Semanário Litúrgico | Natal do Senhor (Missa da Noite)

SEMANÁRIO LITÚRGICO
SOLENIDADE DO NATAL DO SENHOR (MISSA DA NOITE)
Ano C - Branco


A Missa da Noite do Natal do Senhor, também conhecida como Missa do Galo, celebra o nascimento de Jesus Cristo, marcando a encarnação de Deus na história humana. Realizada na noite de 24 de dezembro, é uma liturgia repleta de simbolismo e alegria, com leituras que anunciam o cumprimento das promessas messiânicas. Esta celebração convida os fiéis a contemplar o mistério da salvação, renovando a esperança e a fé na luz de Cristo que veio ao mundo.

Procure-se celebrar esta Missa entre as 18h do dia 23/12 até as 00h do dia 25/12 atendendo as normas pastorais para o Habblet Hotel.

Prepare-se um lugar próprio em frente ou em um lugar destacado para deixar a imagem do Menino Jesus, coberta. Esta apenas é descoberta após o canto das Kalendas.

Instala-se a Imagem do Menino Jesus no presépio ao final da Missa. Procure-se ornamentar a Igreja conforme pede as normas litúrgicas do Tempo. Toca-se os sinos no Hino de Louvor e reza-se o 'Communicantes' da Oração Eucarística I.

RITOS INICIAIS

Entrada

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.

Ó NOITE SANTA DE ESTRELAS FULGURANTES,
Ó LINDA NOITE EM QUE O CRISTO NASCEU.
ESTAVA O MUNDO IMERSO EM PECADO,
ATÉ QUE O CRISTO DA GLÓRIA DESCEU.

AS ALMAS VIVEM NOVA ESPERANÇA
EM CLARA AURORA A CLARA LUZ SE ERGUEU!
POVOS, AJOELHAI!
OUVI A VOZ DOS ANJOS!

Ó NOITE DIVINA!
EM BELÉM JESUS NASCEU!
Ó SANTA NOITE!
EIS JESUS NASCEU!

COM OS CORAÇÕES ALEGRES NOS CURVAMOS,
AQUI NO BERÇO DE CRISTO JESUS.
OS MAGOS TAMBÉM DO ORIENTE CHEGAM,
GUIADOS POR UMA ESTRELA DE LUZ.

O GRANDE REI NASCIDO TÃO POBREMENTE
ETERNO AMIGO VINDO NOS REVELAR
POVOS, AJOELHAI!
OUVI A VOZ DOS ANJOS!

Ó NOITE DIVINA!
EM BELÉM JESUS NASCEU!
Ó SANTA NOITE!
EIS JESUS NASCEU!

NOSSA FRAQUEZA, O CRISTO BEM CONHECE.
EIS AQUI, VOSSO REI, VINDE ADORAR!
Ó, EIS O REI DOS REIS! VINDE, AJOELHAR!

Se não houver cântico de entrada, diz-se uma das Antífonas de Entrada:
Foi assim que me falou o Senhor Deus: “Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!” (Cf. Sl 2, 7)
Ou
Alegremo-nos todos no Senhor, porque nosso Salvador nasceu no mundo. Hoje, para nós, desceu do céu a verdadeira paz.

Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira.

Se oportuno, neste momento pode cantar-se as Kalendas ou por sua vez, após a saudação. (N. 4)

Saudação

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
℣. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
℟. Amém.

2. Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
℣. A vós, irmãos, paz e fé da parte de Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
O povo responde:
℟. Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

O Bispo, nesta primeira saudação, em vez de O Senhor esteja convosco, diz:
℣. A paz esteja convosco.
E o povo responde:
℟. O amor de Cristo nos uniu.

