SEMANÁRIO LITÚRGICO
I DOMINGO DO ADVENTO E INÍCIO DO NOVO ANO LITÚRGICO
Ano C - Roxo
O I Domingo do Advento inaugura um novo Ano Litúrgico e nos introduz no tempo de preparação para a vinda do Senhor. Este período de quatro semanas é marcado pela expectativa e pela vigilância, convidando-nos a renovar nossa fé, esperança e caridade. O Advento tem uma dupla dimensão: recorda a primeira vinda de Cristo, no Natal, e nos faz olhar para a sua vinda definitiva, no fim dos tempos. Na liturgia de hoje, somos chamados a elevar nossa alma a Deus e a confiar plenamente em sua promessa de salvação. As leituras nos exortam a permanecer atentos e firmes, evitando que as preocupações do dia a dia nos afastem do essencial. É um tempo de conversão, oração e abertura ao Senhor que vem ao nosso encontro. Que esta celebração nos ajude a preparar nosso coração para acolher, com alegria e vigilância, aquele que é nossa esperança e redenção.
RITOS INICIAIS
Entrada
1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.
A VÓS, MEU DEUS, ELEVO A MINHA ALMA.
CONFIO EM VÓS, QUE EU NÃO SEJA ENVERGONHADO!
NÃO SE RIAM DE MIM MEUS INIMIGOS,
POIS NÃO SERÁ DESILUDIDO QUEM EM VÓS ESPERA.
MOSTRAI-ME, Ó SENHOR, VOSSOS CAMINHOS,
E FAZEI-ME CONHECER A VOSSA ESTRADA!
A VÓS, MEU DEUS, ELEVO A MINHA ALMA.
CONFIO EM VÓS, QUE EU NÃO SEJA ENVERGONHADO!
NÃO SE RIAM DE MIM MEUS INIMIGOS,
POIS NÃO SERÁ DESILUDIDO QUEM EM VÓS ESPERA.
VOSSA VERDADE ME ORIENTE E ME CONDUZA,
PORQUE SOIS O DEUS DA MINHA SALVAÇÃO;
EM VÓS ESPERO, Ó SENHOR, TODOS OS DIAS!
A VÓS, MEU DEUS, ELEVO A MINHA ALMA.
CONFIO EM VÓS, QUE EU NÃO SEJA ENVERGONHADO!
NÃO SE RIAM DE MIM MEUS INIMIGOS,
POIS NÃO SERÁ DESILUDIDO QUEM EM VÓS ESPERA.
Se não houver cântico de entrada, diz-se a Antífona de Entrada:
A vós, meu Deus, elevo a minha alma, e confio em vós. Que eu não seja envergonhado, nem se riam de mim os meus inimigos! Pois não será desiludido quem em vós espera. (cf. Sl 24, 1-3)
Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira.
Saudação
Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
℣. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
℟. Amém.
2. Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
℣. A graça e a paz daquele que é, que era e que vem, estejam convosco.
O povo responde:
℟. Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
O Bispo, nesta primeira saudação, em vez de O Senhor esteja convosco, diz:
Bispo: A paz esteja convosco.
E o povo responde:
℟. Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
3. O sacerdote, o diácono ou outro ministro, poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.
INÍCIO DO ADVENTO
4. O sacerdote se dirige ao altar e, com a assembleia reunida, faz um breve comentário sobre o sentido da Coroa do Advento, explicando que ela simboliza a espera pela vinda de Cristo, a luz que vem ao mundo. Ele pode dizer algo como:
℣. Irmãos e irmãs, hoje iniciamos o tempo do Advento, tempo de preparação para a celebração do nascimento de Jesus. Para nos ajudar nesta espera, temos a coroa do Advento, um símbolo da luz de Cristo, que vai crescendo em nossos corações à medida que nos aproximamos do Natal. Hoje, vamos abençoar esta coroa e acender a primeira vela, que nos lembra a esperança, que é a primeira virtude do Advento."
Bênção e Acendimento da 1ª vela
5. O sacerdote se aproxima da coroa do Advento, que já deve estar preparada, e, com as mãos estendidas sobre ela, faz a oração de bênção:
℣. Senhor Deus, que, ao nos aproximarmos da festa do nascimento de Jesus, nos concedeis a graça de viver este tempo de preparação com corações renovados, abençoai esta coroa do Advento. Que ela nos ajude a lembrar, durante todas as semanas deste tempo sagrado, que Cristo é a nossa luz e que Ele vem para nos salvar. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo responde:
℟. Amém.
