se levantam. O Bispo, sem a mitra, de mãos postas, voltado para o povo, diz:
Pres.: Roguemos, irmãos e irmãs a Deus Pai todo-poderoso que derrame com largueza a sua graça sobre este seu servo, que ele escolheu para o cargo de Presbítero.
18. O Eleito se prostra e canta-se a ladainha, à qual TODOS respondem, todos permanecem de joelhos. Nesse caso, o Diácono diz:
Diác.: Ajoelhemo-nos.
E todos se ajoelham.
Senhor, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Ass.: Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.
Santa Maria, Mãe de Deus.
Ass.: Rogai por nós.
São Miguel e Santos Anjos de Deus.
Ass.: Rogai por nós.
São João Batista e São José.
Ass.: Rogai por nós.
São Pedro e São Paulo.
Ass.: Rogai por nós.
Santo André e São João Evangelista.
Ass.: Rogai por nós.
Santa Maria Madalena e Santo Estêvão.
Ass.: Rogai por nós.
Santo Ináchio de Antioquia e São Lourenço.
Ass.: Rogai por nós.
Santa Perpétua e Santa Felicidade.
Ass.: Rogai por nós.
São João de Brito e Santa Inês.
Ass.: Rogai por nós.
São Gregório e Santo Agostinho.
Ass.: Rogai por nós.
Santo Atanásio e São Basílio.
Ass.: Rogai por nós.
São Martinho e São Bento.
Ass.: Rogai por nós.
São Francisco e São Domingos.
Ass.: Rogai por nós.
Santo Antônio de Lisboa e São Teotónio.
Ass.: Rogai por nós.
São João de Deus e São Francisco Xavier.
Ass.: Rogai por nós.
São João Maria Vianney e Santa Isabel de Portugal.
Ass.: Rogai por nós.
Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus.
Ass.: Rogai por nós.
Todos os Santos e Santas de Deus.
Ass.: Rogai por nós.
Sede-nos propício.
Ass.: Ouvi-nos, Senhor.
Para que nos livreis de todo mal, de todo pecado e da morte eterna.
Ass.: Ouvi-nos, Senhor.
Pela vossa encarnação, morte e ressurreição.
Ass.: Ouvi-nos, Senhor.
Pela efusão do Espírito Santo.
Ass.: Ouvi-nos, Senhor.
Apesar de nossos pecados.
Ass.: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis conduzir e proteger a vossa Igreja.
Ass.: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis conservar no vosso santo serviço, o Papa, os Bispos e todo o clero.
Ass.: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis abençoar, santificar e consagrar este Eleito.
Ass.: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis conceder a todos os povos a paz e a verdadeira concórdia.
Ass.: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis manifestar a vossa misericórdia a todos que sofrem tribulações.
Ass.: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis conservar-nos e confortar-nos no vosso santo serviço.
Ass.: Ouvi-nos, Senhor.
Jesus, Filho do Deus vivo.
Ass.: Ouvi-nos, Senhor.
Cristo, ouvi-nos.
Ass.: Cristo, ouvi-nos.
Cristo, atendei-nos.
Ass.: Cristo, atendei-nos.
19. Terminada a ladainha, só o Bispo se levanta e diz, de mãos estendidas:
Pres.: Ouvi-nos, Senhor nosso Deus, e derramai sobre este vosso servo a benção do Espírito Santo e a força da graça sacerdotal, a fim de que acompanheis com a riqueza de vossos dons o que apresentamos a vossa solicitude para ser consagrado. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
Diác.: Levantai-vos.
E todos se levantam.
IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E PRECE DE ORDENAÇÃO
20. O Eleito se levanta; aproxima-se do Bispo, que está de pé diante da cátedra, com mitra; e ajoelha-se diante dele.
21. Em silêncio, o Bispo impõe as mãos sobre a cabeça do Eleito.
Em seguida, todos os Presbítero presentes, de estola, também impõem as mãos ao Eleito, em silêncio.
Após a imposição das mãos, os Presbíteros permanecem em torno do Bispo, até o fim da Prece de Ordenação, de tal modo, porém, que os fiéis possam acompanhar tudo facilmente.
22. Tendo o Eleito ajoelhado diante si, o Bispo, sem a mitra, de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:
Assisti-nos, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, autor da dignidade humana e distribuidor de todas as graças, que dais crescimento e vigor a todas as coisas, e, para formar um povo sacerdotal, estabeleceis, em diversas ordens, os ministros de Jesus Cristo, vosso Filho, pela força do Espírito Santo.
