PONTIFEX MAXIMUS
AD PERPETUAM REI MEMORIAM
Ao Papa Gregório VI, pontífice da Igreja Católica no Habbo Hotel,
Ao Papa Clemente II, pontífice na Igreja Católica ''ICAR'' no Habblet Hotel,
e a todos vós, que lerem, saúde, paz e bênção no Senhor.
Estimados Irmãos no Ministério Petrino,
Após a minha eleição para o ministério de Bispo de Roma, nesta noite, julguei oportuno dirigir-vos esta Carta aberta, com o sincero propósito de apaziguar os ânimos e restaurar a comunhão fraterna entre nós e os nossos apostolados.
Durante demasiado tempo, permitimos que os nossos próprios egos e vaidades criassem rivalidades e divisões. Destarte, no meio de tais fragilidades humanas, ressoa a voz do Senhor: “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando” (Vos amici mei estis, si feceritis quae ego praecipio vobis; Jo 15,14).
É chegado o momento de deixar de lado o orgulho, de reconciliar os nossos corações e de reabrir o diálogo fraterno entre as nossas comunidades. O nosso propósito é e será sempre um só: EVANGELIZAR. Esta missão, confiada a nós pelo próprio Cristo, não pode ser obscurecida por vaidades pessoais nem por disputas institucionais.
Com este espírito, decidi reativar o Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos. É meu vivo desejo restabelecer o diálogo com as comunidades irmãs, pois não podemos permanecer mergulhados na negação ou na divisão, focados em erguer muros ou alimentar suspeitas mútuas.
Muitos entre nós conservam amizades sinceras dentro das nossas comunidades. Contudo, essas relações se vêm sufocadas pelo medo de censuras, advertências ou críticas. Não deve ser assim na Igreja de Deus.
Por isso, em nome da SICAR (Santa Igreja Católica Apostolica Romana) e do nosso apostolado, exprimo o nosso pedido de perdão pelos gestos e palavras que, em qualquer tempo, vos tenham ferido. Reconhecemos que, por vezes, nossas atitudes não refletiram o Evangelho da caridade e da unidade que tanto procuramos.
Reafirmo, portanto, o profundo desejo de promover uma Celebração de Reconciliação entre as nossas comunidades, como sinal visível do recomeço de um autêntico diálogo ecumênico. Tal diálogo, porém, deve ser sincero e transparente, sem segundas intenções: não para competir, não para persuadir, não para conquistar, mas para servir e amar em Cristo — acredito que seja este o nosso propósito. Que seja um diálogo fraterno, respeitando os legítimos limites e a identidade de cada comunidade, na fidelidade à verdade e à caridade — Veritas in caritate (Ef 4,15).
É tempo de dar testemunho do Evangelho e de cumprir o mandamento do Senhor: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei” (Diligite invicem sicut dilexi vos; Jo 15,12). E deste mandamento nasce a promessa: “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que vos mando” (Jo 15,14). Se somos verdadeiramente amigos de Cristo, ou se desejamos tornar-nos tais, não podemos continuar a erguer muros, a alimentar ódios ou semear desconfianças.
Apelo, pois, a todos vós, irmãos e cooperadores no Evangelho, a que ponhamos fim à guerra dos nossos apostolados e iniciemos um tempo de paz, a Pax Christi, a única capaz de transformar o coração humano e de sanar as feridas da Igreja.
Para selar este compromisso de reconciliação, convido-vos, num tempo oportuno, a rezarmos juntos — as nossas três comunidades reunidas — a Liturgia das Horas, como sinal fraternidade e de súplica pela unidade.
Unidos em oração, diante de Cristo Ressuscitado, poderemos reconciliar-nos verdadeiramente, restaurando a amizade, a confiança e a fraternidade.
Concluo pedindo a intercessão da Beata Maria Virgo, Mater Ecclesiae et Regina Pacis, para que nos conduza à plena unidade e nos ensine a amar como seu Filho amou. “Ut omnes unum sint” (Jo 17,21) — que todos sejam um.
Com fraterna estima e bênção no Senhor,