Então pode aspergir a coroa do advento. Em seguida, sacerdote ou um ministro designado acende a primeira vela da Coroa do Advento, enquanto o celebrante pode dizer:
℣. Que esta vela acesa seja um sinal da nossa esperança em Cristo, que vem ao nosso encontro. Que, neste primeiro domingo do Advento, o Senhor fortaleça em nós a esperança, alimentando nosso coração para que possamos acolher com alegria a sua vinda. Que a luz desta vela nos lembre de que, mesmo em tempos de dificuldades, podemos confiar na promessa de salvação que Ele nos fez.
Após o acendimento da primeira vela, o sacerdote pode convidar toda a assembleia para rezar juntos a seguinte oração:
℟. Senhor Jesus, nesta luz da primeira vela, queremos renovar a nossa esperança em Ti. Que, ao longo deste Advento, possamos caminhar juntos, em preparação para a Tua vinda, mantendo acesa a chama da esperança em nossos corações. Que, pela intercessão de Nossa Senhora, nos tornemos testemunhas da Tua luz no mundo. Amém.
Em seguida, o sacerdote retorna ao lugar. Pode canta-se um canto apropriado.
UMA VELA, NA COROA, ACENDEMOS,
TODA SOMBRA SE ESVAI COM SUA LUZ;
VIGILANTES, O SENHOR ESPEREMOS:
CHEGOU O TEMPO DO ADVENTO DE JESUS !
MEUS IRMÃOS, PENITÊNCIA E ORAÇÃO!
ARRUMEMOS NOSSA CASA CO’ALEGRIA!
LOGO A ELA, O SENHOR VAI CHEGAR,
PELO VENTRE IMACULADO DE MARIA!
Ato Penitencial
6. O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial:
℣. Em Jesus Cristo, o Justo, que intercede por nós e nos reconcilia com o Pai, abramos o nosso espírito ao arrependimento para sermos dignos de nos aproximar da mesa do Senhor.
Após um momento de silêncio, o sacerdote diz:
℣. Senhor, que viestes ao mundo para nos salvar, tende piedade de nós.
℟. Senhor, tende piedade de nós.
℣. Cristo, que continuamente nos visitais com a graça do vosso Espírito, tende piedade de nós.
℟. Cristo, tende piedade de nós.
℣. Senhor, que vireis um dia para julgar as nossas obras, tende piedade de nós.
℟. Senhor, tende piedade de nós.
7. Segue-se a absolvição sacerdotal:
℣. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
℟. Amém.
Oração Coleta
8. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
℣. Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta:
Ó Deus todo-poderoso, concedei aos vossos fiéis o ardente desejo de acorrer com boas obras ao encontro do vosso Cristo que vem, para que, colocados à sua direita, mereçam possuir o reino celeste. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
o povo aclama:
℟. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Primeira Leitura
(Jr 33, 14-16)
10. O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitura do Livro do Profeta Jeremias
Eis que virão dias, diz o Senhor, em que farei cumprir a promessa de bens futuros para a casa de Israel e para a casa de Judá. Naqueles dias, naquele tempo, farei brotar de Davi a semente da justiça, que fará valer a lei e a justiça na terra. Naqueles dias, Judá será salvo e Jerusalém terá uma população confiante; este é o nome que servirá para designá-la: ‘O Senhor é a nossa Justiça’.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
Todos respondem:
℟. Graças a Deus.
Salmo Responsorial
Sl 24(25), 4bc-5ab. 8-9. 10-14 (R. 1b)
11. O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.
— Senhor meu Deus, a vós elevo a minha alma!
℟. Senhor meu Deus, a vós elevo a minha alma!
— Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer a vossa estrada! Vossa verdade me oriente e me conduza, porque sois o Deus da minha salvação!
℟. Senhor meu Deus, a vós elevo a minha alma!
— O Senhor é piedade e retidão, e reconduz ao bom caminho os pecadores. Ele dirige os humildes na justiça, e aos pobres ele ensina o seu caminho.