Já no Antigo Testamento, em sinais prefigurativos surgiram vários ofícios por vós instituídos, de modo que, tendo à frente Moisés e Aarão, para guiar e santificar o vosso povo, lhes destes colaboradores de menor ordem e dignidade. Assim, no deserto, comunicastes a setenta homens prudentes o espírito dado a Moisés que, com o auxílio deles, pode mais facilmente governar o vosso povo. Do mesmo modo, derramaste copiosamente sobre os filhos de Aarão da plenitude concedida a seu pai, para que o serviço dos sacerdotes segundo a Lei fosse suficiente para os sacrifícios do tabernáculo, que eram sobra dos bens futuros. Na plenitude dos tempos, Pai santo, enviaste ao mundo o vosso Filho, Jesus, Apóstolo e Pontífice da nossa fé. Ele, pelo Espírito Santo, a vós se ofereceu na cruz, como hóstia pura, e fez os seus Apóstolos, santificados na verdade, participantes de sua missão, e lhes destes colaboradores para anunciar e consumar em todo o mundo a obra da salvação. Concedei também, agora, à nossa fraqueza, Senhor, este colaborador, de que tanto necessitamos no exercício do sacerdócio apostólico.
Nós vos pedimos, Pai todo-poderoso, constituí este vosso servo na dignidade de Presbítero, renovai em seu coração o Espírito de santidade, obtenha ele, ó Deus, o segundo grau da Ordem sacerdotal, que de vós procede, e sua vida seja exemplo para todos.
Seja ele cooperador zeloso de nossa Ordem episcopal para que as palavras do Evangelho, caindo nos corações humanos através de sua pregação, possam dar muitos frutos e chegar até os confins da terra, com a graça do Espírito Santo. Seja ele juntamente conosco fiel dispensador dos vossos mistérios, de modo que o vosso povo renasça pela água da regeneração, ganhe novas forças do vosso altar, os pecadores sejam reconciliados, e os enfermos se reanimem. Esteja ele sempre unido a nós, Senhor, para implorar a vossa misericórdia em favor do povo a ele confiado e em favor de todo o mundo. Assim todas as nações, reunidas em Cristo Jesus, se convertam em um só povo, para a consumação do vosso Reino. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass.: Amém.
UNÇÃO DAS MÃOS E ENTREGA DO PÃO E DO VINHO
23. Terminada a Prece de Ordenação, todos se sentam. O Bispo recebe a mitra. O Ordenado se levanta. Os Presbíteros presentes voltam aos seus lugares, exceto o que vai colocar a estola no Ordenado, conforme o uso dos presbíteros e revesti-lo com a casula. O Ordenado é revestido com estola e a casula.
CANTO
SEGUIR-TE-EI, SEGUIR-TE-EI, Ó SENHOR,
E NA TUA ESTRADA CAMINHAREI.
SEGUIR-TE-EI NO CAMINHO DO AMOR
E DOAREI AO MUNDO A VIDA.
SEGUIR-TE-EI NO CAMINHO DA DOR
E A TUA CRUZ NOS SALVARÁ.
SEGUIR-TE-EI NO CAMINHO DA ALEGRIA
E A TUA LUZ NOS GUIARÁ.
24. O Bispo, de gremial branco, unge com o óleo do santo Crisma a pala das mãos do Ordenado, que está de joelhos diante dele, dizendo:
Pres.: Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem o Pai ungiu com o Espírito Santo, e revestiu de poder, te guarde para santificação do povo fiel e para oferecer a Deus o santo Sacrifício.
Onde for costume, o Bispo cinge as mãos do Ordenado com um lenço que será desatado, logo em seguida, pela pessoa a quem o recém-ordenado deseja dar sua primeira bênção sacerdotal.
Depois da unção, o Bispo e o Ordenado lavam as mãos. Se assim o preferirem, poderão apenas enxugá-las.
33. Em seguida, leva-se ao Bispo o pão na patena e o vinho e a água no cálice, para a celebração da missa. O Bispo os entrega ao Ordenado, de joelhos diante de si, dizendo:
Pres.: Recebe a oferenda do povo para apresentá-la a Deus. Toma consciência do que vais fazer e põe em prática o que vais celebrar, conformando a tua vida ao mistério da cruz do Senhor.