3. O sacerdote, o diácono ou outro ministro, poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.

PROCLAMAÇÃO DO NATAL

4. Em seguida, aquele que vai proclamar solenemente a Kalenda dirige-se ao ambão, incensa e proclama em tom alto o anúncio do Nascimento de Jesus Cristo:
— OITAVO DIA ANTES DAS CALENDAS DE JANEIRO. LUA VIGÉSIMA QUARTA.
— TRANSCORRIDOS MUITOS SÉCULOS DESDE A CRIAÇÃO DO MUNDO,
— QUANDO NO PRINCÍPIO DEUS CRIOU O CÉU E A TERRA
— E FORMOU O HOMEM À SUA IMAGEM;
— DEPOIS DE MUITOS SÉCULOS DESDE QUE, APÓS O DILÚVIO
— O ALTÍSSIMO PUSERA ENTRE AS NUVENS O ARCO
— SINAL DE ALIANÇA E DE PAZ;
— VINTE E UM SÉCULOS DEPOIS QUE ABRAÃO, NOSSO PAI NA FÉ,
— MIGROU DA TERRA DE UR DOS CALDEUS;
— TREZE SÉCULOS DEPOIS DA SAÍDA
— DO POVO DE ISRAEL DO EGITO, CONDUZIDO POR MOISÉS;
— CERCA DE MIL ANOS DEPOIS A UNÇÃO REAL DE DAVI;
— NA SEXAGÉSIMA QUINTA SEMANA SEGUNDO A PROFECIA DE DANIEL;
— DURANTE A OLIMPÍADA CENTÉSIMA NONAGÉSIMA QUARTA;
— NO ANO SETECENTOS E CINQUENTA E DOIS DA FUNDAÇÃO DE ROMA;
— NO QUADRAGÉSIMO SEGUNDO ANO DO IMPÉRIO DE CESAR OTAVIANO AUGUSTO,
— QUANDO A PAZ REINAVA EM TODA A TERRA,
— JESUS CRISTO, DEUS ETERNO E FILHO DO ETERNO PAI,
— QUERENDO SANTIFICAR O MUNDO COM O SEU PIÍSSIMO ADVENTO,
— CONCEBIDO PELO ESPÍRITO SANTO,
— DECORRIDOS NOVOS MESES APÓS A SUA CONCEPÇÃO,
— NASCEU EM BELÉM DE JUDÁ,
— DA VIRGEM MARIA, FEITO HOMEM:
— NATIVIDADE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO SEGUNDO A CARNE.

Em seguida, se a imagem do Menino Jesus estiver coberta, descobre-se e o celebrante, em  gesto de adoração, genuflecte e oscula-a. Tocam-se os sinos, se oportuno. Estes voltarão a tocar durante o Glória.

Ato Penitencial

5. O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial:
℣. Irmãos e irmãs, reconheçamos os nossos pecados, para celebrarmos dignamente dos santos mistérios.
Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O sacerdote diz:
Confessemos os nossos pecados.
Todos:
℟. Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões,
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
Segue-se a absolvição sacerdotal:
℣. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
℟. Amém.

6. Seguem as invocações Senhor, tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.
KYRIE-E-E-E-E, ELEISON
KYRIE-E-E-E-E, ELEISON

CHRISTE-E-E-E-E, ELEISON
CHRISTE-E-E-E-E, ELEISON

KYRIE-E-E-E-E, ELEISON
KYRIE-E-E-E-E, ELEISON

Ou se preferível, recitado:
℣. Kyrie, eleison.
℟. Kyrie, Eleison.

℣. Christe, Eleison.
℟. Christe, Eleison.

℣. Kyrie, eleison.
℟. Kyrie, Eleison.

Hino de Louvor

7. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se em seguida o hino. Toca-se os Sinos durante todo o Hino ou somente na entoação do refrão:

GLORIA IN EXCELSIS DEO!
ET IN TERRAPAX HOMÍNIBUS.
BONÆ VOLUNTATIS, BONÆ VOLUNTATIS.

1. NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS,
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS,
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO.
SENHOR, FILHO UNIGÊNITO, JESUS CRISTO.

