Carta do Santo Padre - Esclarecimento de factos

ROMANUS, EPISCOPUS
SERVUS SERVORUM DEI

A todos aqueles que esta Carta lerem,
saúde, paz e bênção apostólica.

Cabe a mim, enquanto Sumo Pontífice e pastor desta amada grei, encaminhar esta minha Carta formal ao Clero e aos Fiéis em atenção aos últimos acontecimentos que têm desestabilizado as redes sociais e colocado em dúvida todos aqueles que albergam a comunhão eclesial.

I. Da participação na Missa do Monsenhor Gilmar Costa

Chegou ao meu Gabinete, por parte do Cardeal Enrico Montini, um convite formal endereçado a nós pelo queridíssimo Monsenhor Gilmar Costa. O convite foi feito em sinal de estima e amizade, existente entre nós, mais antigos no apostolado virtual, que conhecemos o Monsenhor.

Logo, referi a sua Eminência os perigos em participar deste encontro, uma vez que estariam presentes cismáticos. O Cardeal insistiu, manifestando interesse no diálogo, e eu prontamente permiti, contudo, com o alerta sobre futuros problemas que poderiam surgir.

Participaram nesta missa, em minha (e nossa) representação: Cardeal Enrico Montini, os Epíscopos Gabriel Romano e Thallys Sabino e o Monsenhor Mário Scherer. Quando entrei para a paramentação, uma vez que iria ocorrer a Santa Missa do Aniversário da Igreja, fui convidado pelo Mons. Gilmar Costa, com carinho, que insistiu também na minha presença. Contudo, não participei, não por desconsideração ao Monsenhor que cumpriu o jubileu dos dez anos, mas para evitar futuros conflitos e provocações (sabendo que o próprio “papa” Augusto I dirigiu provocações ao Cardeal Enrico Montini, via sussurro, o que levou o Cardeal a sair a meio da celebração para evitar confusões).

Mesmo não participando, manifestei a minha gratidão pelo gentil convite do Mons. Gilmar Costa e enviei uma carta, na rede social Facebook, expressando os meus votos de feliz aniversário sacerdotal e abençoado pastoreio.

II. As acusações, provocações e insultos proferidos a nós após o encontro

Após este encontro, fomos bombardeados com uma carta escrita por membros envolvidos no cisma de Augusto, através de um documento intitulado "Epistula Dubiarum ad Sanctissimum Patrem Augustum | Ad Maiorem Tutelam Disciplinae Ecclesiae", acusando-nos de profanar o ritual litúrgico, ofendendo-nos de hereges e de seita, colocando seriamente os fiéis em dúvida sobre a nossa legitimidade.

A presente carta é assinada por pessoas que, em todo o seu percurso clerical, destonaram a imagem do apostolado com variados escândalos e promoveram cismas, nomeadamente os mais conhecidos: no Habblive Hotel (entre 2019 e 2022) e no Habbo Hotel (2020). Entre os que assinaram tal documento, encontram-se pessoas que já estiveram engajadas aqui e, pelos seus terríveis escândalos que colocaram em causa a fé das pessoas, foram punidas de acordo com as leis e normas vigentes da Santa Madre Igreja.

III. A legitimidade da nossa Sé Apostólica no Habblet Hotel

Em uma época de tamanhas preocupações com o apostolado no Habblet Hotel, cabe-nos esclarecer sobre a nossa legitimidade: o cisma onde o “papa” de codinome Augusto I é o chefe é uma desfragmentação da nossa Igreja.

Em maio de 2023, durante o Pontificado de meu venerável e amado predecessor, João XII, enquanto a Igreja estava envolta em escândalos sexuais, o pontífice, após um Consistório que garantiu a "demissão do estado clerical de clérigos que insistissem em criar grupos para práticas sexuais dentro da Igreja", foi para um retiro e ficou sem contacto com o exterior. Durante este período, um grupo composto por Enrico Rivera, Gabriel Aloisius, Dimitri Abramov e outros atentaram contra a Cátedra de Pedro ocupada por João PP. XII.

De forma falhada, uma vez que o Decano, Mário Bertone Scherer, não apoiou a destronação do pontífice, o grupo eminentemente dissidente decidiu desviar-se da comunhão com a Igreja Católica e instaurar um cisma que perdura até agora.

A este cisma uniram-se clérigos de outros cismas mencionados anteriormente. Pessoas dos cismas extintos no Habbo e no Habblive, para fortalecer este mesmo cisma contra a Igreja de Cristo, nós, que asseguramos a legítima sucessão apostólica no Habblet Hotel. A Escritura nos adverte: "Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, contrários à doutrina que aprendestes; afastai-vos deles" (Romanos 16,17).

Portanto, aqueles que se dividiram foram os que entraram em cisma e não poderão, de forma alguma, afirmar-se como Igreja legítima ou detentora da sucessão apostólica no Habblet Hotel. O Código de Direito Canônico afirma, no cân. 751: "Chama-se cisma a recusa da sujeição ao Sumo Pontífice ou da comunhão com os membros da Igreja a ele sujeitos."

IV. Pedido formal ao Clero em comunhão conosco

Por isso, tendo em vista os últimos acontecimentos, tanto a divisão ocorrida dentro do cisma entre a USSPV e o pseudo-papa Augusto, como também os ataques dirigidos a nós, por ocasião da nossa participação na Missa do Mons. Gilmar, solicito que ignorem absolutamente, que não respondam e evitem sequer tocar nesses assuntos ou rebater comentários.

Recordo-vos que a Igreja de Cristo é um Corpo unido e em comunhão. Como São Paulo escreve: "Porque, assim como o corpo é um só e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, constituem um só corpo, assim também é Cristo" (1 Coríntios 12,12). Não podemos deixar de estar unidos para dar assistência a quem nos destoa ou ataca a Igreja. Todos aqueles que descumprirem com este pedido formal terão punição imediata por desobediência ao Sumo Pontífice.

De igual modo, solicito que não participem em ações promovidas por estes e não os admitam, de forma alguma, dentro dos nossos territórios. Esta medida é tomada para melhor assegurar o clero e manter a nossa imagem digna e sem envolvimento em escândalos. O Código de Direito Canônico, no cân. 1373, afirma: "Quem incitar publicamente aversão contra a Sé Apostólica ou o Ordinário, em razão de algum ato de potestade ou ministério eclesiástico, ou a obediência a eles devida, deve ser punido com interdito ou outras penas justas."

V. Pedido de perdão ao Mons. Gilmar pelo incómodo

Por essa razão, e com especial atenção aos últimos acontecimentos, dirijo uma palavra fraterna e amiga ao Monsenhor Gilmar Costa, pedindo perdão pelos desentendimentos e pela situação instável que está abalando a sua comunidade. Infelizmente, ainda há pessoas no nosso meio que insistem em promover ódios e conflitos, recusando-se a seguir o seu exemplo de diálogo e fraternidade.

Sem mais delongas,

Dado em Roma, junto a São Pedro, aos 30 dias do mês de novembro de 2024 e primeiro do meu pontificado, vésperas do I Domingo do Advento do novo ano litúrgico B.

+ ROMANO PP. II
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