PREFEITO DO DICASTÉRIO PARA A JUSTIÇA
Amados irmãos, aos que lerem este comunicado, desejo-lhes saúde e paz.
Chegaram a este Dicastério os fatos ocorridos na noite de 7 de março de 2025. Cumprindo com o dever e conforme a proposta apresentada pelo Motu Proprio Labora Domini do Santo Padre, o Papa Leão V, promulgado no mesmo dia do ocorrido, venho aqui cumprir com a obrigação que me é devida.
Segundo o Código de Direito Canônico (CDC), o Senhor Gonçalo Mendes, até então alguém bem-vindo em nosso meio, atacou a Arciprestia de São João de Latrão em um ato que, até o momento, por manifestações secundárias, não podemos atribuir diretamente aos mesmos motivos, mas que indicam um ataque contra a coroa do Santo Padre vigente. Levando em consideração os acontecimentos posteriores ao ato de vilipêndio, mesmo que virtual, tratamos esse ataque como um templo de respeito para todos nós, representando a nossa sede virtual, onde o Primeiro Entre Nós, o nosso Patriarca, se assenta. Essa foi destruída, e, posteriormente, o mesmo se retirou de nossa comunidade, o que, em nossa realidade, consideramos como cisma.
Com isso em mente, utilizando-me das Sagradas Escrituras: "E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles." (Romanos 16, 17), irei cumprir com o solicitado pelas nossas leis e conforme nos orienta São Paulo nesta sua carta. Assim, DECLARO que o Senhor Gonçalo Mendes, até então leigo e podendo participar de nossa comunidade, está EXCOMUNGADO da mesma, sendo-lhe negados os sacramentos fornecidos pelos membros deste clero e a participação em qualquer atividade realizada em nosso meio, tornando-se uma Persona Non Grata para nós.
No mais, despeço-me dos senhores, rogando as bênçãos de Deus e, juntamente com a intercessão de São Miguel Arcanjo, para que nos proteja.
Dado em Roma no dia 09 de Março do Ano da Graça do Senhor de 2025.
+Lucas Cardeal Reys
Vice-Decano do Sacro Colégio Cardinalício
Cardeal Bispo de Velletri-Segni
Prefeito do Dicastério para a Justiça