GLORIA IN EXCELSIS DEO!
ET IN TERRAPAX HOMÍNIBUS.
BONÆ VOLUNTATIS, BONÆ VOLUNTATIS.

2. SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI,
TENDE PIEDADE DE NÓS.

GLORIA IN EXCELSIS DEO!
ET IN TERRAPAX HOMÍNIBUS.
BONÆ VOLUNTATIS, BONÆ VOLUNTATIS.


3. SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR,
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO,
COM O ESPÍRITO SANTO,
NA GLÓRIA DE DEUS PAI,
NA GLÓRIA DE DEUS PAI.

AMÉM.

Ou se preferível, recitado:
Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por ele amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso. Nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

Oração Coleta

8. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
℣. Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta; ao terminar, 
Ó Deus, que fizestes resplandecer esta noite santíssima com a claridade da verdadeira luz, concedei que, tendo conhecido na terra este mistério, possamos também participar da sua glória no céu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
o povo aclama:
℟. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

Primeira Leitura
(Is 9, 1-6)

9. O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitura do Livro do Profeta Isaías

O povo, que andava na escuridão, viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu. Fizeste crescer a alegria, e aumentaste a felicidade; todos se regozijam em tua presença como alegres ceifeiros na colheita, ou como exaltados guerreiros ao dividirem os despojos. Pois o jugo que oprimia o povo — a carga sobre os ombros, o orgulho dos fiscais — tu os abateste como na jornada de Madiã. Botas de tropa de assalto, trajes manchados de sangue, tudo será queimado e devorado pelas chamas. Porque nasceu para nós um menino, foi-nos dado um filho; ele traz aos ombros a marca da realeza; o nome que lhe foi dado é: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai dos tempos futuros, Príncipe da paz. Grande será o seu reino e a paz não há de ter fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reinado, que ele irá consolidar e confirmar em justiça e santidade, a partir de agora e para todo o sempre. O amor zeloso do Senhor dos exércitos há de realizar estas coisas.

Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
Todos respondem:
℟. Graças a Deus.

Salmo Responsorial

10. O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.

—  Hoje nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
℟.  Hoje nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, o Senhor.

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome!
℟.  Hoje nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, o Senhor.

— Dia após dia anunciai sua salvação, manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios!
℟.  Hoje nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, o Senhor.

— O céu se rejubile e exulte a terra, aplauda o mar com o que vive em suas águas; os campos com seus frutos rejubilem e exultem as florestas e as matas
℟.  Hoje nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, o Senhor.

— Na presença do Senhor, pois ele vem, porque vem para julgar a terra inteira. Governará o mundo todo com justiça, e os povos julgará com lealdade. 
℟.  Hoje nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, o Senhor.

Segunda Leitura
(Tt 2, 11-14)

11. Se houver uma segunda leitura, o leitor proclama do ambão, como descrito acima.

Leitura da Carta de São Paulo a Tito

Caríssimo: A graça de Deus se manifestou trazendo salvação para todos os homens. Ela nos ensina a abandonar a impiedade e as paixões mundanas e a viver neste mundo, com equilíbrio, justiça e piedade, aguardando a feliz esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. Ele se entregou por nós, para nos resgatar de toda maldade e purificar para si um povo que lhe pertença e que se dedique a praticar o bem.

Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
Todos respondem:
℟. Graças a Deus.

Aclamação

12. Segue o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

EU VOS TRAGO A BOA NOVA DE UMA GRANDE ALEGRIA:
É QUE HOJE VOS NASCEU O SALVADOR, CRISTO, O SENHOR.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

13. Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinando-se diante do altar, reza em silêncio:
Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu possa anunciar dignamente o vosso santo Evangelho.