℟. Senhor meu Deus, a vós elevo a minha alma!
— Verdade e amor são os caminhos do Senhor para quem guarda sua Aliança e seus preceitos. O Senhor se torna íntimo aos que o temem e lhes dá a conhecer sua Aliança.
℟. Senhor meu Deus, a vós elevo a minha alma!
Segunda Leitura
(1Ts 3, 12-4, 2)
12. Se houver uma segunda leitura, o leitor proclama do ambão, como descrito acima.
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses
Irmãos: O Senhor vos conceda que o amor entre vós e para com todos aumente e transborde sempre mais, a exemplo do amor que temos por vós. Que assim ele confirme os vossos corações numa santidade sem defeito aos olhos de Deus, nosso Pai, no dia da vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos. Enfim, meus irmãos, eis o que vos pedimos e exortamos no Senhor Jesus: Aprendestes de nós como deveis viver para agradar a Deus, e já estais vivendo assim. Fazei progressos ainda maiores! Conheceis, de fato, as instruções que temos dado em nome do Senhor Jesus.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
Todos respondem:
℟. Graças a Deus.
Aclamação
13. Segue o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
MOSTRAI-NOS, Ó SENHOR, VOSSA BONDADE.
E A VOSSA SALVAÇÃO NOS CONCEDEI!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
14. Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinando-se diante do altar, reza em silêncio:
Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu possa anunciar dignamente o vosso santo Evangelho.
Evangelho
(Lc 21, 25-28. 34-36)
15. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣. O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
℟. Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
E, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
O povo aclama:
℟. Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for o caso, incensa o livro, e proclama o Evangelho.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. Os homens vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima. Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós; pois esse dia cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra. Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes em pé diante do Filho do Homem”.
16. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
℣. Palavra da Salvação.
Todos respondem:
℟. Glória a vós, Senhor.
Depois beija o livro, dizendo em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.
Homilia
17. Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.
Profissão de Fé
18. Terminada a homilia, quando for prescrito, canta-se ou recita-se o símbolo ou profissão de fé.
Creio em Deus Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém.
Oração dos Fiéis
19. O celebrante convida a assembleia à Oração, dizendo:
℣. Irmãos e irmãs, ao iniciarmos o tempo do Advento, com confiança e esperança na vinda do Senhor, elevemos a Deus nossas preces, dizendo:
Todos respondem:
℟. Vinde, Senhor, salvar o vosso povo!
1. Pela Santa Igreja, para que, fortalecida pela Palavra de Deus, mantenha viva a esperança na vinda do Salvador e seja sinal de luz para todos os povos, rezemos ao Senhor.
℟. Vinde, Senhor, salvar o vosso povo!
2. Pelos que sofrem, especialmente os pobres, os enfermos, os marginalizados e os que perderam a esperança, para que encontrem no Senhor conforto e força, rezemos ao Senhor.
℟. Vinde, Senhor, salvar o vosso povo!
3. Por nossa comunidade paroquial, para que, neste Advento, nos preparemos com alegria e vigilância para acolher Cristo que vem, vivendo na fé e na caridade, rezemos ao Senhor.
℟. Vinde, Senhor, salvar o vosso povo!
4. Por todos nós aqui reunidos, para que este tempo de espera seja marcado por uma verdadeira conversão e pelo compromisso com o Evangelho, rezemos ao Senhor.
℟. Vinde, Senhor, salvar o vosso povo!
Outras intenções.
20. Ao final, o celebrante diz:
℣. Deus de bondade, ouvi as preces do vosso povo que espera vigilante a vinda do Salvador. Concedei-nos a graça de vivermos firmes na fé e no amor. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
℟. Amém.
LITURGIA EUCARÍSTICA
Ofertório
21. Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.
OS QUE VOS ESPERAM, Ó SENHOR,
NÃO SERÃO CONFUNDIDOS
NÃO SERÃO CONFUNDIDOS.
SENHOR MEU DEUS, A VÓS ELEVO A MINHA ALMA,
EM VÓS CONFIO: QUE EU NÃO SEJA ENVERGONHADO
OS QUE VOS ESPERAM, Ó SENHOR,
NÃO SERÃO CONFUNDIDOS
NÃO SERÃO CONFUNDIDOS.