25. Por fim, o Bispo acolhe o Ordenado para o abraço da paz, dizendo:
Pres.: A paz esteja contigo.
Ordenado: O amor de Cristo nos uniu.
26. Os Presbíteros presentes, ou ao menos alguns deles, fazem o mesmo.
CANTO
NO CORAÇÃO DE DEUS, ENCONTREI A FONTE DO AMOR,
QUE ME AMOU ATÉ O FIM,
E ENTREGOU-SE A SI MESMO POR MIM.
NO CORAÇÃO FERIDO, TRASPASSADO PELA DOR,
CONTEMPLEI A FONTE DA VIDA,
QUE EU PROCLAMO COM NOVO ARDOR.
PROFETA, PROFETA DO AMOR
PÃO DA VIDA, ÉS O MEU BOM PASTOR
NO CORAÇÃO DO MUNDO, PERCEBI A INGRATIDÃO,
DESTA GENTE QUE NÃO VÊ,
NOSSO DEUS TAMBÉM TEM CORAÇÃO.
NO ROSTO OPRIMIDO, DO MEU POVO EM AFLIÇÃO,
CONTEMPLEI A FACE DE CRISTO,
QUE SUPLICA POR LIBERTAÇÃO.
PROFETA, PROFETA DO AMOR
PÃO DA VIDA, ÉS O MEU BOM PASTOR
NO CORAÇÃO DA IGREJA PARTILHAMOS DO MESMO PÃO,
AO REDOR DA MESMA MESA, UMA GRANDE FAMÍLIA DE IRMÃOS.
DENTRO DO NOSSO PEITO BATE UM NOVO CORAÇÃO,
QUE REVIVE A CADA INSTANTE,
ESTE SONHO DE LIBERTAÇÃO.
PROFETA, PROFETA DO AMOR
PÃO DA VIDA, ÉS O MEU BOM PASTOR
27. A Missa prossegue, como de costume.
PROFISSÃO DE FÉ
Pres.: Professemos a nossa fé.
Ass.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
OFERTÓRIO
28. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.
CANTO
MÃO NA TERRA E O CORAÇÃO ALÉM DESTE CÉU;
E A SEMENTE QUE BROTA É UM GERME DE ETERNIDADE.
VAI BROTANDO, CRESCENDO, ESPERANDO,
É A VIDA QUE VEM DESPONTAR.
E ESTE TRIGO MADURO, A COLHEITA O RECOLHERÁ.
ESTAR EM TUAS MÃOS, Ó PAI,
E A VIDA OFERTAR;
NO PÃO E NO VINHO A TI,
E O CÉU SE ABRIRÁ.
ESTAR EM TUAS MÃOS, SENHOR,
E A VIDA ENTREGAR;
A MINHA OBLAÇÃO EM TI,
SE PERDERÁ, FRUTIFICARÁ,
FRUTIFICARÁ, FRUTIFICARÁ, FRUTIFICARÁ!
DA VIDEIRA A FLOR NÃO RESTARÁ, PASSARÁ,
E O FRUTO DA TERRA SURGIRÁ, BROTARÁ.
PELA FORÇA DO VENTO, DA CHUVA,
E DO SOL QUE TRAZ VIDA E CALOR,
CADA DIA, CRESCENDO E APRENDENDO A RECOMEÇAR.
29. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.
30. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio.
31. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio.
32. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio.
Coloca o cálice sobre o corporal.
33. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
34. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas.
Pres.: Ó Deus, que escolhestes sacerdotes para servirem o vosso altar e o vosso povo, concedei, por este Sacrifício, que o serviço deles sempre vos agrade e produza em vossa Igreja frutos que permaneçam. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA II
(Prefácio do Sacramento da Ordem)
O sacerdote abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
Ass.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Do Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, servo obediente e cheio de misericórdia, brotam todos os ministérios. Ele mesmo, sacerdote eterno e pastor dos pastores, nos ensina a servir a todos. E, escolhendo os dispensadores dos mistérios divinos, reveste-os com variedade de dons e carismas para que, sempre e em toda a parte, ofereçam o sacrifício perfeito, e edifiquem, com a palavra e os sacramentos, a Igreja peregrina e santa, comunidade da Nova Aliança e templo vivo do vosso louvor. Por essa razão tão grande, nós nos unimos a todas as criaturas, e proclamamos jubilosos vossa glória, cantando a uma só voz:
CANTO
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR,
EM NOME DO SENHOR!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
35. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.
36. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
Ass.: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
O sacerdote une as mãos.
Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
Toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, se inclina, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.
37. Então prossegue:
Pres.: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
Toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, se inclina, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal, e faz genuflexão para adorá-lo.
38. Em seguida, diz:
Pres.: Eis o mistério da fé!
Ass.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
39. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos por que nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
Ass.: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!
Pres.: E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
Ass.: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!
1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade com o papa Clemente e com o nosso bispo Caio. Lembrai-vos deste vosso servo Theo que hoje fizestes Presbítero da Igreja e de todos os ministros do vosso povo.
Ass.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
2C: Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
Ass.: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a virgem Maria, mãe de Deus, São José, seu esposo, com os santos apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ass.: Concedei-nos o convívio dos eleitos!
40. Ergue o cálice e a patena com hóstia, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass.: Amém.
RITO DA COMUNHÃO
41. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres.: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
42. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
43. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Ass.: Amém.
44. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.
FRAÇÃO DO PÃO
45. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
46. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
CANTO
AGNUS DEI QUI TOLLIS PECCATA MUNDI.
MISERERE NOBIS, MISERERE NOBIS.
AGNUS DEI QUI TOLLIS PECCATA MUNDI.
MISERERE NOBIS, MISERERE NOBIS.
AGNUS DEI QUI TOLLIS PECCATA MUNDI.
DONA NOBIS PACEM, DONA NOBIS PACEM, PACEM.
47. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
48. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
49. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
50. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
CANTO
Ó HÓSTIA SANTA, TU ÉS O TESTAMENTO
DA TÃO GRANDE DIVINA MISERICÓRDIA,
TU ÉS O CORPO E O SANGUE DO SENHOR,
SINAL DE AMOR POR NÓS PECADORES.
Ó HÓSTIA SANTA, TU ÉS A NASCENTE
DA ÁGUA VIVA P’RA NÓS PECADORES,
EM TI, O FOGO PURÍSSIMO DO AMOR:
A TUA DIVINA MISERICÓRDIA.
Ó HÓSTIA SANTA, EM TI O REMÉDIO
QUE DÁ ALÍVIO À NOSSA FRAQUEZA,
UNIÃO SAGRADA ENTRE DEUS E CADA HOMEM
QUE CONFIA NO TEU AMOR.
Ó HÓSTIA SANTA, ÉS A ÚNICA ESPERANÇA
ENTRE AS TEMPESTADES E AS TREVAS DESTE MUNDO,
ENTRE AS LABUTAS E ENTRE OS SOFRIMENTOS,
AGORA E NA HORA DA NOSSA MORTE.
CONFIO EM TI, Ó HÓSTIA SANTA,
CONFIO EM TI, HÓSTIA SANTA.
DEPOIS DA COMUNHÃO
51. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Ó Deus, que o vosso sacerdote e fiéis encontrem a vida nesta Eucaristia que oferecemos e recebemos, para que, unidos a vós por um amor eterno, possam vos servir dignamente. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
BÊNÇÃO FINAL
52. Em lugar da bênção habitual, pode-se dar a bênção seguinte.
O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass.: Ele está no meio de nós.
O bispo ordenante estende as mãos:
Pres.: Deus, pastor e guia da Igreja, te guarde constantemente com sua graça para cumprirdes com fidelidade os deveres de presbítero.
Ass.: Amém.
Pres.: Ele te faça no mundo servo e testemunha da verdade e do amor de Deus, e ministros fiel da reconciliação.
Ass.: Amém.
Pres.: Ele te faça verdadeiro pastor que leve a seu povo o pão vivo e a palavra da vida, para que cresça na unidade do Corpo de Cristo.
Ass.: Amém.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.: E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
Ass.: Amém.
53. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Diác. ou Pres.: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass.: Graças a Deus.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.
CANTO
NUMA NOITE DE SUOR, SOBRE O BARCO EM ALTO MAR,
O CÉU COMEÇA A CLAREAR, A TUA REDE ESTÁ VAZIA,
MAS A VOZ QUE TE CHAMA, TE MOSTRARÁ UM OUTRO MAR,
E SOBRE MUITOS CORAÇÕES, A TUA REDE LANÇARÁ.
DOA A TUA VIDA COMO MARIA AOS PÉS DA CRUZ,
E SERÁS SERVO DE CADA HOMEM,
SERVO POR AMOR SACERDOTE DA HUMANIDADE.