Evangelho
(Lc 2, 1-14)

14. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣. O Senhor esteja convosco.
O povo responde: 
℟. Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
O povo aclama:
℟. Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for o caso, incensa o livro, e proclama o Evangelho.
Aconteceu que naqueles dias, César Augusto publicou um decreto, ordenando o recenseamento de toda a terra. Este primeiro recenseamento foi feito quando Quirino era governador da Síria. Todos iam registrar-se cada um na sua cidade natal. Por ser da família e descendência de Davi, José subiu da cidade de Nazaré, na Galileia, até a cidade de Davi, chamada Belém, na Judeia, para registrar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Enquanto estavam em Belém, completaram-se os dias para o parto, e Maria deu à luz o seu filho primogênito. Ela o enfaixou e o colocou na manjedoura, pois não havia lugar para eles na hospedaria. Naquela região havia pastores que passavam a noite nos campos, tomando conta do seu rebanho. Um anjo do Senhor apareceu aos pastores, a glória do Senhor os envolveu em luz, e eles ficaram com muito medo. O anjo, porém, disse aos pastores: “Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: Encontrareis um recém-nascido envolvido em faixas e deitado numa manjedoura”. E, de repente, juntou-se ao anjo uma multidão da corte celeste. Cantavam louvores a Deus, dizendo: “Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados”.

15. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
℣. Palavra da Salvação.
Todos respondem:
℟. Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

Homilia

16. Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

Profissão de Fé

17. Terminada a homilia, quando for prescrito, canta-se ou recita-se o símbolo ou profissão de fé.
Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus
TODOS SE AJOELHAM, ficam alguns momentos em silêncio meditando o Mistério da Encarnação de Jesus e sua vinda gloriosa.
e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem.
Em seguida, erguem-se.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só Batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.

Oração dos Fiéis

18. O celebrante convida a assembleia à Oração, dizendo:
℣. C aríssimos cristãos: Na hora em que a boa nova anunciada pelos Anjos leva a alegria ao coração de toda a gente, oremos por toda a humanidade, dizendo, com muita confiança:
Todos respondem:
℟. Senhor, nossa paz, Ouvi-nos!

1. Para que a Igreja, anunciando com alegria o nascimento do Salvador, seja sempre um sinal de esperança e luz para o mundo, rezemos ao Senhor:
℟. Senhor, nossa paz, Ouvi-nos!

2. Pelas comunidades cristãs e seus fiéis e pelos homens que procuram o Senhor, para que Jesus Cristo, luz do mundo, os ilumine, oremos.
℟. Senhor, nossa paz, Ouvi-nos!

3. Pelos povos envolvidos em guerra e pelos que sofrem a violência dos mais fortes, para que o Menino de Belém lhes leve a paz, oremos.
℟. Senhor, nossa paz, Ouvi-nos!

4. Pelas famílias que nesta noite de Natal não têm pão, nem casa, nem amor, para que sintam fraternidade à sua volta, oremos. 
℟. Senhor, nossa paz, Ouvi-nos!

5. Para que a nossa comunidade, ao celebrar o nascimento de Jesus, renove o compromisso de viver a fé de forma autêntica e comprometida com os valores do Evangelho, rezemos ao Senhor:
℟. Senhor, nossa paz, Ouvi-nos!
Outras intenções.

19. Ao final, o celebrante diz:
℣. Ó Deus de bondade, acolhei as nossas preces e fazei brilhar em nossos corações a luz do vosso Filho, que veio ao mundo para nos salvar. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
℟. Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

Ofertório

20. Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

VINDE, CRISTÃOS, VINDE À PORFIA
HINOS CANTEMOS DE LOUVOR
HINOS DE PAZ E DE ALEGRIA
HINOS DOS ANJOS DO SENHOR

GLÓRIA IN EXCELSIS DEO
GLÓRIA IN EXCELSIS DEO

FOI NESTA NOITE VENTUROSA
DO NASCIMENTO DO SENHOR
QUE ANJOS DE VOZ HARMONIOSA
DERAM A DEUS O SEU LOUVOR

GLÓRIA IN EXCELSIS DEO
GLÓRIA IN EXCELSIS DEO

VINDE JUNTAR-VOS AOS PASTORES
VINDE COM ELES A BELÉM
VINDE CORRENDO PRESSUROSOS
O SALVADOR ENFIM NOS VEM

GLÓRIA IN EXCELSIS DEO
GLÓRIA IN EXCELSIS DEO

21. Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

22. O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!

23. O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

24. Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!

25. Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

26. E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

27. Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltar e purificai-me do meu pecado.

Convite à Oração

28. Estando, depois, no meio do altar a voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
℣. Orai, irmãos e irmãs, para que esta nossa família, reunida em nome de Cristo, possa oferecer um sacrifício que seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

Oração sobre as Oferendas

29. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas; 
Senhor, seja do vosso agrado a oferenda da festa de hoje e, por este admirável intercâmbio, dai-nos participar da divindade do vosso Filho que elevou à comunhão convosco a nossa humanidade. Por Cristo, nosso Senhor.
ao terminar, o povo aclama:
℟. Amém.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA

Prefácio: Natal I - Cristo, Luz

30. Este prefácio deve ser usado em todas as Missas do Natal e de sua oitava, com exceção daquelas que tenham prefácio relativo aos mistérios ou às Pessoas divinas; também nos dias de semana do Tempo do Natal.
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.

℣. Corações ao alto.
℟. O nosso coração está em Deus.

℣. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟. É nosso dever e nossa salvação

Então abre os braços e diz o Prefácio.
Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. No mistério da encarnação de vosso Filho, nova luz da vossa glória brilhou para nós. E, reconhecendo a Jesus como Deus visível a nossos olhos, aprendemos a amar nele a divindade que não vemos. Por isso, com os Anjos e Arcanjos, os Tronos e as Dominações e todos os coros celestes, entoamos o hino da vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:

SANTO, SANTO, SANTO!
SENHOR DEUS DO UNIVERSO.
SANTO, SANTO, SANTO!
SENHOR DEUS DO UNIVERSO.

O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA!
HOSSANA, HOSSANA, HOSSANA NAS ALTURAS!
HOSSANA, HOSSANA, HOSSANA NAS ALTURAS!

BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR!
EM NOME DO SENHOR!
HOSSANA, HOSSANA, HOSSANA NAS ALTURAS!
HOSSANA, HOSSANA, HOSSANA NAS ALTURAS!

Ou se preferível, faça-se recitado:
℟. Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

Oração Eucarística I
CÂNON ROMANO

84. O sacerdote, de braços abertos, diz:
CP. Pai de misericórdia, a quem sobem os nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis ✠ estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com o vosso servo o Papa Romano, o nosso Bispo N.*, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
A assembleia aclama:
Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

85. Memento dos vivos
1C. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
Une as mãos e reza por alguns momentos em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

86. "Infra actionem"
2C. Em comunhão com toda a Igreja, celebrarmos a noite santíssima em que Maria, intacta em sua virgindade, deu à luz o Salvador do mundo. Veneramos em primeiro lugar a memória da mesma Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria,   a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
A assembleia aclama:
Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!

87. O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
88. Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo!


89. O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
NA VÉSPERA DE SUA PAIXÃO,
toma o pão
e, mantendo-o m pouco elevado acima do altar, prossegue:
ELE TOMOU O PÃO EM SUAS SANTAS E VENERÁVEIS MÃOS,
eleva os olhos
ELEVOU OS OLHOS AO CÉU, A VÓS, Ó PAI TODO-PODEROSO, PRONUNCIOU A BÊNÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS, PARTIU O PÃO E O DEU A SEUS DISCÍPULOS.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, colocando-a na patena e genuflete em adoração.