RECORDAI, SENHOR MEU DEUS, VOSSA TERNURA
E A VOSSA COMPAIXÃO QUE SÃO ETERNAS
OS QUE VOS ESPERAM, Ó SENHOR,
NÃO SERÃO CONFUNDIDOS
NÃO SERÃO CONFUNDIDOS.
VERDADE E AMOR SÃO OS CAMINHOS DO SENHOR
PARA QUEM GUARDA A SUA ALIANÇA E SEUS PRECEITOS
OS QUE VOS ESPERAM, Ó SENHOR,
NÃO SERÃO CONFUNDIDOS
NÃO SERÃO CONFUNDIDOS.
22. Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.
23. O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!
24. O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
25. Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!
26. Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
27. E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.
28. Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltar e purificai-me do meu pecado.
Convite à Oração
29. Estando, depois, no meio do altar a voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
℣. Orai, irmãos e irmãs, para que esta nossa família, reunida em nome de Cristo, possa oferecer um sacrifício que seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
Oração sobre as Oferendas
30. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Aceitai, Senhor, os dons que vos oferecemos dentre os bens que nos destes; e os santos mistérios, que nos dais celebrar no tempo, se convertam para nós em prêmio de redenção eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
℟. Amém.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA
Prefácio: Advento I - As duas vindas de Cristo
35. Este prefácio deve ser usado no Advento, até o dia 16 de dezembro, em todas as Missas que não têm um prefácio próprio.
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Corações ao alto.
℟. O nosso coração está em Deus.
℣. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟. É nosso dever e nossa salvação.
Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Revestidos da nossa fragilidade, ele veio a primeira vez para realizar seu eterno plano de amor e abrir-nos o caminho da salvação. Revestido de sua glória, ele virá uma segunda vez, para conceder-nos em plenitude os dons prometidos que hoje vigilantes esperamos. Por isso, com os Anjos e Arcanjos, os Tronos e as Dominações e todos os coros celestes entoamos o hino da vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
℟. Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
Oração Eucarística III
108. O sacerdote, de braços abertos, diz:
CP. Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
109. Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
CP. Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e ✠ o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
A assembleia aclama:
℟. Enviai o vosso Espírito Santo.
110. O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão e, mantendo-o m pouco acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, colocando-a na patena e genuflete em adoração.
111. Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos
e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
112. Em seguida, diz:
Mistério da fé!
A assembleia aclama:
Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa Ressurreição. Vinde Senhor Jesus!
113. O sacerdote, de braços abertos, diz:
CP. Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
A assembleia aclama:
℟. Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
A assembleia aclama:
℟. O Espírito nos una num só corpo!
1C. Que o mesmo Espírito faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos, que não cessam de intercer por nós na vossa presença.
A assembleia aclama:
℟. Fazei de nós uma perfeita oferenda!
2C. Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa Romano e o nosso Bispo N.*, com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
A assembleia aclama:
℟. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
3C. Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.
114. Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
CP. Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟. Amém.
RITO DA COMUNHÃO
Oração do Senhor
124. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
℣. Somos chamados filhos de Deus e realmente o somos, por isso, podemos rezar confiantes:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
125. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
℣. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
℟. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
126. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
℣. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
℟. Amém.
127. O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
℟. O amor de Cristo nos uniu.
Cordeiro de Deus
129. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos faça participar da vida eterna.
130. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
131. Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me por este vosso santíssimo Corpo e Sangue dos meus pecados e de todo mal; dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, vosso Corpo e vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam proteção e remédio para minha vida.
132. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Eu sou o Pão vivo, que desceu do céu; se alguém come deste Pão, viverá eternamente. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
℟. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
Comunhão
133. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.
134. Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
E comunga.
O diácono ou o ministro extraordinário da distribuição da sagrada Comunhão, o distribuir a sagrada Comunhão, procede do mesmo modo.
O SENHOR DARÁ A SUA BENÇÃO,
E NOSSA TERRA, O SEU FRUTO.
FAVORECESTES, Ó SENHOR, A VOSSA TERRA,
LIBERTASTES OS CATIVOS DE JACÓ.
PERDOASTES O PECADO AO VOSSO POVO,
ENCOBRISTES TODA A FALTA COMETIDA.
O SENHOR DARÁ A SUA BENÇÃO,
E NOSSA TERRA, O SEU FRUTO.