90. Então prossegue:
DO MESMO MODO, NO FIM DA CEIA,
toma o cálice nas mãos
e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ELE TOMOU ESTE PRECIOSO CÁLICE EM SUAS SANTAS E VENERÁVEIS MÃOS, PRONUNCIOU NOVAMENTE A BÊNÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS E O DEU A SEUS DISCÍPULOS.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

91. Em seguida, diz:
Mistério da fé!
A assembleia aclama: 
Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus.

92. O sacerdote, de braços abertos, diz:
CC. Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação.
93. Continua:
Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
A assembleia aclama: 
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

94. Une as mãos, e inclinando-se, diz:
Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!

95. Memento dos mortos.
De braços abertos diz:
3C. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
A assembleia aclama:
Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

96. Bate no peito, dizendo:
4C. E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convício dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e todos os vossos Santos.
Une as mãos:
Por Cristo, nosso Senhor.

97. E prossegue:
CP. Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós.


98. Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
POR CRISTO, COM CRISTO, E EM CRISTO, A VÓS, DEUS PAI TODO-PODEROSO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO, TODA HONRA E TODA GLÓRIA, POR TODOS OS SÉCULOS DOS SÉCULOS.
A assembleia aclama: 
AMÉM!

RITO DA COMUNHÃO

Oração do Senhor

124. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
℣. Rezemos, com amor e confiança, a oração que o Senhor Jesus nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

125. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
℣. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
℟. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

126. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
℣. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
℟. Amém.

127. O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
℟. O amor de Cristo nos uniu.

Saudação da Paz

128. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
Alegre-se todos os povos, Jesus nasceu e vive entre nós. Nessa alegria exultante, saudai-vos com um sinal de paz!
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e aos outros ministros.

Cordeiro de Deus

129. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos faça participar da vida eterna.

130. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS.
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS.
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ!
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ!
A PAZ!

Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

131. Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me por este vosso santíssimo Corpo e Sangue dos meus pecados e de todo mal; dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, vosso Corpo e vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam proteção e remédio para minha vida.

132. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
O verbo se fez carne, habitou entre nós e nós vimos a sua glória: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
℟. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

Comunhão

133. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.

Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

134. Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
E comunga.

O diácono ou o ministro extraordinário da distribuição da sagrada Comunhão, o distribuir a sagrada Comunhão, procede do mesmo modo.

O VERBO SE FEZ CARNE,
E VIMOS A SUA GLÓRIA!
O VERBO SE FEZ CARNE,
E VIMOS A SUA GLÓRIA!

PALAVRA DO SENHOR AO MEU SENHOR:
'ASSENTA-TE AO MEU LADO DIREITO 
ATÉ QUE EU PONHA OS INIMIGOS TEUS
COMO ESCABELO POR DEBAIXO DE TEUS PÉS!' 

O VERBO SE FEZ CARNE,
E VIMOS A SUA GLÓRIA!
O VERBO SE FEZ CARNE,
E VIMOS A SUA GLÓRIA!

O SENHOR ESTENDERÁ DESDE SIÃO
VOSSO CETRO DE PODER, POIS ELE DIZ:
'DOMINA COM VIGOR TEUS INIMIGOS; 

O VERBO SE FEZ CARNE,
E VIMOS A SUA GLÓRIA!
O VERBO SE FEZ CARNE,
E VIMOS A SUA GLÓRIA!

TU ÉS PRÍNCIPE DESDE O DIA EM QUE NASCESTE;
NA GLÓRIA E ESPLENDOR DA SANTIDADE,
COMO O ORVALHO, ANTES DA AURORA, EU TE GEREI!' 

O VERBO SE FEZ CARNE,
E VIMOS A SUA GLÓRIA!
O VERBO SE FEZ CARNE,
E VIMOS A SUA GLÓRIA!

JUROU O SENHOR E MANTERÁ SUA PALAVRA:
'TU ÉS SACERDOTE ETERNAMENTE,
SEGUNDO A ORDEM DO REI MELQUISEDEC!' 

O VERBO SE FEZ CARNE,
E VIMOS A SUA GLÓRIA!
O VERBO SE FEZ CARNE,
E VIMOS A SUA GLÓRIA!

À VOSSA DESTRA ESTÁ O SENHOR, ELE VOS DIZ:
'NO DIA DA IRA ESMAGARÁS OS REIS DA TERRA! 
BEBERÁS ÁGUA CORRENTE NO CAMINHO,
POR ISSO SEGUIRÁS DE FRONTE ERGUIDA!'

O VERBO SE FEZ CARNE,
E VIMOS A SUA GLÓRIA!
O VERBO SE FEZ CARNE,
E VIMOS A SUA GLÓRIA!

Se não houver cântico de comunhão, diz-se a Antífona de Comunhão:
O Verbo se fez carne, e vimos a sua glória. (Cf. Jo 1, 14)

135. Se houver Comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 281-287.

136. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

137. Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou  o acólito purifica a patena e o cálice.

Ação de Graças

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

138. Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou preferir um salmo ou outro cântico de louvor.

NOITE FELIZ! NOITE FELIZ!
O SENHOR, DEUS DE AMOR!
POBREZINHO NASCEU EM BELÉM!
EIS NA LAPA, JESUS NOSSO BEM!
DORME EM PAZ, Ó JESUS!
DORME EM PAZ, Ó JESUS!

NOITE FELIZ! NOITE FELIZ!
EIS QUE NO AR, VÊM CANTAR!
AOS PASTORES OS ANJOS DO CÉU!
ANUNCIANDO A CHEGADA DE DEUS!
DE JESUS SALVADOR!
DE JESUS SALVADOR!

NOITE FELIZ! NOITE FELIZ!
Ó JESUS, DEUS DA LUZ!
QUÃO AFÁVEL É TEU CORAÇÃO!
QUE QUISESTES NASCER, NOSSO IRMÃO!
E A NÓS TODOS SALVAR!
E A NÓS TODOS SALVAR!

Oração depois da Comunhão

9. Terminado o momento de ação de graças, todos se levantam e o celebrante diz:
℣. Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração depois da comunhão; 
Senhor nosso Deus, ao celebrarmos com alegria o Natal do nosso Redentor, dai-nos alcançar por uma vida santa seu eterno convívio. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
℟. Amém.

PROCISSÃO COM A IMAGEM DO MENINO JESUS OU VENERAÇÃO

Antes do translado da imagem para o Presépio, onde for costume, o sacerdote pode dar a beijar a imagem aos fiéis. Canta-se, de qualquer das formas, um cântico.

Onde for costume, se a imagem do Menino Jesus estiver exposta fora do Presépio, organiza-se uma Procissão. Na frente, vão dois ceriferários, o turíbulo e atrás os sacerdote com a imagem. Enquanto isso, canta-se.

TU DESCES DAS ESTRELAS, Ó REI DO CÉU
E VENS A UMA GRUTA NO FRIO E NO GELO.
E VENS A UMA GRUTA NO FRIO E NO GELO.

Ó MENINO MEU DIVINO, EU TE VEJO AQUI A TREMER;
Ó DEUS BENDITO, 
Ó QUANTO TE CUSTOU TER-ME AMADO!

A TI, QUE ÉS DO MUNDO O CRIADOR,
FALTAM AGASALHOS E FOGO, Ó MEU SENHOR.
FALTAM AGASALHOS E FOGO, Ó MEU SENHOR.
Ó MEU DIVINO PEQUENINO, ME APAIXONA TUA POBREZA.

POIS FOI O AMOR 
QUE TE FEZ POBRE NOVAMENTE.
QUE TE FEZ POBRE NOVAMENTE.


Chegado ao presépio, depõe a imagem e incensa. Em seguida, retorna ao altar ou pode mesmo conceder a bênção final do local.

RITOS FINAIS

Bênção Solene sobre o Povo
do Natal do Senhor

140. Se necessário, fazem-se breves comunicados ao povo.

141. Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
℣. O Senhor esteja convosco.
O povo responde: 
℟. Ele está no meio de nós.

O diácono ou o próprio sacerdote, diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.