RENOVAI-NOS, NOSSO DEUS E SALVADOR,
ESQUECEI A VOSSA MÁGOA CONTRA NÓS!
NÃO VIREIS RESTITUIR A NOSSA VIDA,
PARA QUE EM VÓS SE REJUBILE O VOSSO POVO?
O SENHOR DARÁ A SUA BENÇÃO,
E NOSSA TERRA, O SEU FRUTO.
MOSTRAI-NOS, Ó SENHOR, VOSSA BONDADE,
CONCEDEI-NOS TAMBÉM VOSSA SALVAÇÃO!
ESTÁ PERTO A SALVAÇÃO DOS QUE O TEMEM
E A GLÓRIA HABITARÁ EM NOSSA TERRA.
O SENHOR DARÁ A SUA BENÇÃO,
E NOSSA TERRA, O SEU FRUTO.
A VERDADE E O AMOR SE ENCONTRARÃO,
A JUSTIÇA E A PAZ SE ABRAÇARÃO;
DA TERRA BROTARÁ A FIDELIDADE
E A JUSTIÇA OLHARÁ DOS ALTOS CÉUS.
O SENHOR DARÁ A SUA BENÇÃO,
E NOSSA TERRA, O SEU FRUTO.
Se não houver cântico de comunhão, diz-se a Antífona de Comunhão:
O Senhor nos dará tudo o que é bom, e a nossa terra nos dará suas colheitas. (Cf. Sl 84, 13)
135. Se houver Comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 281-287.
136. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.
137. Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou o acólito purifica a patena e o cálice.
Ação de Graças
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.
138. Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou preferir um salmo ou outro cântico de louvor.
Oração depois da Comunhão
9. Terminado o momento de ação de graças, todos se levantam e o celebrante diz:
℣. Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração depois da comunhão;
Fazei frutificar em nós, Senhor, a participação nos vossos mistérios; eles nos levem a amar desde agora os bens do céu e, caminhando entre as coisas que passam, abraçar as que não passam. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
℟. Amém.
RITOS FINAIS
Bênção sobre o povo
140. Se necessário, fazem-se breves comunicados ao povo.
141. Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
℣. O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
℟. Ele está no meio de nós.
O diácono ou o próprio sacerdote, diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.
E o celebrante de mãos estendidas, diz:
℣. O Deus onipotente e misericordioso vos santifique com o esplendor do advento do seu Filho, em cuja vinda credes e cuja volta esperais, e derrame sobre vós as suas bênçãos.
O povo responde:
℟. Amém.
℣. Durante esta vida, Deus vos torne firmes na fé, alegres na esperança e solícitos na caridade.
O povo responde:
℟. Amém.
℣. E vós, que vos alegrais com fé e devoção pela vinda, segundo a carne, do nosso Redentor, sejais recompensados com o prêmio da vida eterna, quando ele vier de novo na majestade da sua glória.
O povo responde:
℟. Amém.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
℣. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho ✠ e Espírito Santo.
O povo responde:
℟. Amém.
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Se o celebrante for Bispo, pode dizer a forma pontifical:
142. O celebrante diz:
Bispo: Bendito seja o nome do Senhor.
Todos respondem:
℟. Agora e para sempre.
O celebrante diz:
Bispo: Nossa proteção está no nome do Senhor.
Todos respondem:
℟. Que fez o céu e a terra.
Então o celebrante recebe o báculo, se o utilizar, e diz:
Bispo: Abençoe-vos Deus todo-poderoso,
e fazendo três vezes o sinal da cruz sobre o povo, acrescenta:
Pai ✠ e Filho ✠ e Espírito ✠ Santo.
O povo responde:
℟. Amém.
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144. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, de mãos unidas:
℣. A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
℟. Graças a Deus.
145. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.
146. Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica, omite-se o rito de despedida.
Ó MÃE DO REDENTOR, DO CÉU Ó PORTA,
AO POVO QUE CAIU SOCORRE E EXORTA;
POIS BUSCA LEVANTAR-SE VIRGEM PURA,
NASCENDO O CRIADOR DA CRIATURA.
TEM PIEDADE DE NÓS, E OUVE, SUAVE,
O ANJO TE SAUDANDO COM SEU "AVE!"