E o celebrante de mãos estendidas, diz:
℣. O Deus de infinita bondade, que, pela encarnação do seu Filho, dissipou as trevas do mundo e, com seu glorioso nascimento, inundou de luz este dia santíssimo, expulse dos vossos corações as trevas dos vícios e vos ilumine com a luz das virtudes.
O povo responde: 
℟. Amém.
℣. Aquele que anunciou aos pastores pelo anjo a grande alegria do nascimento do Salvador, faça transbordar de alegria vossos corações e vos torne mensageiros do seu Evangelho.
O povo responde: 
℟. Amém.
℣. Aquele que, pela encarnação de seu Filho, uniu a terra ao céu, vos cumule com os dons da sua paz e da sua benevolência e vos torne participantes da Igreja celeste.
O povo responde: 
℟. Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
℣. E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho ✠ e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
O povo responde: 
℟. Amém.

144. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, de mãos unidas:
℣. A alegria do Senhor seja a vossa força;
Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
℟. Graças a Deus.

145. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.

146. Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica, omite-se o rito de despedida.

QUANDO TEU PAI REVELOU O SEGREDO A MARIA QUE,
PELA FORÇA DO ESPÍRITO, CONCEBERIA,
A TI JESUS, ELA NÃO HESITOU LOGO EM RESPONDER:
FAÇA-SE EM MIM, POBRE SERVA O A QUE DEUS APROUVER!

HOJE IMITANDO A MARIA QUE É IMAGEM DA IGREJA,
NOSSA FAMÍLIA OUTRA VEZ TE RECEBE E DESEJA, CHEIA DE FÉ,
DE ESPERANÇA E DE AMOR, DIZER SIM A DEUS.
EIS AQUI OS TEUS SERVOS SENHOR!

QUE A GRAÇA DE DEUS, CRESÇA EM NÓS SEM CESSAR!
E DE TI NOSSO PAI VENHA O ESPÍRITO SANTO DE AMOR,
PRA GERAR E FORMAR CRISTO EM NÓS.

POR UM DECRETO DO PAI ELA FOI ESCOLHIDA PARA GERAR-TE,
Ó SENHOR QUE ÉS ORIGEM DA VIDA;
CHEIA DO ESPÍRITO SANTO NO CORPO E NO CORAÇÃO
FOI QUEM MELHOR COOPEROU COM A TUA MISSÃO.

NA COMUNHÃO RECEBEMOS O ESPÍRITO SANTO
E VEM CONTIGO JESUS O TEU PAI SACROSSANTO;
VAMOS AGORA AJUDAR-TE NO PLANO DA SALVAÇÃO:
EIS AQUI OS TEUS SERVOS SENHOR!

QUE A GRAÇA DE DEUS, CRESÇA EM NÓS SEM CESSAR!
E DE TI NOSSO PAI VENHA O ESPÍRITO SANTO DE AMOR,
PRA GERAR E FORMAR CRISTO EM NÓS.

NO CORAÇÃO DE MARIA, NO OLHAR DOCE E TERNO,
SEMPRE TIVESTE NA VIDA UM APOIO MATERNO.
DESDE BELÉM, NAZARÉ, SÓ VIVEU PARA TE SERVIR;
QUANDO MORRIAS NA CRUZ TUA MÃE ESTAVA ALI.

MÃE AMOROSA DA IGREJA QUER SER NOSSO AUXÍLIO.
REPRODUZIR NO CRISTÃO AS FEIÇÕES DE TEU FILHO.
COMO ELA FEZ EM CANÁ, NOS CONVIDA A TE OBEDECER:
EIS AQUI OS TEUS SERVOS
SENHOR!

QUE A GRAÇA DE DEUS, CRESÇA EM NÓS SEM CESSAR!
E DE TI NOSSO PAI VENHA O ESPÍRITO SANTO DE AMOR,
PRA GERAR E FORMAR CRISTO EM NÓS.

FELIZ NATAL!
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